DISCIPULADO BIBLICO DIVERSOS ASSUNTOS N.3
DISCIPULO E A TEMPERANÇA.
13 - Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
14 - Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15 - Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 - Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 - Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 - Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
Palavra Chave
Corpo: A estrutura física e material que, juntamente com a alma e o espírito, compõe o homem.
Como servos de Deus, temos a obrigação de cuidar muito bem do nosso corpo, pois ele é o templo do Espírito Santo. E, além disso, é desejo do Pai que desfrutemos de boa saúde física, mental e espiritual. O que não podemos concordar é com os exageros cometidos pela sociedade pós-moderna que cultua o "corpo" em busca de um ideal de beleza imposto pela mídia. Esse é o tema que iremos estudar nesta lição.
- SAÚDE OU CULTO AO CORPO
- Culto ao corpo.É óbvio que devemos cuidar do corpo, todavia, a sociedade moderna, influenciada pela mídia, vem cometendo excessos nessa área. O que temos visto é um verdadeiro "culto à boa forma física", onde os padrões estéticos ditados pelos meios de comunicação são cada vez mais altos e inatingíveis, levando milhares de pessoas às academias de ginásticas e às clínicas de cirurgias plásticas. Muitos, até mesmo crentes, na busca do corpo perfeito, deixam de comer ou se submetem às dietas da moda, sem orientação médica, prejudicando a saúde. Precisamos vigiar, pois sabemos que "o mundo jaz do Maligno" (1 Jo 5.19 - ARA).
- O dever de cuidar do corpo.Fomos criados para a glória de Deus (Is 43.7). Portanto, toda nossa essência deve ser conservada pura, santa e agradável a Deus (Rm 12.1,2). Controlar o estresse, fazer uma caminhada, manter uma dieta equilibrada é essencial para a saúde física e mental de qualquer ser humano. Muitos pastores se descuidam da saúde física em razão de estarem sobrecarregados com diversas atividades, compromissos ministeriais, estudo, trabalho, família etc. O resultado disso é a incidência cada vez maior de obreiros com problemas cardiovasculares. De acordo com os especialistas, a melhor maneira de prevenir as doenças do coração é reduzir a exposição aos fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol e vida sedentária. Cuidar do corpo é questão de bom senso.
- Buscando o equilíbrio.O cuidado excessivo com o físico faz com que muitos crentes negligenciem a vida espiritual (Mc 8.36,37). Jesus afirmou que somos o sal da terra, e o sal representa equilíbrio, harmonia, moderação. É claro que precisamos cuidar do corpo e da nossa aparência, mas, sem exageros. Não podemos nos deixar levar pelos padrões impostos pelo mundo. Devemos, sim, nos adequar aos modelos divinos a fim de que em tudo o Senhor seja glorificado (1 Pe 4.11).
- O TEMPLO DE DEUS
- Nosso corpo é santuário de Deus.A mordomia do corpo implica em reconhecer que o mesmo pertence ao Senhor, e, portanto, deve ser santo e agradável a Deus (Rm 12.1; 1 Co 6.20). Quando recebemos a Jesus Cristo como Salvador, mediante a fé, nosso corpo, outrora dominado pelo pecado, torna-se um santuário ou morada do Espírito Santo. Temos, então, a responsabilidade de mantermos esse santuário sempre arrumado, limpo e santo.
- Nosso corpo pertence a Deus.Muitos acham que têm o direito de fazer o que quiserem com seu corpo. Esses tais imaginam que isso é liberdade. Porém, na realidade, não passam de escravos de seus próprios desejos. Nosso corpo não nos pertence, pois fomos comprados por bom preço (1 Co 6.19,20). Seu corpo é propriedade do Senhor, por isso não viole os padrões de vida estabelecidos por Ele.
III. PECADOS CONTRA O CORPO
Pecar contra o corpo "é transgredir as leis que regem o funcionamento normal do corpo" (1 Jo 3.4). Vejamos alguns exemplos:
- Glutonaria.Atualmente muitas são as opções para se comer além dos limites: rodízios de carne, massas, self-service sem balança etc. A Palavra de Deus é incisiva contra o pecado de glutonaria (Lc 21.34; Gl 5.21; 1 Pe 4.3). O consumo exagerado de alimentos resulta em obesidade, um mal que está associado principalmente às doenças cardiovasculares. Muitos crentes em Jesus preocupam-se somente com o bem-estar da alma, esquecendo-se de que também precisam zelar pelo corpo através de uma alimentação equilibrada.
- Fornicação.Diz respeito à prática sexual entre pessoas solteiras. Trata-se de um pecado contra o corpo. É obra da carne (Gl 5.19; Ef 5.3). O solteiro que não teme a Deus não consegue dominar seus desejos. Mas, os autênticos servos do Senhor contam com a ajuda daquEle que habita em nós, o Espírito Santo (1 Co 6.20). Muitas são as conseqüências do pecado contra o corpo. Atualmente temos visto o crescente aumento do número de pessoas infectadas com o vírus HIV (vírus da AIDS) que pode ser facilmente contraído em relações sexuais. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2007 foram notificados no Brasil 474.273 casos de AIDS. A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Rm 3.23).
- Adultério.Diz respeito às relações sexuais de pessoas casadas com outras casadas ou solteiras. Deus abomina o adultério (Êx 20.14; Lv 18.20; Dt 5.18), pois contraria a lei natural do matrimônio e da monogamia. É uma atitude que entristece a Deus porque mostra que preferimos seguir nossos próprios desejos a nos colocarmos sob a direção do Espírito Santo. Jesus deixou claro que o adultério ocorre no coração, antes do ato (Mt 5.28).
- Prostituição.Diz respeito a todas as práticas sexuais pecaminosas, inclusive o homossexualismo (Dt 23.17; 1 Co 6.10,16; 1 Ts 4.3). O Diabo tem feito de tudo para levar o máximo de pessoas à perdição eterna. Infelizmente, muitos estão facilitando as coisas para ele: assistindo a filmes impróprios, acessando sites inconvenientes, lendo revistas pornográficas, e tantos outros vícios mundanos. Não dê lugar ao Diabo! (Ef 4.27; Pv 1.10; 5.1-23). Não contamine seu corpo e sua alma! A retidão diante do Senhor resulta em saúde física, mental e espiritual.
