ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 2 -
Revista da Editora Betel
Tema: A parábola das dez virgens e a necessidade de vigilância
14 de Abril de 2013
TEXTO ÁUREO
"As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo”. Mt 25.3
VERDADE APLICADA
Sem a vigilância e a santificação os cristãos se tornam vulneráveis e despreparados para se encontrar com Cristo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mt 25.2 - E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
Mt 25.3 - As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
Mt 25.4 - Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
Mt 25.8 - E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
Mt 25.9 - Mas as prudentes responderam , dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
Mt 25.10 - E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
INTRODUÇÃO
A parábola das dez virgens é a continuação de uma série de mensagens escatológicas sobre a expectativa do retorno de Cristo a esse mundo. Também aponta para a necessidade de estarem prontos os cristãos para esse dia, pois na hora da vinda de Cristo, serão revelados quais crentes estarão preparados para o encontro com o Senhor nos ares. Por isso, todos os cristãos devem constantemente examinar sua vida de peregrinação, tendo em vista que o dia e a hora do retorno triunfal de Cristo ninguém sabe, senão o Pai celestial.
1. A vigilância dos cristãos
A parábola não é dirigida a quem nunca se preparou, mas àqueles que não se prepararam o suficiente. Não foram vigilantes nas disciplinas espirituais. Deixaram acabar o azeite na jornada rumo ao Noivo. A responsabilidade é individual, não há divisão de azeite, não se empresta e não se vende. O azeite é intransferível (Mt 25.9). Enquanto o noivo estava indo para a casa da noiva, a fim de trazê-la para a sua casa; as moças ficavam esperando à porta da casa do pai dele, onde seria realizada a festa do casamento. Mas o azeite acabou. Deixaram de vigiar a quantidade de azeite em suas lamparinas e ficaram de fora da festa.
1.1. Vigilância e a santidade
A vigilância é um dos sustentáculos na vida cristã (Mt 25.13; 26.41; lPe5.8). Pois ela aponta para uma vida de santificação. A santificação é tão fundamental na vida cristã, que sem ela ninguém jamais verá o Senhor (Hb 12.14). Ser santo implica em ser distinto, separado, para um relacionamento com Deus. Por isso, pecamos se procedemos de modo contrário à santidade que devemos manter, quando utilizamos a mente, o corpo ou as posses de maneira diferente a vontade de nosso Senhor. No entanto, é preciso aprender que se o crente depender apenas de seus esforços para santificar-se, fatalmente falhará (Rm 8.2,3; 7.14,22,23). Deve se lembrar de que a lei do instinto domina, mesmo depois de ficar convencido do erro. Por isso, é determinante a assistência do Espírito (Ef 5.18).
1.2. O azeite representa a presença do Espírito Santo
O azeite, nessa parábola, representa a presença constante do Espírito Santo na vida do cristão. Ele garante uma vida de iluminação permanente. Ele representa o passaporte para a entrada das virgens no casamento. O Espírito Santo é o agente da santificação, pois há no cristão, duas naturezas: a carnal, que continua mantendo seus interesses, e a que é promovida pelo Espírito. Mesmo após a conversão, trava-se uma feroz batalha no coração do crente, entre a carne e o Espírito (G1 5.17). Por isso, quando cedemos às tentações, realizamos as obras da carne, mas, se permanecemos iluminados pelo Espírito, somos aperfeiçoados no temor do Senhor (2Co 7.1).
1.3. Vigilância, mas com muito azeite
Paulo disse: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). Para ser cheio do Espírito, é necessário purificação de todas as coisas que entristece ou apaga o Espírito (Ef 4.30). Quem alimenta o próprio ego, certamente ficará vazio de Deus. Deus resiste ao soberbo (lPe 5.5). A comunhão com o mundo e a participação do crente nos prazeres efêmeros impede a atuação do Espírito Santo (2Co 6.14-7.1). E preciso prudência na maneira de andar (Ef 5.15). O incoerente, pelo prazer de alguns minutos, perde tudo que vale a pena possuir, mas o sábio procura se sacrificar por valores eternos.
2. As aparências podem enganar
A vida de aparências é uma vida vazia. Em todos os aspectos, não faz sentido representar uma pessoa que não existe. As moças da parábola eram parecidas, mas diferentes em seu caráter. Um grupo delas tinha a prudência a seu favor, enquanto que as outras eram insensatas. A vida cristã é impactante pela sua autenticidade, e não pela hipocrisia. Dissimular os verdadeiros sentimentos, camuflar o caráter só causará escândalos contra o evangelho. E determinará o futuro condenatório para o hipócrita (Lc 11.44).
2.1. Todas as moças eram virgens
Virgem como sinal de pureza, ou seja, a Igreja de Cristo, sem mancha e sem mácula (Ef 5.27). Paulo diz: “Porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2Co 11.2). Dentro das igrejas, todos parecem virgens, mas alguns vivem em namoro com as coisas mundanas, amando o mundo, o presente século com os seus prazeres, participando da igreja e do mundo como se fosse normal (l Jo 2.15-17). Que comunhão têm os dois? (2Co 6.14).
2.2. Todas as moças tinham lâmpadas
Possuir dons espirituais, talentos, ministérios não qualifica as pessoas para o encontro com o Noivo. Tudo isso é para servir à igreja enquanto estivermos aqui na terra. Não adianta ter a lâmpada que simboliza a Palavra e não ser praticante e, sim, ouvinte esquecido (Tg 1.22-27). Não podemos ser trapos embrulhados em papel de presente nem uma bela lâmpada faltando azeite.
2.3. Todas as moças estavam esperando o noivo
A grande diferença entre elas era internamente, azeite dentro da vasilha. Não basta esperar o noivo sem se preparar, escondendo a real situação diante de Deus e não se preocupando com a própria vida interior. Muitos esperam o Noivo, mas as coisas temporais, efêmeras e passageiras ainda os fascinam. Carregar a Bíblia, ir à igreja, entregar os dízimos, cumprimentar com saudação cristã, estar em cima do púlpito e até pastorear igreja não garante sucesso na chegada do Noivo (Mt 7.21-23). O importante é conservar a vida no altar e ter intimidade e comunhão com o Senhor.
3. A vida pessoal e o trabalho executado
A preocupação não está no trabalho desenvolvido, pois muitos servem incansavelmente, fazem muitas obras, dedicam-se de corpo e alma, mas a vida pessoal não condiz com aquilo que fazem. O trabalho eclesiástico não substitui a preparação da vida de integridade diante de Deus.
3.1. Esta parábola diz de arrebatamento e não de galardão
As obras só servem para quem já estiver salvo, só quem for salvo chegará ao Tribunal de Cristo para receber a recompensa (2Co 5.10). A chamada é para o arrebatamento, para receber o passaporte para a festa de casamento. A passagem para as bodas precisa estar carimbada com o azeite da preparação. O convite está formulado só não sabemos o dia nem a hora (Mt 24.36).
3.2. Esta parábola diz quando a punição será feita
A revelação de quem é quem só será feita quando se ouvir: “Aí vem o esposo” (Mt 25.6). O grande problema é que, após a chamada, não haverá tempo para se preparar. Mas Ele respondeu em verdade vos digo que não vos conheço (Mt 25.12). Servir a Deus tanto tempo e ter a porta fechada em sua frente será grande surpresa e decepção. Muitos dirão naquele dia: “Fiz isto no teu Nome. Senhor”, e receberão a resposta: “Nunca vos conheci" (Mt 7.21-23). Mas o que perseverar fiel até o fim será salvo (Mt 10.22; 24.13).
3.3. Esta parábola diz que ainda há tempo de adquirir azeite
Hoje é dia oportuno, a chamada está feita, a porta ainda está aberta, o vendedor é o Senhor Jesus, Ele ainda oferece: “Vinde e comprai-o sem dinheiro e sem preço” (Is 55.1). Depois que a porta da graça se fechar, não adiantará bater, chorar ou espernear, esta é a única porta que não se abrirá mais. Portanto vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir (Mt 25.13).
CONCLUSÃO
“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que vindo de improviso, não vos ache dormindo. E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai!” (Mc 13.35-37). “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27).
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 3 - Revista da Editora Betel
AULA EM 21 DE ABRIL DE 2013 – LIÇÃO 3
(Revista: EDITORA BETEL)
Tema: “OS CUIDADOS COM A FAMÍLIA E O MINISTÉRIO CRISTÃO”
TEXTO ÁUREO
“Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?” lTm 3.5
VERDADE APLICADA
O trabalho cristão não pode ferir os valores da família. A mulher ou o homem que deixa sua casa em desordem e sai fazendo a “obra de Deus” não colherá os frutos da edificação.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1Tm 3.1 - Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
1Tm 3.2 - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de um a mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
1Tm 3.3 - não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
1Tm 3.4 - que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
1Tm 3.5 - (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?);
1Tm 3.6 - não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
1Tm 3.7 - Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.
INTRODUÇÃO:
A primeira instituição criada por Deus foi a família para dar estrutura a humanidade como uma sociedade organizada. Sem dúvida fomos criados por Deus para ter comunhão com Ele, mas Deus também nos criou para sermos criaturas sociais. Gênesis 2.18 diz: “... não é bom que o homem esteja só...” O homem depende um do outro. A família é a base de todos os relacionamentos para o ser humano. Nela aprendemos a interação pessoal, formulamos as ideias sobre os limites até onde podemos ou devemos ir, a língua, os costumes, os padrões sociais; enfim, tudo o que é necessário para viver, sobreviver, agir e reagir, nós aprendemos na estrutura da família.
1. CUIDADOS COM A FAMÍLIA
O cristão casado deve desenvolver um papel fundamental diante de Deus, como instrumento de honra para conduzir a família constituída ao ideal planejado por Ele. Há responsabilidades que devem ser repartidas entre os cônjuges como: liderança, exemplos para os filhos e a sociedade e o cultivo do amor entre ambos. Sem dúvidas o mais importante deste é o amor, pois sem o amor verdadeiro não é praticável a vida a dois.
1.1 As responsabilidades do marido
Nas Escrituras sempre há exemplos de que o homem sempre foi o protetor, provedor e líder da família. Podemos encontrar isso bem claro na vida de Josué. Como líder da nação que entrou na terra prometida, tomou uma decisão firme e correta diante da comunidade de Israel quando disse: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Js 24.15). Conclui-se então, que o plano de Deus para a família cristã é que o pai além de ser protetor e provedor, exerça liderança no seio da família (Ef 5.23-28).
1.2 As responsabilidades da esposa
Uma das responsabilidades da mulher é submeter-se ao marido (Ef 5.23-28). No entanto, não se deve confundir submissão com autoritarismo masculino. É preciso entender que a diferença entre os sexos é real e natural não somente na área física, mas em outras áreas, como na área das emoções. Não há razões para haver conflitos sobre quem é superior ou quem é inferior, pois cada um deve dar o que tem e, assim, os dois vão se tornar “um”, não somente uma só carne, mas um em tudo. O que falta a um, o outro complementará. Elas também devem possuir outras qualificações, como sérias e confiáveis; não devem ser faladeiras, mas sóbrias e fiéis em tudo (I Tm 3.11).
1.3 A responsabilidade de serem exemplos
Além de liderar, prover e proteger a sua família, o homem da casa precisa ser exemplo de sabedoria. Ensinando com o diálogo, de forma didática e moderada, mas nunca esquecendo o poder do exemplo pessoal. Não adianta bons discursos diante dos familiares se não há consonância com o que se fala (Tg 3.2). As palavras só chegam até onde a vida exemplar as projeta. Palavras sem exemplos são como barcos a velas sem vento, para nada servem. A mulher casada em submissão, também ensina como os filhos podem ser obedientes a Deus. A mãe tem oportunidades de mostrar e ensinar o amor verdadeiro pelas suas atitudes, porque o amor demonstrado é mais fácil de aprender do que o amor falado.
2. CONSIDERAÇÕES NA VIDA DOS FILHOS
Os filhos são herança do Senhor, são a recompensa dos pais na relação conjugal (Sl 127.3). Eles são sempre apontados de forma positiva nas Escrituras, notadamente no ministério público de Jesus Cristo. Eles são destacados proeminentemente como capital espiritual e econômico do povo de Deus, uma verdadeira recompensa da parte de Deus, que nos ensina que os filhos são bens ativos e não dívidas. No entanto, o padrão dos filhos numa família cristã, é seguir o que foi estabelecido pelos pais.
2.1 A obediência, o respeito e a honra dos filhos para com os pais
Paulo diz aos filhos que façam o que seus pais mandarem, pois ele entende que esse é um dever cristão (Ef 6.1), ressaltando o que diz as Escrituras no Antigo Testamento: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolongue os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Ex 20.12). É muito provável que o relacionamento entre as pessoas da mesma família seja uma amostra da relação com Deus. Se o membro (filho) de uma família não consegue ter o mínimo de obediência aos seus pais dificilmente terá um comportamento honroso em outro lugar. Deus criou a família para que aprendêssemos com ela, pois só assim teríamos um campo de experiência.
2.2 A santidade como estilo de vida
A juventude precisa aprender que não há doutrinas diferentes para os filhos e pais. A Escritura é direcionada para todas as pessoas que já tenham entendimento sobre o certo e o errado. Pois a orientação bíblica é para que todos vivam conforme a imagem de Cristo (Rm 8.29; Cl 3.8-17). Isso não quer dizer que os seguidores de Jesus Cristo não se depararão com diversas tentações (Mt 4.1-11). Na verdade as tentações são difíceis de resistir e, com certeza, sem a ajuda inigualável do poderoso Espírito Santo morando no cristão, será impossível alguma vitória. A vida, a semelhança de Cristo, é uma vida de pureza e santidade.
2.3 Lares que ainda não são cristãos
Existem lares que infelizmente nem todos são cristãos. Com isso para muitas pessoas o viver a vida evangélica na família não é nada fácil. Mas a única decisão inteligente a tomar diante de tal situação está em ser sempre fiel a Deus na sua própria vida. Colocando em pratica todas as disciplinas espirituais aprendidas nos estudos bíblicos realizados nos templos ou fora deles. Uma vida de vigilância, de paciência, através de um viver cristão autêntico. O Senhor conhece bem os nossos problemas, nossas lutas e decepções. Ele não prometeu tirar de nosso viver diário a eles, mas prometeu dar sabedoria aqueles que o pedem, para que possam viver triunfantemente através das dificuldades (Rm 5.1-5: Tg 1.2-4: Rm 8.26-39: Fl 4.13).
3. CUIDADOS COM O MINISTÉRIO CRISTÃO
Há muitos ministérios na igreja, mas o de liderança é o de maior exigência. A vida do obreiro não pode ser conduzida de qualquer maneira. Suas responsabilidades e obrigações, quando bem sucedidas, influenciam positivamente na historia dos membros do corpo de Cristo. Se alguém tem o desejo de ser líder episcopal, que seja, mas há algumas condições: 1- precisa ter boa reputação; 2- ser fiel a esposa; 3- se de fácil relacionamento com os membros e não membros; 4- deve possuir entendimento no que diz; 5-não pode ser controlado por bebida forte; 6- ter autoridade sem autoritarismo; 7- ser generoso; 8- não ser ganancioso; 9- ser bom administrador; 10- deve ter atenção especial aos filhos, para que tenham respeito deles, pois quem não controla a família não terá condições reais de conduzir o rebanho de Deus; 11- não pode ser novo convertido, para que não caia no laço do diabo; e, 12- finalmente, ter bom testemunho dos de fora do Reino.
3.1 Lideranças na casa de Deus
Quem não sabe governar sua casa, como cuidará da igreja de Deus? (1Tm 3.5). Muitos pregadores, missionários (as) e cantores (as) itinerantes têm destruído os seus casamentos por passar a maior parte do tempo fora de casa, longe de seus conjugues e ainda sendo tentados por pessoas do sexo oposto e praticando defraudação sexual, contrariando 1Coríntios 7.5. A desculpa é que estão fazendo a obra de Deus, mas estão sendo negligentes com a sua própria família. Quem descuida da sua casa é um insensato. Paulo trás a casa da pessoa para dentro da igreja e compara as duas entre si
3.2 Se alguém não cuida dos seus familiares negou a fé.
Principalmente, das da sua família, é considerado pior do que o do incrédulo (1Tm 5.8). Paulo compara os que não cuidam bem da família como sendo piores que os descrentes. Negou tudo quanto o cristianismo defende, pois a fé exige obras e frutos. Quem descuida dos seus; deixa faltar o essencial até para a sobrevivência não da dignidade e atenção especial a sua família é um insensato. Alguns estão largando suas famílias, seus casamentos, divorciando-se por qualquer coisa sem observar Mateus 19.1-9; Romanos 7.1-3 e 1Coríntios 7.2-5,10,11; permanecendo como se nada tivesse acontecido. Como esse cristão irá aconselhar na área matrimonial se o seu estiver falido ou confrontando a Palavra de Deus? Nenhum sucesso ministerial cobre o insucesso no lar.
3.3 O maior testemunho vem de dentro do próprio lar
O maior testemunho que um cristão pode ter é o que vem de dentro da sua própria casa (Pv 31.11,23, 28-29). Há em muitas famílias pouca ou nenhuma educação sobre esse assunto. Quando falta educação sobra ignorância; quando falta diálogo sobra estupidez; quando falta respeito sobra indignidade. O bom testemunho de um dos cônjuges a respeito do outro e dos filhos sobre os pais são as coisas mais lindas que um cristão pode obter.
CONCLUSÃO
A lição de hoje foi para confrontar e aproveitar a oportunidade de ministrar às famílias que por falta de vigilância, têm abandonado o sacerdócio do lar, identificando as pequenas coisas que edificam ou destroem as famílias. Que cada um possa fazer a sua parte como instrumentos de honra para conduzir a família constituída ao ideal planejado.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 4 - Revista da Editora Betel
PRECISAMOS COMBATER O PECADO DA AVAREZA
28 de Abril de 2013
Texto Áureo
“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. 1 Tm 6.10
Verdade Aplicada
Os insensatos derrubam os celeiros, constroem outros maiores, mas se esquecem de cuidar da própria alma.
Textos de Referência
Lc 12.15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância do que possui.
Lc 12.19 E direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
Lc 12.20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
1 Tm 6.9 Mas os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
1 Tm 6.10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
INTRODUÇÃO
O pecado da avareza é basicamente composto de duas ideias: procurar obcecadamente o que não se tem, e preservar, a todo custo, aquilo que possui. Ela é também considerada um vício, que tem escravizado uma boa parte da sociedade no mundo. No entanto é preciso dizer que obter as coisas, ou desejá-las simplesmente, não há problemas. O pecado está no desejo pelas possessões temporais sem controle, que passa a ser idolatria, ou seja, quando a confiança nas dádivas de Deus, substitui a confiança no próprio Deus.
1. O PECADO DA AVAREZA
A pessoa que é possuída pelo pecado da avareza tem em seu alvo maior a posse, a autoridade, o domínio e o controle. A avareza se torna, na pessoa, uma espécie de edema espiritual, impulsionando o avaro a uma sede insaciável de ter. Quanto mais o indivíduo procura acabar com sua sede, mais ela aumenta. Esses homens e mulheres dominados por esse pecado, são essencialmente tristes, pois muitas vezes possuem casas abarrotadas de mobílias, enfartadas de objetos preciosos, mas sem moradores que possam aproveitar como companhia. Na verdade, o avarento é o causador de sua própria miséria.
1.1 O avarento e seus bens
Jesus disse que a vida de um homem não pode se restringir à quantidade de bens que ele possui (Lc 12.15). A teologia moderna diz que riqueza é sinônimo de bênção de Deus na vida da pessoa e pobreza é o mesmo que maldição. A verdadeira doutrina da prosperidade são os dízimos e as ofertas com fidelidade ao Senhor. Quem faz esta semeadura atendendo ao que diz Malaquias 3.10 e outros textos bíblicos pode esperar bênçãos do Senhor. Tiago diz que Deus escolheu os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que O adoram (Tg 2.5-6).
1.2 Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei para lá
Jó disse que não tem como levar nada daqui (Jó 1.21). “Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele” (1Tm 6.7). No caixão, não existe gavetas para levar ouro ou outros bens. O que se leva desta vida é a vida que se leva. Para que tanto orgulho e desprezo pelas pessoas mais pobres? Pobreza não é defeito nem tira a dignidade das pessoas. Jesus disse que os pobres sempre estariam presentes entre os discípulos (Mt 26.11). Os bens conquistados e registrados em nossos nomes nos dão apenas conforto provisório, pois somos apenas “mordomos”, e nada é nosso, e, após a morte, passam-se as riquezas para outros administrarem. Os bens vão passando de mão em mão, nada é permanente.
1.3 A felicidade e o dinheiro
Com ou sem o dinheiro, precisamos estar convictos da nossa felicidade (salvação) e viver intensamente para o Senhor, pois a felicidade não está na riqueza que se possui. Paulo escrevendo a Timóteo diz: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis, que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna” (1Tm 6.3-10, 17-19).
2. O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS MALES
Nessa cobiça, alguns se desviaram da fé (1Tm 6.10). A atenção demasiada ao dinheiro tira a visão divina do crente, quanto mais formos atraídos pelo dinheiro, mais distantes vamos ficando de Deus. Os nossos pensamentos não podem estar concentrados o tempo todo em ganhar dinheiro e obter lucros financeiros. Não podemos deixar a avareza crescer e a fome insaciável por riquezas dominar nossas vidas, tornando-nos escravos. O que ama o dinheiro nunca se fartará dele (Ec 5.10).
2.1 Os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço
Os que almejam a riqueza caem também em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e perdição (1Tm 6.9). A vontade de ficar rico escraviza os desejos e leva a pessoa a vender coisas ilicitas, subir na vida prejudicando outros, vender o próprio corpo, matar membro da família por causa de herança, participar de tramoias, subornos e lavagem de dinheiro, sonegar impostos, superfaturar produtos e fraudar a concorrência pública. Até o dízimo é retido por quem ama demais o dinheiro. Muitos deixam de honrar e preservar o próprio nome; colocam suas dignidades em jogo para obter vantagens financeiras (Pv 22.1).
2.2 Onde estiver o vosso tesouro aí estará também o vosso coração
O coração não pode estar alienado aos tesouros (Lc 12.34). O jovem rico colocou o seu coração na riqueza, mesmo “guardando” os mandamentos de Deus. Após Jesus lhe pedir para vender o que tinha e repartir com os pobres, ele ficou triste, porque era muito rico (Lc 18.22-23). A riqueza em si não é má, mas por o coração no dinheiro e deixar o Reino de Deus em segundo plano é atitude condenada por Deus. Muitos preferem as riquezas a manter uma vida consagrada e de comunhão com o Senhor. Confiar no dinheiro é um grande engano, apegar-se a ele uma ilusão.