"Os pecados contra o corpo
- Pode o corpo pecar?Não! O corpo por si mesmo não tem poder algum. Porém, há uma lei que opera sob a força do pecado adâmico em todos os homens. Essa é a lei do pecado, que opera sobre os membros do corpo para pecar (Rm 6.6-23). Deus estabeleceu leis físicas para a mordomia do corpo. Essas leis físicas governam o universo e a vida física de cada pessoa. Porém, essas leis não governam isoladamente no corpo. Elas são regidas por leis superiores da alma e do espírito, e são denominadas de instintos naturais. Esses instintos são os impulsos naturais colocados pelo Criador no ser humano, capacitando-o para originar e preservar a vida natural. São os impulsos de alta preservação, de aquisição, de fome e sede, de procriação e de domínio ou posse.
- Que significa pecar contra o corpo?Significa transgredir as leis que regem o funcionamento normal (1 Jo 3.4). O pecado manifesta-se no corpo através das cinco faculdades (ou sentidos físicos): a visão, audição, olfato, paladar e tato. Essas faculdades do corpo são distintas umas das outras, e exercem funções sob comando da alma e do espírito. Nenhum desses sentidos possui poderes morais ou espirituais. Esses instintos se expressam mediante o poder da alma racional do homem [...]".(CABRAL, E. Mordomia cristã.RJ: CPAD, 2003, p.60.)
Não são poucos os servos de Deus que estão enfermos. Alguns sofrendo de doenças degenerativas, outros nem tanto. Muitos sofrem ao ver a corrupção de seu corpo. O clamor de certos aflitos semelha-se ao grito de dor e angústia de Paulo: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.24). Por mais que essa dor o aflija, não se desespere. Ainda que esta seja a tua oração diária, não desanime. Se já chegaste ao teu limite, e como Jó disseste: "Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem" (Jó 3.3), tranqüilize-se. Um novo corpo, celeste e incorruptível, o aguarda: "Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus" (2 Co 5.1). O teu fim é glorioso! Entenda que o teu gemido não é para ser despido deste tabernáculo, transitório e frágil, mas para ser "revestido, para que o mortal seja absorvido pela vida" (2 Co 5.4). Deus preparou um corpo glorioso para seus filhos!
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DISCIPULADO "CUIDADO COM A SAUDE E TEMPERANÇA'
CUIDADO COM A SAUDE E TEMPRANÇA
1 Coríntios 6.12-20.
12 - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
13 - Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
14 - Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15 - Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 - Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 - Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 - Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
Palavra Chave
Corpo: A estrutura física e material que, juntamente com a alma e o espírito, compõe o homem.
Como servos de Deus, temos a obrigação de cuidar muito bem do nosso corpo, pois ele é o templo do Espírito Santo. E, além disso, é desejo do Pai que desfrutemos de boa saúde física, mental e espiritual. O que não podemos concordar é com os exageros cometidos pela sociedade pós-moderna que cultua o "corpo" em busca de um ideal de beleza imposto pela mídia. Esse é o tema que iremos estudar nesta lição.
- SAÚDE OU CULTO AO CORPO
- Culto ao corpo.É óbvio que devemos cuidar do corpo, todavia, a sociedade moderna, influenciada pela mídia, vem cometendo excessos nessa área. O que temos visto é um verdadeiro "culto à boa forma física", onde os padrões estéticos ditados pelos meios de comunicação são cada vez mais altos e inatingíveis, levando milhares de pessoas às academias de ginásticas e às clínicas de cirurgias plásticas. Muitos, até mesmo crentes, na busca do corpo perfeito, deixam de comer ou se submetem às dietas da moda, sem orientação médica, prejudicando a saúde. Precisamos vigiar, pois sabemos que "o mundo jaz do Maligno" (1 Jo 5.19 - ARA).
- O dever de cuidar do corpo.Fomos criados para a glória de Deus (Is 43.7). Portanto, toda nossa essência deve ser conservada pura, santa e agradável a Deus (Rm 12.1,2). Controlar o estresse, fazer uma caminhada, manter uma dieta equilibrada é essencial para a saúde física e mental de qualquer ser humano. Muitos pastores se descuidam da saúde física em razão de estarem sobrecarregados com diversas atividades, compromissos ministeriais, estudo, trabalho, família etc. O resultado disso é a incidência cada vez maior de obreiros com problemas cardiovasculares. De acordo com os especialistas, a melhor maneira de prevenir as doenças do coração é reduzir a exposição aos fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol e vida sedentária. Cuidar do corpo é questão de bom senso.
- Buscando o equilíbrio.O cuidado excessivo com o físico faz com que muitos crentes negligenciem a vida espiritual (Mc 8.36,37). Jesus afirmou que somos o sal da terra, e o sal representa equilíbrio, harmonia, moderação. É claro que precisamos cuidar do corpo e da nossa aparência, mas, sem exageros. Não podemos nos deixar levar pelos padrões impostos pelo mundo. Devemos, sim, nos adequar aos modelos divinos a fim de que em tudo o Senhor seja glorificado (1 Pe 4.11).
- O TEMPLO DE DEUS
- Nosso corpo é santuário de Deus.A mordomia do corpo implica em reconhecer que o mesmo pertence ao Senhor, e, portanto, deve ser santo e agradável a Deus (Rm 12.1; 1 Co 6.20). Quando recebemos a Jesus Cristo como Salvador, mediante a fé, nosso corpo, outrora dominado pelo pecado, torna-se um santuário ou morada do Espírito Santo. Temos, então, a responsabilidade de mantermos esse santuário sempre arrumado, limpo e santo.
- Nosso corpo pertence a Deus.Muitos acham que têm o direito de fazer o que quiserem com seu corpo. Esses tais imaginam que isso é liberdade. Porém, na realidade, não passam de escravos de seus próprios desejos. Nosso corpo não nos pertence, pois fomos comprados por bom preço (1 Co 6.19,20). Seu corpo é propriedade do Senhor, por isso não viole os padrões de vida estabelecidos por Ele.
III. PECADOS CONTRA O CORPO
Pecar contra o corpo "é transgredir as leis que regem o funcionamento normal do corpo" (1 Jo 3.4). Vejamos alguns exemplos:
- Glutonaria.Atualmente muitas são as opções para se comer além dos limites: rodízios de carne, massas, self-service sem balança etc. A Palavra de Deus é incisiva contra o pecado de glutonaria (Lc 21.34; Gl 5.21; 1 Pe 4.3). O consumo exagerado de alimentos resulta em obesidade, um mal que está associado principalmente às doenças cardiovasculares. Muitos crentes em Jesus preocupam-se somente com o bem-estar da alma, esquecendo-se de que também precisam zelar pelo corpo através de uma alimentação equilibrada.
- Fornicação.Diz respeito à prática sexual entre pessoas solteiras. Trata-se de um pecado contra o corpo. É obra da carne (Gl 5.19; Ef 5.3). O solteiro que não teme a Deus não consegue dominar seus desejos. Mas, os autênticos servos do Senhor contam com a ajuda daquEle que habita em nós, o Espírito Santo (1 Co 6.20). Muitas são as conseqüências do pecado contra o corpo. Atualmente temos visto o crescente aumento do número de pessoas infectadas com o vírus HIV (vírus da AIDS) que pode ser facilmente contraído em relações sexuais. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2007 foram notificados no Brasil 474.273 casos de AIDS. A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Rm 3.23).
- Adultério.Diz respeito às relações sexuais de pessoas casadas com outras casadas ou solteiras. Deus abomina o adultério (Êx 20.14; Lv 18.20; Dt 5.18), pois contraria a lei natural do matrimônio e da monogamia. É uma atitude que entristece a Deus porque mostra que preferimos seguir nossos próprios desejos a nos colocarmos sob a direção do Espírito Santo. Jesus deixou claro que o adultério ocorre no coração, antes do ato (Mt 5.28).
- Prostituição.Diz respeito a todas as práticas sexuais pecaminosas, inclusive o homossexualismo (Dt 23.17; 1 Co 6.10,16; 1 Ts 4.3). O Diabo tem feito de tudo para levar o máximo de pessoas à perdição eterna. Infelizmente, muitos estão facilitando as coisas para ele: assistindo a filmes impróprios, acessando sites inconvenientes, lendo revistas pornográficas, e tantos outros vícios mundanos. Não dê lugar ao Diabo! (Ef 4.27; Pv 1.10; 5.1-23). Não contamine seu corpo e sua alma! A retidão diante do Senhor resulta em saúde física, mental e espiritual.
"Os pecados contra o corpo
- Pode o corpo pecar?Não! O corpo por si mesmo não tem poder algum. Porém, há uma lei que opera sob a força do pecado adâmico em todos os homens. Essa é a lei do pecado, que opera sobre os membros do corpo para pecar (Rm 6.6-23). Deus estabeleceu leis físicas para a mordomia do corpo. Essas leis físicas governam o universo e a vida física de cada pessoa. Porém, essas leis não governam isoladamente no corpo. Elas são regidas por leis superiores da alma e do espírito, e são denominadas de instintos naturais. Esses instintos são os impulsos naturais colocados pelo Criador no ser humano, capacitando-o para originar e preservar a vida natural. São os impulsos de alta preservação, de aquisição, de fome e sede, de procriação e de domínio ou posse.
- Que significa pecar contra o corpo?Significa transgredir as leis que regem o funcionamento normal (1 Jo 3.4). O pecado manifesta-se no corpo através das cinco faculdades (ou sentidos físicos): a visão, audição, olfato, paladar e tato. Essas faculdades do corpo são distintas umas das outras, e exercem funções sob comando da alma e do espírito. Nenhum desses sentidos possui poderes morais ou espirituais. Esses instintos se expressam mediante o poder da alma racional do homem [...]".(CABRAL, E. Mordomia cristã.RJ: CPAD, 2003, p.60.)
O PERIGO DA APOSTASIA
Jeremias 2.1-7,12,13.
1 - E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
2 - Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava.
3 - Então, Israel era santidade para o SENHOR e era as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o SENHOR.
4 - Ouvi a palavra do SENHOR, ó casa de Jacó e todas as famílias da casa de Israel.
5 - Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos?
6 - E não disseram: Onde está o SENHOR, que nos fez subir da terra do Egito? Que nos guiou através do deserto, por uma terra de ermos e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra em que ninguém transitava, e na qual não morava homem algum.
7 - E eu vos introduzi numa terra fértil, para comerdes o seu fruto e o seu bem; mas, quando nela entrastes, contaminastes a minha terra e da minha herança fizestes uma abominação.
12 - Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o SENHOR.
13 - Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.
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Palavra Chave
Apostasia: Do gr. apostásis, afastamento, abandono premeditado e consciente da fé cristã.
Não obstante as reprimendas e protestos de Jeremias, os judeus continuavam a viver como se Deus não existisse. Escarneciam eles do Senhor, alegando que Ele não faz bem, nem mal. Do rei ao mais humilde dos súditos, achavam-se todos indiferentes ao Eterno e à sua Palavra. Em consequência de sua apostasia, seriam eles exilados de sua terra e passariam a viver insuportáveis provações. A advertência do profeta era não somente clara, mas explícita. Os judeus, porém, teimavam em seus pecados.
Será que não estamos incorrendo no mesmo erro?
Estamos nós vivendo como se Deus não existisse? Não terá chegado o momento de buscarmos um avivamento real e abrangente? Um avivamento que nos constranja a voltar à manjedoura, ao Calvário e ao cenáculo?
Neste domingo, veremos como o profeta repreendeu a apostasia que, irradiando-se de Jerusalém, contaminou a todos os filhos de Israel que viviam em Judá.
- O QUE É A APOSTASIA
- Definição.O termo apostasia é proveniente do vocábulo grego apostásis, que significa afastamento. É o abandono consciente e premeditado da fé que nos foi revelada por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo (1 Tm 4.1). É o desvio que conduz à morte espiritual.
- A apostasia de Israel.Constituiu-se esta, de um lado, no abandono do Único e Verdadeiro Deus, conforme revelado na Lei e nos Escritos Sagrados; e, do outro, no apego aos ídolos e aos costumes dos povos vizinhos.
- UM BRADO CONTRA A APOSTASIA
Deus convocou Jeremias a fim de que bradasse contra a rebeldia da casa de Judá. Era a sua missão exortar o rei à obediência; conclamar os sacerdotes à santificação; desestimular os falsos profetas e alertar o povo quanto à desgraça que se avizinhava de suas fronteiras. A ordem do Senhor era mais do que explícita: “Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor” (Jr 2.1,2). O profeta Jeremias haveria de:
- Falar em nome do Senhor.Falaria ele em nome do Único e Verdadeiro Deus. Todo o Israel deveria reconhecer que Jeremias era, de fato, um autêntico profeta de Deus e não um mero crítico social. Como temos pregado a Palavra de Deus? Em nosso nome? Ou no nome de Cristo Jesus? À semelhança de Paulo, estejamos preparados a fim de expor com ousadia e integridade todo o conselho de Deus (At 20.7). Somente assim, teremos condições de erradicar a apostasia que ameaça a pureza da Igreja.