2.3 O dinheiro atrai coisas boas, mas também coisas ruins.
Quantas pessoas estão escravizadas, porque o dinheiro as fascinou e fê-las envolver-se com coisas ilícitas! O que tem muito dinheiro e o que corre atrás dele precisam ter muito cuidado, pois as tentações são enormes nesta área. No meio eclesiástico, muitos têm maculado os seus ministérios, manchado seus nomes e perdido as suas dignidades por colocar o dinheiro como alvo em suas vidas.
3. DEVEMOS AJUNTAR TESOUROS AONDE O LADRÃO NÃO CHEGA
O melhor lugar para guardar dinheiro é onde a traça não consome (Lc 12.33). O homem parece insaciável por natureza, quanto mais tem mais quer. Não é correto ser preguiçoso, pois todos precisam sobreviver do suor dos seus rostos, mas também não precisam ser gananciosos para ajuntar tesouros nesta vida a ponto de impedir o verdadeiro relacionamento com Deus. As melhores riquezas são aquelas que depositamos nos céus, não as passageiras que podem ser roubadas a qualquer momento.
3.1 O dinheiro conseguido de forma desonesta atrai maldição
Quem planta desonestidade colherá frutos da mesma natureza da semente, pois a lei da semeadura não falha. Nunca se viu pessoas viverem felizes por conseguirem dinheiro de procedência duvidosa. Até um troco recebido a mais deverá ser devolvido ao seu dono. Pessoas que enganam e passam os outros para trás não ficarão impunes. Tiago diz que o salário dos trabalhadores retido com fraude está clamando, enquanto os patrões vivem deliciosamente. Mas as riquezas deles estão apodrecidas e as vestes comidas de traça (Tg 5.1-6).
3.2 O dinheiro adquirido de forma lícita não deve ser usado de forma ilícita.
Quem tem dinheiro não deve menosprezar os que não tem nem deve ser avarento ou orgulhoso, pouco ainda deve se omitir de ajudar os necessitados; não deve usá-lo na prostituição, nas bebidas alcoólicas, no fumo, nas drogas, nos jogos de azar, nem na vaidade excessiva. Não se deve gastar dinheiro com aquilo que não é pão, isto é, fora da vontade de Deus (Is 55.2). Não seja esbanjador, seja econômico.
3.3 Quem confia na riqueza tem dificuldade para entrar no Reino dos Céus
Jesus alertou que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus, porque a maioria deles é muito apegada ao dinheiro que possui e confia nas suas posses, são avarentos, egoístas e orgulhosos. Mas, quando a morte chega, ela não distingue o pobre do rico, mas leva todos. A riqueza não é capaz de deixar o rico para semente. Preste atenção: tudo ficará aqui! (Lc 18.24-25). O materialismo está evidente até no meio cristão, o dinheiro tem falado mais alto, as pessoas valem pelo que têm e não pelo que são. Estes é o pensamento humano.
CONCLUSÃO
Paulo declara, em Filipenses 4.12-13, que aprendeu a passar necessidade e também a ter em abundância. Todos os momentos por que passou, aprendeu tanto a ter fatura, como a ter fome, tanto a ter abundancia, como a padecer necessidade. “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” diz o apóstolo, no versículo 13. Diferentemente, muitos estão mais preocupados com o dia de amanhã do que em relacionar com Deus, o Dono da prata e do ouro.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 5 - Revista da Editora Betel
AS AUTORIDADES SÃO CONSTITUÍDAS POR DEUS
Data: 05 de Maio de 2013.
Texto Áureo
"E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé." 2 Tm 3.8
Textos de Referência
Rm 13.1,2
2 Tm 3.8
Hb 13.17
INTRODUÇÃO
A autoridade eclesiástica visa ao benefício da igreja em sua organização e disciplina. Deus instituiu as lideranças pastorais para cuidar do seu rebanho enquanto peregrinam fielmente aqui na terra. Orar por essas lideranças é dever do povo de Deus; apoiá-los é de total responsabilidade da igreja, enquanto eles estiverem no caminho do Senhor; ajudá-los é a nossa maneira carinhosa de dizer-lhes: muito obrigado, e entendermos o quanto é fundamental para a divulgação e expansão do Reino de Deus.
1. QUEM RESISTE À AUTORIDADE RESISTE À ORDENAÇÃO DE DEUS.
“E os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação” (Rm 13.1-7). A autoridade foi dada por Deus para ordenação, controle e respeito na sociedade como um todo. Toda instituição precisa ter liderança, porque evita que todos mandem, que a desordem se instale e a instituição vire bagunça.
1.1 A insubmissão é uma afronta.
Passar por cima de uma autoridade, querer comandá-la, tomar adianteira, retirar seu cajado, resolver situações que não estejam na sua alçada e, sim, na do líder, tudo isso desonra e afronta à autoridade constituída. Deus só lhe honra se você for submisso a Ele e às autoridades outorgadas (Lc 10.16). Não respeitar os que presidem ou atropelar a hierarquia depõe contra os princípios de uma sociedade moderna e ordeira. Querer depor o titular para ficar no seu lugar, além de ser covardia é uma grande ofensa. Não queira confrontar as autoridades, fique no seu lugar e seja abençoado por Deus, espere sua vez.
1.2 A rebelião é uma maldição.
Rebelar-se contra a autoridade representativa de Deus ou resistir a ela é resistir ao próprio Deus (Lc 10.16; Rm 13.2). Quem ofende uma autoridade delegada por Deus não ficará impune (1 Sm 26.9). Quando as pessoas não aceitam a autoridade, menosprezam qualquer governo (2 Pe 2.10). Corá, Datã, Abirão e os 250 líderes se rebelaram contra Moisés. Qual foi o resultado? A terra abriu sua boca e os engoliu vivos na frente de toda a congregação (Nm 16.30-33). Cuidado! Não corra o risco e não brinque com este tipo de maldição.
1.3 A insensatez dos resistentes será manifesta a todos.
Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez, como também aconteceu a Janes e Jambres (2 Tm 3.9). Quer perder a posição que conquistou ao longo dos anos? Fale mal dos seus líderes! Quer se dar mal? “Passe o carro na frente dos bois”. O que você pode fazer para ajudar, em vez de murmurar? “Você expõe claramente o seu caráter quando fala sobre o caráter dos outros”. Pense nisso! Quando descubro as falhas dos meus líderes e fico investindo nelas provo sou menor do que os pequenos. Qualquer comentário maldoso que se faça contra outra pessoa é suficiente para revelar que está fora da direção de Deus.
2. OBEDECEI A VOSSOS PASTORES E SUJEITAI-VOS A ELES.
Obedecer aos pastores é mandamento bíblico e isso não deve ser contestado, porque eles velam pelas almas como aqueles que hão de dar conta delas (Hb 13.17). As lideranças eclesiásticas são autoridades espirituais dadas por Deus, não as despreze, não as enfrente. No entanto, isso não quer dizer que a liderança em forma de ditadura é ensinada nas Escrituras como padrão a ser seguido (3 Jo 9,10), mas a deferência pelas autoridades, pela ordem e disciplina na igreja de Cristo são amplamente ensinadas no Novo Testamento.
2.1 A obediência é uma semeadura.
Se você não obedece aos seus superiores, quando estiver liderando, os seus liderados também não o obedecerão, mesmo que você esteja ocupando a mais simples posição de liderança. A obediência é o sólido fundamento para que possamos resistir às tempestades da vida. Quem não obedece às autoridades superiores constituídas colherá como fruto de seu erro a desobediência de seus liderados. Cuidado! Isso é regra e a cobrança dói!
2.2 A obediência por causa da consciência.
Não por força ou coação, a obediência deverá ser por livre e espontânea vontade e sem pressão por causa da consciência. A obediência forçada não produz resultado satisfatório. Precisamos obedecer às autoridades voluntária e conscientemente por respeitar as leis que nos regem. A obediência se fortalece na ausência do superior, não só quando ele estiver por perto (Fp 2.12); nem apenas quando estiver olhando, só para agradá-lo (Ef 6.6).
2.3 Obedecer é melhor do que sacrificar.
Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à sua Palavra? Eis que obedecer é melhor do que o sacrificar e o atender melhor é do que a gordura de carneiros (1 Sm 15.22). Muitos querem fazer história sem supervisão, sem obediência aos superiores e acabam registrando a história da rebeldia. Querem fazer o que pensam achando que, por realizar e sacrificar, terão mais recompensa do que por prestar obediência.
3. RECONHEÇAM OS QUE PRESIDEM SOBRE VÓS NO SENHOR.
“Agora vos rogamos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam. Tratai-os com grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós” (1 Ts 5.12-13). Por que as ovelhas devem estimar seus pastores? Por causa do trabalho! Os líderes precisam de apoio, estimulo e amizade dos liderados; carecem, também, de reconhecimento pelo que fazem, pelas noites mal dormidas, lágrimas derramadas e as preocupações com o rebanho. Muitas vezes são incompreendidos por uns e rejeitados por outros. Você que tem o Espírito de Deus em sua vida abençoe seu pastor, ele é seu líder espiritual.
3.1 Tratai-os com grande estima e amor.
Precisamos entender que nem todas as decisões tomadas pelas autoridades serão aceitas e compreendidas na sua totalidade, mas mesmo que não compreendamos ou não aceitamos, se faz necessário honrar os líderes superiores nos momentos de divergências. O amor deverá suplantar as diferenças e reconhecer as limitações e fragilidades de todos os seres humanos, inclusive dos pastores.
3.2 Tende paz entre vós.
Viver em paz com os líderes é uma necessidade, mesmo que Deus já tenha rejeitado. Davi nos dá uma grande lição. O reinado de Saul já estava decadente. Deus já havia rejeitado Saul, Davi já era escolhido e ungido por Deus, mas não enfrentou o rei, suportou, não criou confusão, esperou o tempo passar para não tomar a decisão precipitada. Viver em paz é esperar Deus agir. Quem toca nos ungidos do Senhor será castigado (1 Cr 16.22). Não se devem devorar uns aos outros (Gl 5.15), mas amar cordialmente uns aos outros com amor fraternal preferindo em honra uns aos outros (Rm 12.9-10; 1 Co 10.24; Fp 2.1-8); com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Ef 4.1-3).
3.3 As más autoridades terão que prestar contas da sua administração a Deus.
Não se preocupe com as autoridades desonestas, relapsas, negligentes, corruptas, imorais, maldosas e arrogantes, pois Deus tratará com elas. Haverá mais severidade para quem O representa (Lc 12.48; Tg 3.1-4). A responsabilidade de um líder espiritual vai além do que pensamos, pois ele prestará contas das ovelhas colocadas sob seu pastoreio (Hb 13.17a). Deus diz: “A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornaste a trazer e a perdida não buscastes, mas dominais sobre elas com rigor e dureza... Eu requererei as minhas ovelhas das suas mãos” (Ez 34.1-10,16).
CONCLUSÃO
Quem não concorda e briga, discute, desafia, murmura, fala mal dos superiores do próprio ministério deveria procurar um lugar onde servisse a Deus com alegria, não é bom adorar a Deus descontente. Precisamos tirar todos os impedimentos de ir para o céu, porque ficar do jeito que está é duvidoso. Os que não concordam com nada devem mostrar dignidade, ser coerentes e entregar as chaves.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 6 - Revista Editora Betel
Tema: HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE
12 de Maio de 2013
TEXTO ÁUREO
"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa" Ef 6.2
VERDADE PRÁTICA
Os filhos devem se comportar de tal maneira que levem os seus pais a se sentirem felizes pelos filhos que têm.