- Ser autêntico e não politicamente correto.Este é o mal que atinge muitos pregadores: a síndrome do politicamente correto. Sacrificam a genuinidade do Evangelho no altar de interesses efêmeros e abomináveis. Jeremias, porém, fora chamado para ser autêntico. Tendo como único compromisso a proclamação da Palavra de Deus, ousou exortar o rei, os nobres e o povo.
Assumamos nossa posição como homens de Deus. Preguemos corajosamente a sua Palavra, ainda que isto venha a custar-nos a própria vida.
- Anunciar ao povo a tragédia que os rondava.Do rei ao mais insignificante dos súditos, achavam todos que, apesar de seus muitos e grosseiros pecados, jamais seriam castigados pelo Senhor. Não eram israelitas? Não lhes pertenciam os pactos? Não estava o Santo Templo em sua terra? Por que seriam eles castigados por Deus? Jeremias, contudo, adverte-os: tal impunidade era ilusória. Se não se arrependessem, muito sofreriam sob o látego babilônico.
Temos falado a verdade à nossa geração? Ou a vimos iludindo com falácias e ilusões? Se não lhe falarmos de conformidade com a Palavra de Deus jamais veremos a alva (Is 8.20).
III. EM QUE CONSISTIA A APOSTASIA DE ISRAEL
Os filhos de Judá rebelaram-se contra o Senhor, esqueceram-se de todas as suas benignidades e voltaram-se para os ídolos. Na linguagem profética, equivalia isso a um divórcio entre a virgem filha de Sião e Jeová. Vejamos, pois, em que consistia a apostasia dos israelitas.
- O afastamento de Jeová.De posse da Terra das Promissões, foram os filhos de Israel afastando-se de Deus e apegando-se aos ídolos das nações vizinhas. Diante da apostasia de seu povo, pergunta-lhes o Senhor: “Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos?” (Jr 2.5).
Que indagação pesarosa! Se Israel lhe era a possessão peculiar, e se do Senhor recebera tantas bênçãos, por que se desviou de seu Redentor? E, você, querido irmão? Por que deixou os caminhos do Senhor indo atrás de coisas vãs? Que mal fez-lhe Ele? Volte agora mesmo ao primeiro amor.
- O esquecimento de Jeová.Os filhos de Israel não mais perguntavam por Jeová. Era como se o Todo-Poderoso, que os tirara com mão forte do Egito, não mais lhes representasse coisa alguma. Eles imaginavam que poderiam viver sem o seu Redentor (Jr 2.8). Será que o mesmo não acontece conosco? É hora de nos lembrarmos do primeiro amor! Se o crente não mais se importa com Deus, como poderá subsistir neste mundo de lutas e provações?
- O desprezo pelas coisas divinas.Estas palavras não parecem ter sido escritas para a cristandade de nossos dias: “Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum proveito?” (Jr 2.11).
Se os filhos de Israel trocaram a glória de Deus pelos ídolos vãos, quantos de nós não estamos a trocar a simplicidade do Evangelho por teologias e modismos abomináveis que só trazem confusão e miséria espiritual. Urge voltarmos às origens do avivamento autenticamente pentecostal.
CONCLUSÃO
Os filhos de Judá caíram na apostasia. Desviaram-se do Senhor, correndo atrás de coisas efêmeras. A Palavra de Deus alerta-nos: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1).
Zelemos pela sã doutrina. E que nada nos desvie de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em breve virá Ele buscar a sua Igreja. Se não estivermos preparados, como subsistiremos nesse grande dia?
A Impudência de Judá
“A transgressão irrestrita acaba levando a um estado de impudência (falta de vergonha), onde o indivíduo é incapaz de se importar. Isso agora pode ser visto em relação ao destino de Judá. Embora apanhado em seu pecado como um ladrão e envergonhado por causa de sua conduta, seus reis [...], príncipes [...] e os seus profetas continuaram praticando a prostituição espiritual. Eles dizem ao pedaço de madeira (uma árvore ou ídolo de madeira): Tu és meu pai; e à pedra (ídolo): Tu me geraste. Eles desdenhosamente viraram as costas para o Senhor, a fim de fazerem o que bem lhes apraz; no entanto, quando aparece a dificuldade, sem o menor constrangimento voltam-se novamente para o Senhor e clamam por sua ajuda. Isso revela a completa irracionalidade do pecado, e Deus os repreende: Onde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? Que se levantem, se te podem livrar. Não havia falta desses deuses, porque cada cidade tinha pelo menos um deus. Quando o castigo continuava, eles se voltavam na sua miséria e reclamavam contra Deus, como se não tivessem cometido nenhum pecado e tivessem todo o direito de esperar sua ajuda.
Apesar do fato de Deus permitir o sofrimento para afastá-los do seu pecado, eles não aprenderam da sua experiência. Eles não aceitaram a correção, mas mataram os verdadeiros profetas com a espada, na sua loucura em servir outros deuses”.
(Comentário Bíblico Beacon. Vol. 4: Isaías a Daniel. RJ: CPAD, 2005, pp. 268-69)
- A Escatologia de Jeremias - “Nos capítulos 2—29, Jeremias previu a chegada de Nabucodonosor, a conquista de Judá, a destruição de Jerusalém e a deportação do povo para a Babilônia. Nos capítulos 30—33, ele previu uma era futura, quando Deus reverteria a sorte de Israel / Judá. Ao fim dos setenta anos, Deus destruiria a Babilônia (25.11-14) e reconduziria os exilados à Terra Prometida” (29.10-14) (LAHAYE, Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. RJ: CPAD, 2008, p.189).
- Apostasia - “A apostasia deve ser diferenciada da ignorância ou da falta de conhecimento, bem como da heresia, que é um conhecimento errado (2 Tm 2.25,26). Os homens podem ser salvos da ignorância, mas não da apostasia. Ela é caracterizada por uma rejeição deliberada da divindade de Cristo (1 Jo 2.22,23; Judas 4) e sua morte expiatória” (Fp 3.18) (Dicionário Bíblico Wycliff. 1.ed. RJ: CPAD, 2006, p.161).
- Cisternas quebradas (2.13) - “A invenção de cisternas rebocadas, no subsolo, permitia ao povo do Antigo Testamento viver em áreas montanhosas, onde o índice pluviométrico era pequeno. Jeremias usa desse exemplo familiar para mostrar a tolice da idolatria de Judá. Era o mesmo que manter constante fluxo de água para o interior do deserto, na tentativa de armazená-la em cisternas com fissuras, incapazes, portanto, de reter a água e, por conseguinte, de sustentar a vida” (RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ: CPAD, 2005, p.450).
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... DISCIPULADO "TEMOS CONSOLO NA AFLIÇÃO'
TEMOS CONSOLO NA AFLIÇÃO
2 Coríntios 1.1-7.
1 - Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
2 - graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
3 - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
4 - que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
5 - Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
6 - Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.
7 - E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.
INTERAÇÃO
Atualmente muitos servos de Deus, influenciados pela Teologia da Prosperidade, acreditam que os crentes fiéis não podem experimentar aflições ou tribulações. A lição desta semana possibilitará a oportunidade de explicar aos alunos que o crente fiel também sofre infortúnios; Paulo é um exemplo. A Segunda Carta aos Coríntios mostra que ele enfrentou oposição, perseguição e experimentou grande sofrimento. Todavia, o Deus que o comissionou não o deixou sozinho, mas esteve ao seu lado em todo o tempo. Permita que Deus traga consolo ao seu coração a fim de que possa consolar seus alunos ou outras pessoas que porventura estejam também enfrentando dificuldades.
Palavra Chave
Consolação: Do grego paraklēsis; alívio, lenitivo, conforto.
A Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita quase um ano depois da primeira carta, e contém a apologética mais uniforme da autoridade apostólica de Paulo. O apóstolo achava-se contristado por causa da oposição que lhe moviam os falsos irmãos. Afinal, aquela igreja era fruto do seu trabalho missionário (1 Co 4.14,15; 2 Co 10.13,14). A carta também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso da morte e ressurreição do crente (2 Co 5.1-10). Neste texto, o apóstolo expõe o seu coração; revela, de forma vívida, os sentimentos que envolviam sua alma e sua fé. Ele confronta as calúnias e a deslealdade dos falsos irmãos, refutando suas atitudes carnais; bem como enfrenta os falsos apóstolos, que tinham por objetivo corromper a verdade do evangelho de Cristo, a qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação.
- UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA (1.1,2)
- Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1).O apóstolo dos gentios, como de praxe, inicia o texto com o seu primeiro nome, Paulo, seguindo uma forma predominante na época em que aparecia o nome do autor, o nome do destinatário e, finalmente, a saudação. Em seguida, Paulo destaca o seu apostolado, através do seu poderoso e frutífero ministério no seio da igreja, como alguém que fora chamado e autorizado a ser portador do evangelho pelo próprio Jesus (At 9.15). Já no versículo primeiro ele enfatiza o fato de o seu apostolado ser um chamamento divino (v.1). Nesta sua saudação à igreja de Corinto, Paulo inclui Timóteo, que cooperava com ele em suas atividades missionárias. Timóteo, um jovem obreiro, foi um companheiro leal de Paulo durante todo o seu ministério (At 16.1-3; 17.14,15; 1 Co 4.17). No texto de Atos 18.5 vemos que Timóteo e Silas foram enviados a Corinto para servir a igreja. Posteriormente, Paulo enviou o jovem pastor de Éfeso a Corinto (1 Co 4.17; 16.10). A despeito dos problemas que essa igreja possuía, é digno de menção a forma utilizada por Paulo ao dirigir esta sua nova carta a Corinto:
- a) “À igreja de Deus que está em Corinto” (v.1).Apesar dos falatórios dos rebeldes da igreja de Corinto contra o apóstolo, ele tratou a igreja como um todo, como parte da Igreja universal. Por isso, a denomina “igreja de Deus”. Não havia templos construídos naqueles primeiros tempos do cristianismo; a igreja reunia-se em casas particulares ou ao ar livre. Note que Paulo não está se dirigindo a uma casa, mas “à igreja de Deus que está em Corinto”.
- b) “[...] Todos os santos que estão em toda a Acaia” (v.1).Os romanos haviam dividido a Grécia em duas grandes províncias; ao sul, Acaia e, ao norte, Macedônia. Corinto era a capital da Acaia ao sul, onde residia o procônsul romano (At 18.12).
O apóstolo acrescenta à sua saudação um apêndice tipicamente neotestamentário: “os santos que estão em toda a Acaia”. Os crentes são tratados como “santos” porque, independentemente da sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de Deus, a Igreja.
- O apostolado paulino e a vontade de Deus (1.1).Àqueles rebeldes que incitavam os cristãos de Corinto contra seu apostolado, Paulo não receou identificar-se como tal, porque esse título não resultou de uma autoatribuição ou autonomeação, mas foi-lhe outorgado pela vontade de Deus, que sabia quem era Paulo e, por meio de sua soberania, o chamou e o comissionou para essa obra. No autêntico e bíblico ministério cristão, só há lugar para os que são chamados literalmente pelo Senhor. Paulo explica seu apostolado da parte de Jesus Cristo usando a expressão “pela vontade de Deus”, justamente para enfatizar a origem de sua vocação e de sua posição de apóstolo (Gl 1.15).
- Sua saudação especial (v.2).O apóstolo utiliza a palavra “paz”, típica nas saudações dos judeus (hb. shālôm), e a acrescenta à graça que é charis, em grego. A “graça” é a demonstração do favor soberano de Deus mediante o ato salvífico de Jesus no Calvário. Essa graça especial promoveu a paz que não havia entre Deus e o homem (Rm 5.1; Ef 2.14-17). Por isso, a Igreja é o conjunto universal de judeus e gentios, redimidos pelo sangue de Jesus, onde não pode haver discriminação alguma. Graça e paz são dádivas, tanto do Pai como do Filho.
Para os rebeldes que incitavam os cristãos de Corinto contra o apostolado de Paulo, ele não receou identificar-se como tal, porque esse título não resultou de uma autonomeação, mas foi-lhe outorgado pela vontade de Deus e, portanto, está diretamente relacionado à soberania do Eterno, que sabia quem era Paulo e, por isso, o chamou e o comissionou para essa obra.