INTRODUÇÃO
Há muito tempo, o relacionamento entre pais e filhos têm sido um dos dramas da sociedade. Mas nunca, na história, houve tanta possibilidade de mudanças. Muitos debates, literaturas e palestras por vários canais de informação, têm sido disponibilizados para que aconteça uma transformação nos lares, no entanto, a cada dia que passa, mais notícias negativas e estarrecedoras têm chegado até nós. Filhos que não valorizam e se rebelam contra a figura paterna e materna, e por isso vivem uma vida fora do alcance das bênçãos de Deus. Escrevendo uma história medíocre de sua própria vida. Mas há princípios nas Escrituras que se forem resgatados, veremos mudanças em todo contexto da sociedade. Vamos começar:
1. DEVERES DOS FILHOS.
Os deveres dos filhos passam pela obediência, pela honra, pela proteção aos pais, principalmente quando estes chegam à idade mais avançada. Neste contexto de ajuda aos pais, o filho tem o dever de diminuir os sacrifícios dos pais na sua própria educação e criação, nem que seja por gratidão. Os filhos também devem ser estudiosos, trabalhadores, respeitadores, humildes e disciplinados. O filho inteligente não espera sofrer consequências para saber que não obedeceu aos seus pais, aos quais, possivelmente, estavam certos.
1.1 Obedecer aos pais.
Os filhos precisam obedecer aos pais e nunca desprezá-los para não atrair maldição para suas vidas. É preciso obedecer de forma espontânea e consciente e não esperar coação ou força, mas seguir o exemplo que Jesus deixou pela obediência a José e Maria (Lc 2.51) e ao Pai celestial em tudo (Jo 6.38; Fp 2.5-8). Muitos filhos não sabem por que sofrem, mas é fácil descobrir: quebraram mandamentos bíblicos e perderam o privilégio de ser abençoados. A Palavra de Deus diz: “Vós, filhos, sede obedientes aos vossos pais no Senhor, porque isto é justo” (Ef 6.1; cf. Rm 1.30b; 2 Tm 3.1-5). Da mesma forma, os pais, através da disciplina e com recursos para convencer os filhos, devem guiar através do ensino e correção, pois os pais foram colocados no lugar de Deus diante os filhos menores, com a responsabilidade de orientá-los no caminho do Senhor.
1.2 Honrar os pais.
O primeiro mandamento com promessa é honrar pai e mãe. Paulo, em Efésios 6.1-3, esclarece que quem assim procede irá muito bem e terá vida longa na terra. Isso significa receber longevidade e vida feliz. Honrar é respeitar como autoridade, amar como pessoa, valorizar como conselheiro, estimar como tutor, reconhecer como cabeça e submeter-se como chefes dignos. A honra aos pais enaltece e dignifica o filho. Todos os jovens, ao procurar um casamento deveriam analisar como o pretendente trata os seus pais.
1.3 Não desamparar os pais.
Mesmo após o casamento, os filhos não devem desprezar os seus pais. A responsabilidade dos filhos é cuidar dos pais e assisti-los bem até que o Senhor os recolha, mesmo estando geograficamente separados. Maldito o filho que desprezar seu pai ou sua mãe (Dt 27.16). Os pais querem carinho dos filhos, visitas, abraços e beijos de respeito. No entanto, alguns filhos pensam em livrar-se deles, internando-os em asilos. Nenhum filho deve passar muitos dias sem ter contato com seus pais, porque o maior presente que os pais esperam receber é a presença dos filhos.
2. COMPREENSÃO DOS FILHOS.
Os filhos precisam compreender que a responsabilidade dos pais é muito mais do que ser amigos. A função dos pais é diferenciada (proteção, provisão, disciplina). Os pais precisam muitas vezes corrigir e ensinar o caminho certo para que seus filhos não sofram mais tarde. Mas não se pode negar que muitos pais exageraram, com a superproteção, que não contribui em nada na formação das crianças. O excesso de zelo pode acarretar problemas futuros. A intromissão exagerada pode começar na vida dos filhos pelo namoro, depois na vida profissional e há casos que os pais decidem até o futuro de seus filhos.
2.1 Aceitar os conselhos dos pais.
Todos os pais querem o melhor para os seus filhos. Dificilmente eles lhes dão maus conselhos. Às vezes, os filhos não compreendem seus pais porque vivem focados nos seus desejos e não enxergam os perigos que estão diante deles. Por mais que os filhos sejam inteligentes, a maturidade e a experiência dos pais muitas vezes falam mais alto. O filho pródigo, por exemplo, não ouvindo os conselhos de seu pai enfrentou muitas dificuldades e teve de voltar “com uma mão na frente e outra atrás” (Lc 15.20-21).
2.2 Aceitar a correção dos pais.
O tolo despreza a correção de seu pai (Pv 15.5). Os pais ficaram responsáveis em criar seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor (Ef 6.4b). O filho sábio ouve a correção do pai (Pv 13.1). A disciplina gera sabedoria, mas o filho entregue a si mesmo envergonha sua mãe (Pv 29.15). É preciso, aliás, aprender com os pais que não podemos fazer somente o que queremos na vida, mas o que é agradável a Deus.
2.3 Aceitar os ensinos dos pais.
A Bíblia dá direito e responsabilidade aos pais quanto a ensinar e disciplinar os filhos. Diz o Senhor: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás aos teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te” (Dt 6.6-7). Ensina o menino no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer, não se desviará dele (Pv 22.6). O filho inteligente ouve o ensino dos pais, mas o tolo o despreza.
3. CONSCIÊNCIA DOS FILHOS.
É necessário aos filhos saberem o que os pais representam, assim eles não serão tratados de qualquer maneira nem ridicularizados pelos próprios filhos. É necessário também aos filhos saberem que os pais são responsáveis pela existência deles; desde cedo lhes ensinaram as primeiras letras, deram o leite e trocaram as fraldas; não os deixaram abandonados e, muitas vezes, deixaram de se alimentar para matar a fome deles; deixaram de comprar algo para si para investir neles; e, no frio, não só entregaram seu próprio cobertor para agasalhá-los como usaram de seu corpo para aquecê-los.
3.1 Os filhos não podem amaldiçoar os pais.
Os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3). Como uma herança divina pode fazer maldade, castigar, maltratar ou amaldiçoar os pais? Há uma geração que amaldiçoa seus pais e que não bendiz suas mães (Pv 30.11). O que a seu pai ou a sua mãe amaldiçoa terá sua lâmpada apagada e ficará em densas trevas (Pv 20.20). Não murmure contra seus pais, não faça xingamentos nem diga palavras ofensivas; trate-os com carinho e amor como Deus ordena.
3.2 Os filhos não podem zombar dos pais.
Chamar os pais de cafonas ou quadrados é falta de respeito, educação e inteligência, pois eles viveram suas juventudes em outra época e os costumes mudaram, o mundo evoluiu. É necessário, portanto, respeitá-los como de outra geração, cultura diferente e realidade diversa. Evidentemente, os filhos de hoje são mais esclarecidos e podem compreender melhor esta situação cultural. Os olhos que zombam do pai ou desprezam a obediência à mãe serão punidos (Pv 30.17). Ouve teu pai que te gerou e não despreze tua mãe, quando esta envelhecer (Pv 23.22). Cuidado! A velhice chegará também para os jovens, quando, às vezes, só haverá chance para remorso e não mais para arrependimento e conserto!
3.3 Os filhos não podem envergonhar os pais.
Quantos filhos têm causado vergonha para os pais por praticarem rebeldia! Às vezes, se entregam às aventuras desta vida, entram por caminhos de perdição e praticam tudo que os pais não ensinaram. Muitos caem nas bebidas, cigarros, drogas, prostituições, adultérios, assassinatos, furtos, roubos, assaltos e outras práticas violentas e criminosas. O filho deve honrar o pai e a mãe tendo uma conduta que lhes proporcione alegria (Pv 19.26). O sábio alegra seu pai, mas o insensato é tristeza para sua mãe (Pv 10.1; 17.25). Grande miséria é para um pai ter um filho insensato (Pv 19.13a).
CONCLUSÃO
Cada filho não deve querer chegar à condição em que chegou o filho pródigo, o qual só deu valor aos pais depois de perder tudo e sofrer desprezo, nostalgia e fome. Foi cuidar dos porcos, a maior vergonha para os judeus, pois não somente o serviço era desagradável, mas para um judeu ortodoxo era um serviço impuro. Os filhos precisam entender que os seus pais são dádivas do Senhor. Então, que cada filho valorize intensamente e incondicionalmente a seus pais.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 7 - Revista da Editora Betel
Tema: O QUE GUARDA SUA BOCA, CONSERVA SUA ALMA
19 de Maio de 2013
TEXTO ÁUREO:
Ef 4.29
INTRODUÇÃO:
A comunicação é importante para o sucesso de qualquer um. Ser comunicativo pode lhe render vários pontos positivos. Entretanto, falar demais pode resultar em fracassos, pois, em tudo na vida, é necessário equilíbrio. Sem contar o quanto é inconveniente dialogar com alguém que não dá nem chance de outros opinarem. O grande problema de falar demais é acabar falando o que não deveria. Por isso é fundamental aprender a escutar, tanto quanto se tem a capacidade de falar. Pois assim, a pessoa se livrará da imagem de arrogante, metido e inconveniente, revelando uma espiritualidade sadia diante de todos.
1. O CUIDADO AO FALAR
Falar bastante não é necessariamente um ponto negativo. Você pode ser espontâneo e animado e acabar contagiando as pessoas ao seu redor. No entanto, é preciso vigiar sobre quais assuntos abordamos. Muitas pessoas falam sem pensar, sua língua é verdadeira metralhadora sem direção. Por isso, é importante se preocupar e manter o equilíbrio, porque, em determinadas situações, teremos segredos importantes a guardar, que nossos amigos e irmãos nos confiaram.
1.1 Vigilância e prudência no falar.
Nem tudo que vem a mente deve ser dito, pois é na multidão das palavras que as transgressões encontram lugar (Pv 10.19). A vigilância e a prudência no falar nunca fizeram mal a ninguém, mas falar o que vem à mente poderá destruir relacionamentos e amizades de longos anos e de grandes significados. Nalgumas vezes, nossos pensamentos podem vaguear por áreas desconhecidas e proibidas. Por isso todo o cuidado é pouco. Já pensou se falássemos tudo o que pensamos?
1.2 A tentação de ouvir um segredo.
É difícil resistir à tentação de ouvir um segredo. Faz parte do dia a dia das pessoas, do sucesso do mercado e das políticas nacional e internacional. Saber de um segredo no mercado atual significa ter alguma forma de poder. Quando alguém ouve um segredo, jura por tudo que é mais sagrado a guarda dele. Os psicólogos dizem que, desde criança, “elegemos um esconderijo para nossos tesouros, que não podem ser bisbilhotados por ninguém”. Dizem mais, que, na adolescência, escondemos nossos sentimentos nos diários e, mais tarde, aprendemos a compartilhar o que consideramos importante. Ao contrário, também existem aqueles que têm a compulsão de contar a própria vida. Então, é preciso ter cuidado ao contar intimidades para alguém.
1.3 A tentação de falar um segredo.
O que é dito em forma de segredo, precisa ser preservado por ser de caráter privado, particular, ou até comprometedor. Não podemos expor as pessoas que nos dão certas informações ou confessam alguma coisa. O crente precisa evitar “agir como papagaio” e ter o cuidado de não repetir o que não deve ser falado aos outros. Já pensou se falássemos tudo o que ouvimos?
2. CONSEQUÊNCIAS DE NÃO CONTROLAR A LÍNGUA.
Quem não tem o que falar deve ficar calado, nunca falar sem precisão. Compare Eclesiastes 3.7, onde o escritor fala que há tempo de falar e tempo de ficar calado. “Em boca fechada não entra mosquito”; “quem fala muito dá bom dia a cavalo”; “quem fala demais erra demais”, são ditados populares. Em algumas ocasiões, o Senhor deixa de se revelar aos cristãos por causa da falta de controle de suas línguas. As consequências poderão ser desastrosas. Alguns propagam informações distorcidas, infundadas sem o mínimo de constrangimento! Isso é muito ruim!
2.1 Causam feridas difíceis de serem curadas.
Falar o que vem à mente sem refletir, também tem machucado muitas pessoas, às vezes, reabrindo feridas já cicatrizadas. Muitos não se importam com o que pode acontecer e, imprudentemente, falam deliberadamente. A palavra de estímulo, de elogio é fácil de ser esquecida, porém a palavra dita fora de ocasião pode ser lembrada por uma vida inteira. Há desaprovações e menosprezos que deixam marcas profundas!Sem contar aquelas palavras que denigrem a imagem de alguém, essas são perversas e podem custar um preço muito alto.
2.2 Matam sonhos e ideais.
Muitas palavras derrubam castelos, quebram relacionamentos, dividem pessoas, influenciam negativamente tudo como resultado da imprudência no falar. Quantos casamentos estão fracassados por falta de habilidade nos diálogos entre os conjugues, principalmente por ter falado o que não deveriam? A nossa palavra deve ser sempre agradável e temperada com sal para responder a cada um de acordo com a necessidade (Cl 4.6). Como maçãs de ouro em salvas de prata assim é a palavra dita ao seu tempo (Pv 25.11).
2.3 Falam sem pensar nos resultados.
Que reações minhas palavras provocarão nos meus ouvintes? Positivas ou negativas? De aceitação ou de repúdio? Para edificação ou destruição? ”Quem fala o que quer ouve o que não quer” diz o adágio. Pense no resultado da sua falta de prudência antes da falar qualquer assunto! “O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como ferrolhos de um palácio”(Pv 18:19). Mesmo as escondidas, não se deve falar aleatoriamente, pois “mato tem olhos e parede tem ouvidos”, diz a máxima popular.
3. A MORTE E A VIDA ESTÃO NO PODER DA LÍNGUA.
“Do fruto da boca de cada um se fartara seu ventre; dos renovos dos seus lábios se fartara. A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que ama comerá do seu fruto” (Pv 18.20-21). “Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem enganosamente“ (Sl 34.13). “Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano” (1 Pe 3.10). Com esses versículos é possível ter uma dimensão do poder da língua no dia a dia.
3.1 A prestação de contas.
Jesus garantiu, em Mateus 12.36-37, que toda palavra vil, frívola, ociosa ou infame que o homem pronunciar haverá de prestar contas delas no Dia do Juízo, pois, pelas nossas palavras, seremos justificados e por elas também seremos condenados. A boa espiritualidade não coaduna com língua sem freio. Há alguns cujas palavras são como pontas de espadas (Pv 12.18). Podemos relacionar vários pecados da língua: blasfêmia, mentira, calúnia, falsidade, maledicência, murmuração, xingamento, palavras imorais e outros. Cuidado com a língua! Amar o próximo é também poupá-lo de nossa língua ferina.
3.2 Quem não refreia sua língua a sua religião é vã.
Tiago garante que “se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã”, vazia, oca (Tg 1.26-27). É uma insensatez o cristão permitir que sua boca gere bênçãos e maldições; abençoe os “queridinhos” e amaldiçoe os que “não são do grupo” (Tg 3.10). Ora! Todos os salvos deverão ser do mesmo grupo – a Igreja! (Mt 7.12; 1 Co 10.24). Muitos crentes falam mal das suas convenções, das suas próprias igrejas, dos seus líderes e pastores. É uma falta de coerência velhos crentes dar mau exemplo para os novos convertidos.
3.3 Desculpas e justificativas de quem fala demais.
“Quando eu vejo já falei”; “eles me provocaram”; “eu herdei este temperamento dos meus pais”; “eles precisavam ouvir isso”; “tenho sempre a resposta na ponta da língua”; “já estava com os nervos à flor da pele”; “não levo desaforo pra casa”; “falou o que quis e ouviu o que não quis”. Estas expressões revelam obras da carne, falta de domínio próprio e mansidão e causam grandes problemas e inimizades (Gl 5.19-21). Precisamos contar não só até dez, mas até cem antes de responder alguma coisa para que o façamos com sabedoria e prudência.
CONCLUSÃO
Cuidar da língua é um dever de todos os cristãos. Quem refreia sua língua evita constrangimentos e aborrece menos outras pessoas. Quando alguém se diz cristão e tem a língua solta, é um incoerente, está enganando seu coração e seu testemunho prejudica a si mesmo e os outros. Não compensa falar o que vem à boca. Cuide-se!
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 8 - Revista da Editora Betel
DEUS PROCURA OS VERDADEIROS ADORADORES
26 de Maio de 2013
TEXTO ÁUREO: Jo 4.23
INTRODUÇÃO:
Há basicamente dois pilares principais históricos que determinam a adoração cristã na igreja primitiva do ponto de vista de seu contexto litúrgico: o primeiro, é que Jesus Cristo era adorado como um ser divino juntamente com Deus Pai; o segundo, qualquer possibilidade de adoração a qualquer outra divindade era veementemente rejeitada. Para a comunidade gentílica da época neotestamentária grande estranheza. O cristianismo primitivo herdou uma adoração monoteísta exclusivista que exigia de seus adoradores a renúncia prestada a outros deuses.
1. O QUE É A ADORAÇÃO CRISTÃ?
O ajoelhar-se, inclinar a cabeça e prostrar-se são atitudes que revelam o estado da alma, diante do poder inigualável de Deus. É assim que encontramos os personagens bíblicos em suas histórias. Através da adoração pública, doméstica e individual esses homens e mulheres ensinaram o quanto é importante reconhecer o Deus cristão como único e singular Senhor, entre todos os outros. No entanto, a palavra adoração traz conotações mais íntimas e afetivas, que apontam para expressões de amor (ágape). Ela não se materializa na gênese do louvor e da liturgia.
1.1 A intimidade e a participação do adorador
Nascemos para relacionar-nos uns com os outros e para vivermos em comunidade com a raça humana. Percebemos essa verdade na linguagem do discurso cristão primitivo, enfatizado na maneira como eles se relacionam na adoração coletiva. Eles se referiam uns aos outros como irmãos e irmãs, adorador de um mesmo Deus, e consideravam-se membros de um mesmo corpo (1 Co 12.27). Não importava o status social, características econômicas ou até mesmo o sexo (Gl 3.28; Cl 3.11). A profecia de Joel é citada como explicação dessa intimidade e participação da igreja do Novo Testamento (At 2.17; Jl 2.28-32).
1.2 A chama na adoração
A repetição com que a palavra alegria (gr. Chara) e as referências a “regozijo” (Gr. Aglliomai) são frequentes no Novo Testamento é uma amostragem do júbilo avivado e experimentado especialmente na adoração dos cristãos primitivos. Essa chama estava relacionada à ideia de um contato direto com Deus na pessoa do Espírito Santo que havia sido derramado. Para os cristãos, Deus se comunicava diretamente com eles através daquele acontecimento (At 2.26-47). Os dons do Espírito Santo e o sucesso na proclamação do evangelho retratavam o fervor na adoração da igreja. Eles haviam experimentado o dom celestial e estavam participando do Espírito Santo, que promovia neles uma alegria constante e um fervor em suas vidas.
1.3 A relevância e o poder da adoração
É indispensável para um cristão levar uma vida de adoração. Tendo em vista que os crentes do Novo Testamento foram discipulados a pensar sobre si mesmos a partir de um modo de ver coletivo, ou seja, abrangendo todos no Reino, por isso, que o culto cristão deve ser repleto de significado e de plena relevância. Naquela época não havia templos majestosos, nem uma liturgia pirotécnica, mas um grupo de cristãos reunidos como sacrifício vivo apresentado a Deus (Rm 12.1-3). A vida deles e suas reuniões de cultos, não eram apenas um exercício religioso, mas uma oportunidade para reafirmar o que eles acreditavam. Era uma ocasião para a manifestação dos poderes divinos (1 Co 12-14).
2. A ADORAÇÃO VERDADEIRA
A verdadeira adoração é prestada somente por aquelas pessoas que nasceram do Espírito Santo. Tem sua forma auxiliada pelas Escrituras e centralizada em Deus. É fruto da convivência que o novo cristão tem com Deus, pois requer preparação prévia. Toda adoração verdadeira tem a perspectiva de que Deus é grande, e que, Ele merece louvor e honras por parte da humanidade.
2.1 Os verdadeiros adoradores
Adorar é agir em sinceridade de coração, autenticidade e não só de lábios, da boca para fora, pois em vão adoram os que assim procedem (Mt 15.9). Chega de hipocrisia! A falsa adoração é abominável ao Senhor. Deus não Se deixa enganar. A convocação do salmista ecoa até os nossos dias dizendo: “Vinde, cantemos ao Senhor! Cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação! Apresentemo-nos ante a sua face com louvores e celebremo-lo com salmos. Porque o Senhor é Deus grande e Rei grande acima de todos os deuses. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. Seu é o mar, pois ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do Senhor que nos criou” (Sl 95.1-6).
2.2 A espiritualidade verdadeira
A nossa adoração de fachada não move o coração de Deus! Precisamos estar alicerçado na Palavra, nos princípios e nas leis espirituais e não em doutrinas que são preceitos de homens (Mt 15.8-9). É preciso tirar a máscara da mentira, da falta de união, da murmuração; não adianta adorar a Deus não tendo comunhão com os irmãos (1 Jo 4.20-21; Mt 15.13),mostrando espiritualidade só nos cultos diante do pastor, em casa ser um inferno e na sociedade não ter testemunho de crente (1 Tm 3.7). O cristão não pode ter do que se envergonhar (2 Tm 2.15).
2.3 Sacrifício vivo e agradável a Deus.
Oferecer sacrifício vivo e agradável a Deus é entregar a vida a Ele. Dormir, comer, trabalhar, passear, tudo como se fosse uma oferta a Ele. E nunca se ajustando às culturas demonizadas, a ponto de não poderem pensar mais com razoabilidade. Na verdade, quando o apóstolo pede para que ofereçam sacrifício vivo a Deus, é uma contraposição aos animais mortos praticados no Antigo Testamento, pois a vida cristã é a nova vida no Espírito Santo (Rm 6.4). É um culto com a participação da mente, do coração e vontade no serviço obediente ao Senhor Jesus.
3. ADORAÇÃO EXCLUSIVA A DEUS
Adoração exclusiva a Deus é a essência da adoração, e uma exigência divino (Jo 4.23). Das coisas nós gostamos; as pessoas nós amamos (Mc 12.31), mas só a Deus adoramos (Mt 4.10). Não devemos falar nem por brincadeira que adoramos alguma coisa ou pessoa, a não ser Deus! Não mude a sua adoração e não adore pessoas nem coisas. Faça tudo em Nome do Senhor Jesus dando a Ele toda honra e toda a glória. Não devemos atrair para nós atenção em nossas celebrações, roubando de Deus a honra que lhe é devida.