- AFLIÇÃO E CONSOLO (1.3-7)
- Paulo, sua fé e gratidão.A seguir, o apóstolo agradece a Deus usando a seguinte expressão: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. Tal forma de expressar-se fala de sua gratidão a Deus e também comunica uma riqueza doutrinária. Deus é aqui revelado como "o Pai das misericórdias", indicando que esse Deus Todo-Poderoso é aquEle que nos perdoa. Suas misericórdias são expressões do seu caráter justo e santo, que pune o erro, mas se compadece do pecador arrependido (Sl 103.13-18).
- O consolo divino e o consolo comunitário.Deus Pai não é apenas um Deus que se compadece de nós em nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu Espírito (At 9.31), pois é o "Deus de toda consolação" (2 Co 1.3). A força da palavra "consolação" (gr. paraklēsis), neste versículo, está no termo grego paraklētos("advogado", "consolador"), utilizado no Novo Testamento em relação à Pessoa do Espírito Santo como “o outro consolador”, prometido por Jesus antes de ascender aos céus (Jo 14.16; 16.13,14).
No versículo 4, Paulo dá testemunho do consolo divino, afirmando que Deus “nos consola em toda a nossa tribulação”, em uma clara referência às suas várias lutas vividas naqueles dias ante as perseguições e calúnias que sofrera.
Na sequência, o apóstolo esclarece que o consolo que recebemos de Deus, em meio aos sofrimentos, serve de bênçãos para nós mesmos e para os outros, uma vez que aprendemos a lidar com as circunstâncias e nos tornamos canais de consolo divino para os outros. Na verdade, a Bíblia fala-nos aqui da responsabilidade do crente em relação aos seus irmãos em Cristo, quando enfrentam tribulações, lutas, sofrimentos e dificuldades.
- A aflição na experiência cristã (vv.5,6).Aflição é uma palavra bíblica que anula o falso conceito da Teologia da Prosperidade, segundo a qual o crente santo e fiel não passa por dificuldades (Jo 16.33). Os sofrimentos e provações que enfrentamos produzem perseverança e esperança (Rm 5.3,4). As aflições são inevitáveis em nossa vida, porém, o consolo divino - bem como o apoio dos nossos irmãos - vem como um rio caudaloso trazendo refrigério e descanso.Deus Pai não é apenas um Deus que se compadece de nós em nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu Espírito, pois é o “Deus de toda a consolação”.
III. AMARGURA E LIBERTAÇÃO (1.8-11)
- Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.8).O apóstolo passou por uma tribulação esmagadora na Ásia; talvez em Éfeso, a capital da província (At 19.22-28). Nenhum servo de Deus está livre dessas experiências. Ameaças de morte não faltaram em todo o ministério paulino. O que chama a atenção no texto é que a aflição sofrida foi tão forte que Paulo a considerou algo superioras suas forças. A despeito da tenacidade desse homem, sua estrutura emocional era humana e limitada, e ele parecia não encontrar saída para escapar ao problema. Entretanto, Paulo entendeu que essa era uma prova em que ele deveria confiar, não em suas próprias forças, mas em Deus que “ressuscita os mortos” (v.9).
- Paulo confia em Deus para sua libertação (v.10).O texto diz: “o qual nos livrou de tão grande morte e livrará; em quem esperamos que também nos livrará ainda”. A expressão “tão grande morte” indica que o seu fim parecia-lhe inevitável, mas Deus o livrara. A experiência dava-lhe consolo e ânimo para, em todas as situações, crer e esperar em um Deus que é também o nosso Pai amoroso.
- Paulo confiou em Deus e foi liberto (v.11).O apóstolo agradece a Deus pelo livramento e apela à igreja de Corinto que ore e interceda pelos seus ministros. Assim, ela também terá motivos para glorificar ao Senhor pelo livramento que dará aos seus servos. Não existem limites para o poder da oração intercessória em nome de Jesus.
“A palavra Thlipsis, traduzida como ‘tribulação’ e ‘aflição’, é frequentemente usada no Novo Testamento para descrever intensa aflição espiritual e emocional, causada por pressões externas ou internas. Todo ser humano que vive ou que já viveu é/foi vulnerável, pois nenhum de nós pode exercer controle sobre as circunstâncias da vida.
Esta realidade é expressa mais fortemente na palavra usada na passagem sobre sofrimento, pathema. Na cultura grega, esta raiz expressa a visão comum de que a humanidade é afligida, forçada a suportar experiências além do controle humano, que também causam grande angústia física e mental. Basicamente, a raiz é usada para sofrimento e aflição. Em primeiro lugar, Paulo sente que Deus é a fonte do consolo ou do encorajamento.
Em segundo lugar, tais pressões ensinaram a Paulo uma lição vital. Ele precisa confiar em Deus, não em si mesmo e em sua capacidade. Assim, ao invés de permitir que as pressões o levem a desistir, Paulo olha na frente com ‘esperança’ (1.10). Esta palavra, ‘esperança’ (elpizo) é utilizada 70 vezes nas epístolas do NT, onde sempre representa a expectativa em relação a algo bom. Se pensarmos apenas no presente, e nas dificuldades sob as quais vivemos, poderemos ficar presos a desespero permanente. Porém, Paulo nos lembra que devemos pensar no amanhã com grande expectativa e confiar em Deus”.
(RICHARDS L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2007, p.370)
“A Consolação Através de Cristo (1.3-7)
Uma atitude típica de Paulo (cf. Rm 15.1-7; 1 Co 1.18-31; 4.9,10; Fp 2.5-11), e particularmente característica dessa carta é o intercâmbio entre as experiências opostas em Cristo. Aqui existe um intercâmbio entre a consolação e a aflição, que está permeando as palavras de ação de graças de Paulo. O pensamento que une estes dois opostos são as aflições de Cristo, pois Paulo está descrevendo seus próprios sofrimentos em relação aos sofrimentos do nosso Senhor.