3.1 Os ídolos estão dentro das igrejas
Certas pessoas são verdadeiras vedetes nas igrejas: procuram ser reconhecidas, buscam fama e brilho, apresentam-se como salvadoras do Evangelho, gostam de passar imagens de super-crentes e que nelas se possam confiar. Porém chegam somente para cantar ou pregar depois saem, não assistem aos cultos completos; passam vários minutos falando das suas realizações e fazendo marketing dos seus produtos. Filhinhos, guardai-vos desses ídolos (1 Jo 5.21).
3.2 Os paparazzos causam vergonha dentro das igrejas
Preparam suas máquinas fotográficas ou seus celulares e ficam tirando fotos ou filmando cenas sem respeito à casa de Deus e ao pastor. Eles vivem à caça de ídolos ocupando a frente do púlpito e atrapalhando a liturgia do culto. A reunião já não parece mais ser de adoração a Deus e, sim, de reverência às celebridades. Sem submissão alguma e sem espiritualidade, procuram saber primeiro quem é que vai cantar ou pregar naquele dia para sair de casa, se não for um dos seus ídolos nem lá vão.
3.3 Verdadeiros palcos são montados dentro das igrejas
Para receber mais público com fim de realizar shows, montam estruturas gigantescas dentro dos templos descaracterizando o lugar de adoração. O altar fica em constante mudança para se adaptar a tais apresentações, uma verdadeira falta de respeito ao lugar que biblicamente deveria ser chamado casa de oração. Fora os estragos deixados nos bens e utensílios. Esses palcos e teatros dentro dos templos descaracterizam e profanam a casa de Deus, pois não atraem adoradores, mas plateias para aplaudir os Pops Stars; não adoram a Deus, mas personalidades que se apresentam. A Igreja do Senhor Jesus deve atrair as pessoas pelo testemunho dos fiéis, vida exemplar do pastor, pregação do autêntico Evangelho e pelos sinais que devem acompanhar (Mc 16.15-18).
CONCLUSÃO
Adorar a Deus, além de exigir uma vida santa de fé, fidelidade e submissão a Ele, é também oferecer algo capaz de mexer com o coração do Todo-Poderoso, sem mistura, contaminação nem para aparecer e receber glória e aplausos dos homens (Jo 7.18). A adoração deve ter exclusividade, ser total e nunca dividida ou parcial.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 9 - Revista Editora Betel
ORIENTAÇÕES BÍBLICAS CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
02 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
Sl 9.9
INTRODUÇÃO
Muitos cristãos casados que estão de forma pacífica nos assentos congregacionais, podem estar vivendo uma vida de violência doméstica sem que a igreja saiba. Geralmente, a casa se torna em ambiente de guerra, em que ambos os lados buscam táticas para a sua própria defesa. No entanto, quando a violência é praticada, em geral, é o homem forte que oprime a mulher frágil. É preciso que essas mulheres busquem ajuda na igreja, no estado ou na própria sociedade.
1. A IGREJA PODE AJUDAR OUVINDO O CLAMOR DO OPRIMIDO
À semelhança de Jesus Cristo, é preciso iniciar ajuda por escutar o grito do oprimido. Muitos irmãos não dão a mínima importância para situações de violência nos lares. Alguns pedem para que o oprimido continue orando e entregue tudo nas mãos de Deus, que na hora certa Ele agirá! Essa, na verdade é uma atitude errada que a igreja tem tomado diante de uma situação tão grave. Inicialmente, o mínimo que se pode fazer é ouvir o clamor do oprimido. A vítima tem de ser ouvida. Mas em uma situação dessas é especialmente importante que sua forma de escutar seja mais do que apenas colher informações, é necessário prover ajuda.
1.1. A necessidade de as pessoas serem ouvidas
É preciso ouvir as vítimas, porque, na maioria das vezes, elas não querem dialogar abertamente, por vários motivos: temem o opressor, sentem-se envergonhadas, subjugadas, etc. Em outros casos, podem considerar sua horrenda situação indigna de atenção da sociedade, consideram o seu grave problema, apenas particular, não sabem que toda a sociedade é responsável para que essa intimidação física seja inibida. Julgam-se indigna de atenção pastoral ou até mesmo de um amigo. Há aquelas que se calam, porque sentem uma vergonha tão grande pelo fato de o marido demonstrar tanto desamor, a ponto de utilizar a violência.
1.2. Atitudes contra a violência doméstica
Após ouvir o oprimido, chegou a hora de prestar ajuda ao necessitado, pois o escutar bíblico está ligado à ação. Afinal, a vítima está em perigo. Então é preciso agir em favor da libertação daquela que está cativa da violência. Como bem disse o salmista: “Tu Senhor ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor” (Sl 10.17 NVI). Paul David Tripp, pregador e mestre na área da família, orienta com as seguintes atitudes: “conduzir a vítima para um exame médico, chamar a polícia ou providenciar local seguro para que a pessoa violentada fique provisoriamente”. Ainda diz: “Se o lar for potencialmente perigoso, é sábio informar ao agressor que sua esposa revelou a violência e está em lugar seguro e secreto. Talvez seja apropriado encorajar a mulher que sofreu a violência a tomar atitudes legais, para que a autoridade civil, que Deus constituiu, possa ser acionada para ajudar a trazer um fim para esse mal” (Rm 13.1-5).
1.3. A liderança e a igreja devem se posicionar
A família que está sofrendo a violência e a sociedade que assiste a ela precisam saber da posição da igreja em relação à violência doméstica, porque a opinião da igreja deve refletir a opinião de Deus. A igreja de Cristo pensa com a mente de Jesus. O marido precisa saber que a igreja considera muito seriamente a questão da violência familiar, e, por ter tal pensamento, age para proteger a esposa, e, ao mesmo tempo, a auxilia espiritualmente, além de responsabilizá-lo pelo seu crime.
2. O VALOR DA ESPERANÇA PARA OS QUE SOFREM VIOLÊNCIA
É primordial que a vítima ouça uma mensagem de esperança. O salmista entendia o valor da esperança quando disse: “Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a minha mocidade” (Sl 71.5). A pessoa violentada não pode achar que o Senhor a desprezou, e a igreja precisa identificar a oportunidade de discipular não somente a vítima, mas toda a congregação. Deus não é indiferente ou distante à situação, e nem o evangelho ensina que o opressor não pode ser combatido. É hora de anunciar que é bem aventurado o que tem fome e sede de justiça (Mt 5.6).
2.1. Deus se lembra do oprimido
Deus tem trabalhado na história dos oprimidos. Por isso, a mulher que está sendo violentada tem de saber da ação de Deus na vida das pessoas que um dia alcançaram libertação. Mas ela só irá experimentar essa liberdade através da ação da igreja, que é o braço de Deus para os oprimidos. A lembrança de Deus passa pela lembrança da igreja. O povo de Deus não pode se esquivar dessa realidade social, porque, por trás dessa calamidade, está a mão maléfica de Satanás (Jo 10.10).
2.2. O Senhor Jesus e o sofrimento humano
As pessoas sofrem; os humanos não têm somente uma dor. Em uma análise mais profunda, o sofrimento é mais do que uma dor, são várias as formas de dor identificadas por médicos. As pessoas lutam contra as suas formas de dor, quer sejam psicológicas (emoções e pensamentos difíceis), quer sejam físicas (sensações desagradáveis), quer sejam mentais (memória que perturba suas necessidades), etc. As pessoas violentadas experimentam essas dores. No entanto, é preciso lembrá-las, que Jesus se identifica com elas. Ele experimentou a violência pelo seu povo, e depois foi assassinado.
2.3. A esperança para os que sofrem
A esperança é a segunda das três virtudes teologais, ao lado da fé e da caridade (1 Co 13.13) – representa-se por uma âncora, (Hb 6.17-19). Ela é tão importante, que, até nos ambientes não religiosos, há quem comente o seu valor. Num mundo asfixiado por estresse, consumismo, novas formas de escravidão, desespero, etc.; num mundo em que a falta de esperança se tornou um fenômeno social, é preciso, mais do que nunca, para continuar vivendo, redescobrir as razões da esperança. É nesse ambiente de caos que a esperança aparece como uma âncora. A vítima da violência doméstica deve, então, apegar-se a ela.
3. AS FERRAMENTAS PARA DESARMAR O AGRESSOR
Diante da violência dominante, não há como ficar apático. É preciso tomar atitudes que possam ajudar não somente a vítima, mas o agressor para o caminho da recuperação. A igreja deve cumprir seu papel profético de anunciar a injustiça sempre, estar do lado do oprimido, e orientar o opressor para sua transformação. Nunca deixando de ensinar as consequências do pecado da cólera, que gera violência.
3.1. A Igreja como porta-voz dos oprimidos
Informações recentes dizem que o Brasil lidera o ranking mundial de violência contra a mulher. De acordo com uma pesquisa feita pela Sociedade de Vitimologia Internacional, 25% das mulheres brasileiras sofrem violência, e 70% das mulheres assassinadas foram vítimas dos próprios maridos. Os dados revelam também que, em média, a mulher só denuncia a violência depois da décima agressão. A igreja deve levantar-se como voz profética para denunciar a violência na sociedade, principalmente, aquelas que acontecem no meio do povo de Deus, em que maridos violentos, trajados de cristãos, com ataques de fúria e acostumados a praticar esse delito, continuam agredindo suas esposas.
3.2. A violência doméstica agora é crime
A Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, sancionada em agosto de 2006, a Lei nº 11.340 possibilitou avanços, mas ainda há muito a conquistar. A maior conquista da lei foi a conscientização da população de que a violência contra a mulher é um crime. “A violência deixa de ser uma coisa natural, que acontecia com nossos pais e avós, e agora passa a ser um crime. A sociedade não tolera mais violência contra a mulher”, afirmou a subsecretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
3.3. Não se deixar dominar pelo sentimento de revanche
Segundo Paul David Tripp, um texto-chave das Escrituras para essa questão seria Romanos 12.21: “Não te deixes vencer o mal, mas vence o mal com o bem”. Uma mulher forte no Senhor não se levanta na própria justiça. Ela se levanta na justiça de Cristo, portanto, não precisa se deixar dominar por nenhum sentimento de vingança (Rm 12.19), pois o agressor pode vir a ser transformado e procurar a reconciliação. A reconciliação começa no perdão. Se a vítima quiser perdoar o agressor, é um direito que lhe cabe, mas é importante rever se aquele que praticou a violência está de fato transformado. Pelos seus frutos o conhecereis (Mt 7.20).
CONCLUSÃO:
A violência doméstica é tão danosa ao relacionamento matrimonial quanto o adultério, dizem os especialistas. Não se podem negar os problemas causados às vítimas. No entanto a esperança de recuperação da vítima e do agressor não deve ser subestimada. A graça transformadora de Deus pode alcançar essas pessoas. Isso não quer dizer que o agressor não deva responder pelos seus atos. Mas o Senhor pode, com seu poder, trazer recuperação para as famílias através das ações amorosas do povo de Deus.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 10 - Revista da Editora Betel
A IMPORTÂNCIA DA CEIA DO SENHOR
09 de Junho de 2013
INTRODUÇÃO
Como fundamento primário da fé, os cristãos têm que ter as Escrituras Sagradas como verdade inegociável, pelo fato de ser ela inspirada por Deus. A Bíblia é fundamental para que a humanidade possa conhecer não somente o evangelho, mas todo o conselho de Deus. Suas palavras são vida, e tem o poder de transformar o pior dos homens em seres humanos socializados, vivendo de forma digna e honrosa. Ela é infalível, não contém erros e é necessária para todos.
1. QUEM PARTICIPA INDIGNAMENTE ESTÁ CRUCIFICANDO JESUS DE NOVO
Esse peca contra o Senhor e será culpado da crucificação e da morte de Jesus, do corpo dilacerado e do sangue derramado (1 Co 11.27). Não está discernindo o corpo do Senhor. É como uma criança brincar com arma de fogo: o fim será uma tragédia.
1.1. Examine-se, pois o homem a si mesmo.
Os insensatos pensam que podem ficar escondendo seus pecados. Quando perdemos o temor a Deus é porque a nossa consciência já está cauterizada e não nos acusa mais. Nessa situação, tudo é lícito e relativo, porque a insensibilidade espiritual já avançou muito. A falta de respeito às coisas sagradas e a de discernimento espiritual levam ministérios e vidas a um esfriamento sem precedente. Muitos crentes estão mais afiados para examinar o próximo do que para avaliar a si mesmos. Mas a recomendação bíblica é que cada um prove a si próprio, isto é, se já não estiver reprovado (1 Co 9.27; 11.28; 2 Co 13.5).
1.2. Se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
Se isto acontecesse não precisaríamos ser julgados, mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. Logo, o julgamento divino é por amor (1 Co 11.32-33). Antes que alguém nos julgue devemos corrigir nossos erros, falhas e pecados cometidos. Precisamos ter a consciência sadia, sem qualquer temor e acusação. Julgar os outros é muito fácil, mas antes de fazê-lo precisamos corrigir a nós mesmos. Jesus diz: “Hipócrita, tira primeiro a grande trave de madeira do teu olho, e então, verás claramente para tirar o pequeno cisco de palha do olho do teu irmão” (Mt 7.5).
1.3. Quem confessa alcança misericórdia.
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). A grande dificuldade neste item é não ver o próprio erro ou mesmo vendo não assumi-lo. Muitos acham que ao confessar as transgressões estarão sendo depreciados ou não serão mais os mesmo na opinião pública. Mas é melhor esta bem com Deus, ter a consciência em paz e ganhar a salvação do que viver mascarado de hipocrisia e sem a aprovação de Deus.
2. QUEM PARTICIPA INDIGNAMENTE SE EQUIPARA A JUDAS, PILATOS E CAIFÁS
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e não há verdade em nós (1 Jo 1.8). Se dissermos que não pecamos, faze-mo-lo mentiroso, e a sua Palavra não está em nós (1 Jo 1.10). Torna-se fácil fazer o que estes homens fizeram, não se comprometendo ou querendo passar por bonzinhos diante do povo. Porém nada pode tirar a culpa ou os pecados cometidos, a não ser pela confissão com pedido de perdão através do arrependimento e coração quebrantado diante de Deus.
2.1. Só jogar as moedas fora, não adianta, não tira o pecado.
“Então, Judas, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar” (Mt 27.5). Não adianta jogar as moedas fora nem se enforcar. Para tirar o pecado precisa confessá-lo e deixá-lo. “Vai, e não peques mais”, disse Jesus à mulher adúltera, depois de perdoá-la (Jo 8.11b). “Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior”, disse Jesus ao homem ex-paralítico, de Betesda (Jo 5.14b).
2.2. Só lavar as mãos, não adianta, não se inocenta.
“Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; considerai isso” (Mt 27.24). Não adianta lavar as mãos nem falar que não faz parte do processo. Para tirar o pecado e implantar a inocência não é tão fácil assim. Pilatos pensa que não tem participação, que pode ficar com a consciência tranquila diante das barbáries, que nunca se meteu em nada errado, que tudo é intriga da oposição, nunca assume a responsabilidade das coisas malfeitas ou erradas. O covarde é assim: não assume o erro que pratica e insiste em sua “inocência”. A este filme estamos assistindo todos os dias.
2.3. Só rasgar as vestes, não adianta, não tira a culpa.
“Então, o sumo sacerdote (Mt 26.57) rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes, agora, a sua blasfêmia” (Mt 26.65). Não adianta rasgar as vestes nem dar sinal de tristeza; é melhor rasgar o próprio coração endurecido e tirar a pedra escondida nele. Culpar os outros não resolve nem tira o seu próprio pecado; nada justifica sua falha; você não pode acusar ninguém, pois cada um dará conta de si mesmo a Deus (Rm 14.12).
3. QUEM PARTICIPA INDIGNAMENTE TRAZ CONSEQUÊNCIAS PARA SI MESMO
O texto diz que o risco é por conta da pessoa. Por isso, cada um deve examinar a si próprio. Se você participar indignamente estará procurando sofrimento contra si mesmo. Há riscos que não compensa correr. È melhor procurar a porta do perdão enquanto a mesma ainda está aberta. A decisão é sua! Paulo estava muito atento a esta situação. Ele dizia que precisava conservar-se puro para que, pregando aos outros, não viesse de alguma maneira a ficar reprovado (1 Co 9.27).
3.1. Fica sujeito a juízo e condenação.
“Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (1 Co 11.29). “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.21-23). Não podemos esperar pelo juízo de Deus para ser condenado com o mundo, é melhor nos corrigir antes (1 Co 11.32). Se você sabe que está errado, não espere ser chamada atenção, se antecipe e comece a fazer o certo.
3.2. Fica fraco, doente e precisa de UTI espiritual.
Quantos irmãos estão enfermos espiritualmente dentro das igrejas?! Não sentem mais nada, vão aos cultos e voltam da mesma maneira, sem nenhuma mudança! A mensagem não arde mais nos seus corações (Lc 24.32); os hinos não fazem diferença; não exercitam os dons espirituais; não glorificam mais a Deus; não abrem a boca nem para cantar os hinos sacros. Alguns nem estão indo mais aos cultos, não tem força, porque ficaram fracos demais, outros são verdadeiros murmuradores e precisam de ajuda espiritual urgente.
3.3. Dorme espiritualmente.
Quantos irmãos estão dormindo espiritualmente dentro e fora dos templos! Quem dorme não enxerga, não escuta, não come, não anda, não vive com Deus. Em algumas passagens bíblicas, dormir significa estar morto (1 Co 11.30; Ef 5.14). Quantas pessoas estão desviadas do Evangelho e nem se dão ao luxo de lembrar-se de seus erros! Frequentaram por um tempo as reuniões da igreja tomando a ceia regularmente estando em pecado e enfraqueceram-se. Atraíram consequências espirituais desagradáveis para suas vidas. Cuidado irmão! Indignamente nem pensar.
CONCLUSÃO
A Ceia do Senhor é algo sagrado de que não se pode participar com irreverência. É preciso ter cuidado para evitar sempre a indiferença, falta de conhecimento do seu real significado, de comunhão com os irmãos e de perdão dos pecados cometidos. Muitos descuidam e participam da ceia com exaltação espiritual como se fosse mais crente do que os outros. A comunhão envolve santidade e simplicidade diante de Deus e da igreja.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 11 - Revista da Editora Betel
A bênção da boa e soberana vontade de Deus
16 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Rm 12.2
VERDADE APLICADA
Fazer a vontade de Deus é a mais sábia decisão que podemos tomar.
INTRODUÇÃO
O nosso valor diante de Deus, tem maior compreensão, a partir do estudo sistematizado das Escrituras Sagradas. Percebemos o quanto somos importantes para o Senhor. E nesse sentido, é que descobrimos que Ele tem um plano especial para cada um dos seus filhos. Ao navegar pelas águas da Bíblia, encontramos o quanto a palavra “melhor” é uma das preferidas de Deus. Surge a pergunta: por que Ele insiste tanto nesta palavra? Cremos que é para nos revelar o quanto Ele deseja o melhor para o seu povo. E, se muitas vezes nos encontramos na pior, não é porque seja da responsabilidade de Deus, mas única e exclusivamente da nossa.
1. O que é preciso para saber a vontade de Deus?
Para saber a vontade de Deus, há, pelo menos, três movimentos importantes a serem dados. O primeiro é fundamental para que os outros aconteçam: é o novo nascimento, que acontece a partir de uma entrega real e irrestrita ao Senhor Jesus, reconhecendo-o como o único Senhor e Salvador de sua vida. O segundo é passar a ter compreensão espiritual, evidentemente fruto do primeiro movimento, sem novo nascimento não há percepção espiritual verdadeira. O terceiro e não menos importante, seria a obediência a Palavra de Deus.
1.1. Nascer de novo
Em primeiro lugar, para que haja uma compreensão da vontade de Deus, a pessoa precisa reconhecer sua condição de pecador e, a partir do arrependimento, se tornar uma nova criatura (2Co 5.17), pelo incomparável poder do Senhor Jesus Cristo. O homem é denominado pecador, não só porque comete atos pecaminosos, mas porque a sua natureza interior é pecaminosa. O salmista disse: "‘Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (SI 51.5). Então, a solução única para esse problema humano é ter a sua natureza transformada. A isso a Bíblia chama de novo nascimento (Jo 3.1-7). Sem essa transformação, não se pode viver uma vida segundo a vontade de Deus, pois só as pessoas nascidas de novo saberão de fato qual a direção que Deus tem para as suas vidas.
1.2. Ter compreensão espiritual
Assim como os homens entendem as leis da natureza através dos sentidos humanos (tato. visão, gustação, olfato e audição), o Senhor nos revestiu de compreensão espiritual para termos uma vida altaneira na sua presença. É uma compreensão da certeza da existência de Deus, da sua presença e atuação em cada filho. Revelando a Sua vontade em cada decisão que se toma. É na verdade uma percepção espiritual que os crentes passam a ter, como bem disse o Apóstolo Paulo: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido” (ICo 2.14,15).
1.3. Obediência à Palavra de Deus
Ao contrário do que os mais simples possam pensar, o Senhor não revela a Sua vontade simplesmente para satisfazer a curiosidade das pessoas. Ele faz para que as pessoas possam orientar suas vidas. Por isso, para saber da vontade de Deus, é preciso antecipadamente decidir se vai ou não ter uma vida de obediência ao que o Senhor nos revelar, não importando a que circunstância vai nos encaminhar. Isso sempre envolve uma significativa medida de fé e confiança da sabedoria de Deus. Sabendo que a sua vontade é revelada progressivamente, à medida que caminhamos com Ele no estudo da Palavra de Deus.
2. Instrumentos confiáveis para saber a vontade de Deus
Os indicadores seguros da vontade de Deus são muitos, mas alguns fundamentais não podem faltar na vida dos cristãos que desejam conhecer os conselhos de Deus.
2.1. A poderosa Palavra de Deus
Como Palavra de Deus, a Bíblia é portadora dos conselhos de Deus para os homens. Por isso, para uma vida de orientação, faz-se necessário examiná-la constantemente. Jesus disse acertadamente: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29). Isso não quer dizer que, ao se abrir as Escrituras aleatoriamente, conhecer-se-á todo o conselho de Deus, e assim, concluir que o primeiro texto encontrado é a resposta de Deus para aquela situação específica. É claro, que não se quer aqui discutir a experiência particular das pessoas, mas, em geral, essa é uma atitude de muito risco. O normal é que, através de um estudo sistemático das passagens, o cristão passe a ter uma compreensão do todo, e não apenas das partes.
2.2. A vida constante de oração
O tempo dedicado à oração nunca é perdido. A oração é basicamente um aceno de conexão com Deus. Evidentemente, que quando o cristão se entrega em comunhão com o Senhor Jesus, através da oração, a sua vida além de ganhar mais sentido, este passa a ter mais facilidade de perceber a vontade de Deus para sua vida. Isto é, não existe condição de ter orientação espiritual com segurança, a não ser que a vida de oração esteja realmente em dia.