Aquele a quem o apóstolo louva como ‘o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo’, ele também experimentou como Pai das misericórdias (Sl 103.12) e o Deus de toda consolação. A continuidade usada por Paulo para enfatizar essa repetição invertida de Deus e Pai está na essência do seu conceito de Divindade. O Pai das misericórdias, como o Deus de toda consolação, consola Paulo e, dessa forma, permite que ele console os outros. Ele é o ‘Deus e Pai’ daquele cujas aflições... são abundantes em nós (5). O Pai é o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo (3). A consequência de Jesus ter se tornado verdadeiramente humano (Jo 1.14; Hb 2.14) foi que se tornou necessário que Ele vivesse em completa dependência de Deus quanto à sua força espiritual (Mc 15.34). Deus é o Pai de Jesus Cristo, pois Jesus também era o divino Filho, que vivia em perfeita obediência ao seu Pai (Jo 5.30). A chave para a perspectiva de Paulo é a verdadeira obediência de Deus como homem, até mesmo para sofrer e morrer pela humanidade (Fp 2.8; Hb 5.8).
Porque as aflições de Paulo estão tão essencialmente relacionadas aos sofrimentos de Cristo, que a sua consolação sobeja por meio de Cristo (5) para os coríntios. O pensamento de Paulo foi bem expresso pela tradução de Phillips. ‘Na verdade, a experiência mostra que quanto mais participantes do sofrimento de Cristo, mais seremos capazes de dar esse encorajamento’. Dessa forma, tanto as aflições como as consolações de Paulo foram por amor aos coríntios (4.15; 12.15), cujos sofrimentos são iguais aos seus. Assim como eles participam dos sofrimentos — que representam a porção de Paulo como servo de Cristo — eles serão capazes de compartilhar, na mesma medida, a consolação que encontra a sua fonte em Cristo. Esta consolação, como Filson interpreta, ‘é mais do que uma consolação na tristeza ou na provação, ela inclui o encorajamento e implica dom divino da força para enfrentar e vencer as crises da vida’”.
(Comentário Bíblico Beacon. Volume 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 2005, pp.405-6)
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DISCIPULADO "O QUE´E ORAÇÃO'/
O QUE É ORAÇÃO ?
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1 Crônicas 16.8,10-17; João 15.16.
1 Crônicas 16
8 - Louvai ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos entre os povos os seus feitos.
10 - Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o SENHOR.
11 - Buscai ao SENHOR e a sua força; buscai a sua face continuamente.
12 - Lembrai-vos das suas maravilhas que tem feito, dos seus prodígios, e dos juízos da sua boca.
13 - Vós, semente de Israel, seus servos, vós, filhos de Jacó, seus eleitos.
14 - Ele é o SENHOR, nosso Deus; em toda a terra estão os seus juízos.
15 - Lembrai-vos perpetua-mente do seu concerto e da palavra que prescreveu para mil gerações;
16 - do concerto que fez com Abraão e do seu juramento a Isaque;
17 - o qual também a Jacó ratificou por estatuto, e a Israel por concerto eterno.
João 15
16 - Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Palavra Chave
Oração: [Do lat. orationem]. “É o meio que Deus proveu ao homem a fim de que este viesse a estabelecer um relacionamento de comunhão contínua com Ele.”
A oração é o meio que Deus proveu ao homem, a fim de que este viesse a estabelecer um relacionamento de comunhão contínua com Ele. Tanto mais o cristão ora com fé em Deus, mais desenvolve sua comunhão e submissão com o seu Criador, Pai, Senhor, Intercessor e Conselheiro, manifestando, assim, o senhorio de Cristo Jesus em sua vida, por amor e devoção. Quando isso ocorre, o homem passa a ter sua vida espiritual e emocional estáveis, e sua perspectiva e objetivos naturalmente mudam. A oração quando associada à obediência dos preceitos das Santas Escrituras e à vigilância espiritual é também um meio de vitória sobre o pecado (cf. Mc 11.24-26; Mt 26.41).
- A QUEM ORAR E QUANDO ORAR?
- Devemos orar a Deus.São muitos os textos bíblicos que lembram, ensinam, advertem e estimulam o homem a buscar a Deus, em oração em todo o tempo (Dt 4.29,30; 1 Cr 16.4; Sl 119.2; Jr 29.1 3; Ef 6.18). A Bíblia ensina que devemos orar somente a Deus e a ninguém mais, pois não há nenhum outro deus além do nosso, que possa ouvir e responder às nossas orações. Aliás, a Palavra de Deus condena a adoração e a oração a qualquer outro ser que não seja o Deus Eterno, Criador, Sustentador do universo e Redentor da humanidade (Êx 20.3; Dt 6.4; Is 44.8-20). Tudo isso, já representa um bom e grande motivo para o crente orar (Fm v.4; Lc 2.37,38).
- Quando tudo está bem.Não há dúvida de que devemos orar em todo tempo e em qualquer circunstância (Ef 6.18; 1 Tm 2.1-3; Sl 118.5). Jesus ensinou essa verdade dando seu exemplo aos discípulos (Mc 6.45-48; Lc 22.39-46). Entretanto, parece que descuidamos da prática da oração quando as coisas estão indo bem. Ainda que tudo pareça tranquilo, o crente deve estar vigilante, consciente de suas fragilidades e na presença do Senhor, em constante oração, pois, entre as muitas bênçãos da oração, destaca-se o fato de que ela preserva-nos do mal (Mt 26.41). Sansão, por exemplo, não é alguém para ser imitado (Jz 14-16). Ele só clamava ao Senhor quando estava em grandes apuros (Jz 15.18; 16.28). Para muitos, a oração só deve ser feita quando alguém se acha enfermo, desempregado, sofrendo algum tipo de problema no seu trabalho, quando seus bens são subtraídos ou quando desaparece um membro da família e coisas semelhantes acontecem. Atitudes como essas privam o crente das bênçãos divinas através da oração preventiva (Mt 26.36; Lc 21.36; Rm 15.30,31).
- No dia da angústia e da adversidade.O verdadeiro discípulo do Senhor enfrenta nesta vida, lutas, provas e aflições, e Jesus mesmo afirmou que não seria diferente (Jo 16.33). Os discípulos, inclusive, eram conscientes desse fato (1 Pe 4.12-16; Rm 5.3). O apóstolo Paulo dá-nos a receita bíblica para vencermos no dia da adversidade: perseverar na oração (Rm 12.12). A comunhão com o Senhor, cultivada através da oração, muda no crente sua visão acerca das coisas que o cercam. Os problemas e as circunstâncias contrárias não abatem a sua fé em Deus e a sua confiança firme de que Ele é poderoso para que, caso não o livre, o fará, da situação problemática, vencedor ou tornará o mal em bem (Rm 8.28; Gn 50.20). Nossa oração deve ser para que o Senhor nos abra os olhos, para que possamos ver o invisível e assim, pela fé descansar nEle, sabendo que todas as coisas estão sob seu domínio.
- COMO ORAR?
- Com reverência.Todo crente deve saber que não se pode chegar à presença de Deus sem reverência, sem fé, e sem santo temor. Quando o homem foi criado, Deus já era adorado e reverenciado pelos anjos. A reverência para com Deus é um princípio bíblico (Sl 96.9; 132.7; Mt 4.10; 1 Tm 1.17). Todo o relacionamento do homem com o Senhor deve levar em consideração a reverência que lhe é devida, inclusive não somente na oração, mas também no seu serviço (Hb 12.28). Considerando que o Senhor é Deus, Ele próprio espera esse tipo de atitude do homem (Ec 3.14). Orar a Deus com fé, reverência e temor é falar com Ele pelo novo e vivo caminho provido por Jesus (Hb 10.20-22) e ajudado pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27).
- Com fé e humildade.É uma contradição um crente entrar na presença de Deus em oração, duvidando do seu poder, da sua graça e das suas promessas. De um crente se espera entrar na presença de Deus crendo que Ele é poderoso para fazer tudo, muito mais, além daquilo que pedimos ou pensamos, pelo seu poder que opera em nós, a nossa fé (Ef 3.20; Tg 1.6). Deve o crente reconhecer a sua insignificância em si mesmo, suas tendências, suas fragilidades, necessidades e estar disposto a confessar seus pecados e deixá-los, e buscar fazer a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a sua vida (Lc 18.13,14; Rm 12.1,2).
- Priorizando o Reino de Deus e seus valores eternos.De todo o cristão espera-se que quando se encontrar no altar do Senhor em oração, dê prioridade ao Reino de Deus e aos valores eternos que o constitui (Lc 11.2; Mt 6.19-21). Primeiro, porque isso deve fazer parte do caráter cristão; segundo, porque com esta atitude aquelas coisas essenciais que foram pronunciadas por Jesus Cristo serão acrescentadas à sua vida (Mt 6.33).
III. ONDE ORAR E POR QUEM ORAR?
- O lugar da oração.É uma necessidade o crente ter um lugar próprio e adequado para fazer as suas orações devocionais diárias (Mt 6.6; Mc 1.35; At 10.9). O homem que assim faz é tido como bem-aventurado (Pv 8.34,35). O crente também precisa sempre estar na casa do Pai para a oração congregacional, considerando o que disse o próprio Deus a respeito (quando da consagração do Templo construído por Salomão): “Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” (2 Cr 7.15). Próximo do momento de sua crucificação, Jesus entrou no Templo e, repreendendo os vendilhões que ali estavam, referiu-se ao texto de Isaías 56.7: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13). O Espírito Santo desceu no cenáculo onde estavam os discípulos em oração há dias. Foi assim que a Igreja teve o seu início (At 1.12-14). Os crentes do primeiro século oravam juntos regularmente no Templo (At 3.1).
No altar da oração devemos ter em mente ao menos três propósitos: adorar a Deus, agradecer-lhe e pedir algo para nós ou para outrem (intercessão). Ao pedir, o crente deve:
- a) Orar por si próprio.Ninguém melhor do que o próprio crente para conhecer as suas necessidades espirituais, sociais, afetivas, familiares, econômicas e físicas. Há necessidades que, por sua natureza e estratégias espirituais, não podem ser do conhecimento de mais ninguém, devendo o crente, orar ao Senhor no seu íntimo.
- b) Pelos amigos.Nem todo crente se comporta como Jó, que estando sob severo sofrimento e com necessidades múltiplas, dedicava um tempo em suas orações para orar pelos seus amigos (Jó 42.10).
- c) Orar pelos inimigos.Esta é uma tarefa que demanda muito amor, renúncia, e propósito de agradar a Deus, obedecer a sua Palavra e dominar seu próprio coração (Mt 5.44; Rm 12.14). Nesse aspecto Jesus também deixou o seu exemplo (Lc 23.34; 1 Pe 2.23).
- Orar pela igreja de Deus.O profeta Samuel orou pelo povo de Deus (1 Sm 7.5-14). Em o Novo Testamento, vemos em Paulo um intercessor exemplar à medida que ora pelas diferentes igrejas, apresentando as suas necessidades específicas (Fp 1.1-7,9; Rm 1.8-12; Ef 1.16).
- Orar por todos os homens e pelas autoridades constituídas (1 Tm 2.1,2).A vida de oração torna o crente sensível às necessidades dos que lhe rodeiam e dos que estão distantes, sejam eles conhecidos ou não e em qualquer esfera social, como, por exemplo, o profeta Eliseu (2 Rs 4.12-36).
Objetivos da oração
“[...] Todos já nos sentimos impulsionados a orar com mais intensidade nos momentos de decisão e de angústias; não podemos viver distanciados da presença divina.
- Buscar a presença de Deus.‘Quando tu disseste: Buscai o meu rosto, o meu coração te disse a ti: O teu rosto Senhor, buscarei’ (Sl 27.8). Seja nos primeiros alvores do dia, seja nas últimas trevas da noite, o salmista jamais deixava de ouvir o chamado de Deus para contemplar-lhe a face. Tem você suspirado pelo Senhor? Ou já não consegue ouvi-LO? O sorriso de Deus é tudo o que você precisa para vencer as insídias humanas.
- Agradecê-lo pelos imerecidos favores.Se nos limitarmos às petições, nossa oração jamais nos enlevará ao coração do Pai. Mas se, em tudo, lhe dermos graças, até mesmo pelas tribulações que nos sitiam a alma, haveremos de ser, a cada manhã, surpreendidos pelos cuidados divinos. J. Blanchard é mui categórico: ‘nenhum homem pode orar biblicamente, se orar egoisticamente’.
- Interceder pelo avanço do Reino de Deus.Na Oração Dominical, insta-nos o Senhor Jesus a orar: ‘Venha teu Reino’ (Mt 6.10). No Antigo Testamento, os judeus rogavam a Deus que jamais permitisse que suas possessões viessem a cair em mãos gentias. Basta ler o Salmo 136 para se enternecer com o cuidado dos israelitas por sua herança espiritual e territorial”.
(ANDRADE, C. As Disciplinas da vida Cristã. Como alcançar a verdadeira espiritualidade. RJ: CPAD, 2008, pp.36-8)
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fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net