2.3. O bom senso e os sábios conselhos
O bom senso é primordial para todas as decisões. É sinônimo de prudência, circunspecção, de bom julgamento, de sentir, de apreciar, de ter entendimento. Quando o raciocínio humano está orientado pelo Espírito, o bom senso há de indicar a vontade de Deus, pois a igreja possui a mente de Cristo (ICo 2.16). A partir daí a mente estará pronta para reter os sábios conselhos, que evidentemente, serão dados por alguém mais maduro espiritualmente de sua confiança. Como bem disse o sábio Salomão: “Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança” (Pv 11.14). Os conselheiros mais adequados são aquelas pessoas salvas em Cristo, que possuem não somente maturidade espiritual, mas são merecedoras de sua confiança.
3. Quais os resultados da vontade de Deus?
Antes de comentar sobre os resultados da vontade de Deus, é preciso dizer que há uma distinção muito importante quando se trata de outro assunto: a vontade objetiva de Deus e a vontade permissiva de Deus. Há situações que Deus determina na vida dos cristãos, por Sua vontade objetiva. Valendo lembrar que sempre são coisas positivas e boas. No entanto há momentos na vida dos cristãos que não se constituem a vontade objetiva de Deus, mas a sua vontade permissiva, isto é, Ele não planejou que fosse desta forma, mas permite que o seja em favor de seus propósitos eternos e sábios.
3.1. Uma vida de paz
A Bíblia diz assim: “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos” (Cl 3.15). Aqui está o desejo de Deus, que em cada vida a tranquilidade dos Céus esteja no interior de cada um. No entanto, isso só é possível enquanto estamos dentro da vontade de Deus. Quando algo nos incomoda, tirando a tranquilidade, a paz interior e a alegria de continuar a jornada de fé, é por que alguma coisa está errada. E o momento em que o Espírito Santo nos incomoda, sinalizando que não estamos dentro da vontade de Deus.
3.2. Uma vida bem sucedida
A vontade de Deus é que seus filhos sejam bem sucedidos. Nas Escrituras, há um número grande de declarações para uma vida de sucesso (Sl 1.3; Gn 39.3,23). Deus não fica feliz por ver seus filhos viverem uma vida de derrotas constantes. Fracassos após fracassos. No entanto uma vida bem sucedida só poderá ser experimentada a partir da obediência consciente à voz do Espírito Santo.
3.3. Uma vida de convicção
Quando se decide fazer a vontade de Deus há um alto preço a pagar. Muitas pessoas vão discordar de você, outras vão ridicularizá-lo e poderão ser chamados de loucos ou alienados. Às vezes, você poderá até ser perseguido. Os resultados positivos dessa obediência nem sempre surgirão de imediato. Para manter-se firme, será preciso uma vida plena de convicção - aquela certeza de que se está fazendo o que deve ser feito, mesmo que tudo indique ao contrário. E aí que experimentamos um crescimento pessoal progressivo, através de uma vida plena no Espírito, vivendo em fé (Hb 11.1-6), até que cheguemos à maturidade cristã. E passaremos a orar como Jesus ensinou “Seja feito a Tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).
Conclusão
O segredo da felicidade e da paz perfeita não são as circunstâncias que estão ao redor, mas a certeza de que se está exatamente no centro da vontade de Deus. Isto é, sem sombra de dúvidas o melhor da vida. Pode ser até que alguém lhe pergunte: “Como você sabe que esta é a vontade de Deus?”. E talvez a única resposta coerente seja: “Como eu sei, eu não sei; eu só sei que eu sei”. Pode ser estranho, porém esta é a resposta de quem tem uma convicção íntima muito definida, que não pode ser explicada humanamente, mas simplesmente ser vivida
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 12 - Revista Editora Betel
A CONTENDA PRODUZ A DESUNIÃO
23 de Junho de 2013
Texto Áureo
“E rejeita as questões insensatas e absurdas, sabendo que produzem contendas” (2Tm 2.23).
Verdade Aplicada
As questões polêmicas nunca ajudaram o cristão ser convicto; pelo contrário, geram contendas no meio da igreja.
Textos de Referência
2 Tm 2.24,25; Tt 1.10,11,14; 3.9
24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser brando para com todos, apto para ensinar, paciente.
25 Corrigindo com mansidão os que resistem, na expectativa de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade.
10 Pois há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão.
11 É preciso tapar-lhes a boca, porque transformam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.
14 Não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade.
9 Mas evita questões tolas, genealogias e contendas, e debates acerca da lei, porque são coisas inúteis e vãs.
INTRODUÇÃO
A ocorrência de conflitos em uma igreja local é muito comum. O que não deve ser considerado comum é a aceitação de uma comunidade cristã com essas características, norteando a sua rotina religiosa. As divergências entre os irmãos, ou até mesmo entre as lideranças acontecerão. Cumpre a cada um procurar a melhor forma para a conciliação amigável. O conselho pastoral de irmãs mais experientes, ou até em um grupo de irmãos mais maduros, podem ajudar, mas nunca substituir a orientação das Escrituras. Não podemos deixar de seguir o padrão da Palavra de Deus, pois nEla estão as orientações básicas para uma igreja vitoriosa.
1. AS QUESTÕES TOLAS DEVEM SER EVITADAS
Para ficar debatendo assuntos de difícil interpretação (2 Pd 3.16) que, às vezes, têm vários significados ou sentidos que não foram revelados a Nós? (Dt 29.29). Procuremos nos deter no que é explicável. Muitas igrejas nascem como resultado de visões e interpretações de homens carnais que sempre levantam polêmicas sobre questões bíblicas dizendo que os outros estão errados.
1.1. Procure não ocupar tempo com falatórios inuteis
Há muita coisa a fazer, não gaste o seu tempo discutindo ideias tolas, mas use sua energia na conservação do trabalho cristão e na congregação da vida por meio da oração, jejum, leitura bíblica e outros assuntos importantes (1 Tm 4.7; Tt 3.9-11). Não podemos nos ocupar e perder com falatórios e questões que não levem a nada, a não ser para criar polêmicas, transtornar e confundir os ouvintes. É bom que a nossa mente esteja ocupada com coisas sadias e frutíferas.
1.2. Rejeita as fábulas profanas
“Nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé” (1 Tm 1.3-4). “Mas rejeita as fábulas profanas e exercita-te a ti mesmo em piedade” (1 Tm 4.7). Procure não se ocupar com elas, pois trazem controvérsias (Tt 3.8-11). Tudo que não convenha ou que não edifique não se deve dar atenção (1 Co 10.23).
1.3. Nenhuma profecia é de particular interpretação
As profecias não foram produzidas por vontade dos homens (2 Pe 1.20-21). Por mais que o homem queira dar resposta a todos os enigmas bíblicos, ele não conseguirá; não podemos interpretar a Bíblia de acordo com as nossas filosofias e conveniências. Ninguém está autorizado a mudar o sentido da Palavra de Deus para seu próprio proveito (2 Co 4.2). Cuidado! Ao torcer a Palavra estarás caminhando para sua própria perdição (2 Pe 3.16-18).
2. NÃO HÁ LUCRO NAS CONTROVÉRSIAS
Alguns irmãos extremistas consideram ultrapassado, o conjunto de normas e funções que as Assembleias de Deus utilizam para promover a vida cristã sadia, e não querem mais os cultos de doutrina; Escola Bíblica Dominical tradicional; questionam as nossas literaturas e querem criar novos métodos paralelos para outros estudos, onde levantam polêmicas a respeito da administração eclesiástica, da figura do pastor, da forma de governo ministerial, dos líderes de departamentos e dos pontos bíblicos de difícil interpretação (2 Tm 4.3-4). Isso nunca rendeu lucro para ninguém, mas tem causado muitos aborrecimentos à direção das igrejas.
2.1. O partidarismo dentro da igreja deve cessar
Nós temos que parar com o partidarismo dentro da igreja, dizendo: “Eu sou de Paulo, e eu, de Cristo” (1 Co 1.10-13). As divisões e os grupinhos que seguem ideias e escolas diferentes devem cessar. Precisamos entender que igreja e pastor não são perfeitos. Mas é claro que buscamos o equilíbrio, a unidade e o aperfeiçoamento do Corpo de Cristo (Ef 4.12-16). Nenhuma pessoa questionadora alcançou ou parou numa posição de destaque. Evitemos os grupos murmuradores e desagregadores. Embora não devamos abrir mão do diálogo construtivo.
2.2. Pensamentos ndivergentes devem ser contidos
“Completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, pensando a mesma coisa” (Fp 2.2). Especulações teológicas inúteis e insensatas têm dividido o povo de Deus, levando a ter dentro da igreja a ala X e a ala Y. É preciso ficar claro que muitas coisas nós aceitamos pela fé e será em vão o esforço de certos doutrinadores tentarem outro ensino diferente da verdade bíblica. Alguns se levantam como cabeças para conseguir adeptos que se juntem a eles para implantar a dissidência. Precisamos conter essas ondas dentro das igrejas do Senhor Jesus. Admoestar no mínimo duas vezes e depois, se for preciso, evitá-los (Tt 3.8-11; Mt 18.15-17).
2.3. A briga não promove a paz e nem união.
Muitos pontos de vista antagônicos acabam em discussões e acusações de parte a parte sem nenhum objetivo claro, colocando algumas pessoas contra outras e impedindo a paz entre os irmãos. Quando uma puxa para um lado e a outra para o outro, ambas não podem estar consentindo a mesma coisa (Fp 2.2), nem há união de propósitos. Não dá para ficarmos nos digladiando. Ao invés disso, seguir a paz é a recomendação bíblica (Hb 12.14). E, enquanto depender de vós, tende paz com todos (Rm 12.18). Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! (Sl 133.1).
3. AO SERVO DO SENHOR NÃO CONVÉM CONTENDER
“Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (1 Co 11.16). No Evangelho de Jesus, não pode haver rixas, litígios e disputas entre os irmãos. “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas” (Fp 2.14). A recomendação de Paulo a Timóteo diz que, ao servo do Senhor, não convém contender, mas exercer a mansidão (2 Tm 2.24).
3.1. Contender não levará a nada, a não ser a desgaste público
Nas contendas de palavras, nascem provocações, difamações e suspeitas malignas (1 Tm 6.3-5). O desgaste perante a igreja virá para quem é contencioso, o seu nome será questionado ao ser indicado para qualquer atividade. Aliás, ninguém quer trabalhar com quem reclama, murmura e questiona tudo, é durão, rabugento, ranzinza, briga com todos e desestabiliza a obra de Deus. Muitas contendas têm nascido ao discutir sobre tradições, usos e costumes nas igrejas. Estamos vivendo uma época que todos os conceitos estão sendo colocados em xeque, mas de uma coisa tenho certeza que tudo aquilo que for realmente de cunho bíblico ficará para sempre e ninguém poderá mudar.
3.2. Não promova disputa ou falatórios inúteis
Evite os falatórios inúteis, porque produzirão maior impiedade (2 Tm 2.16). A pessoa que promove disputas e que dispersa o povo de Deus, com certeza cairá no descrédito e, consequentemente, será colocada de lado. Os insensatos levantam discussões maldosas que não levam a lugar nenhum, só causam prejuízos. A verdadeira atividade do cristão deve ser o cultivo das virtudes e não o fruto das controvérsias e discórdias que tiram a paz, dividem as igrejas e afastam os crentes, principalmente os neófitos.
3.3. Se eu não posso ajudar, não devo atrapalhar.
Se você não ajunta, com certeza poderá espalhar. Quem não ajuda o Reino de Deus não deve também atrapalhar seu andamento. Não dê ouvido a mandamentos de homens desviados da verdade (Mt 15.8-9); Tt 1.14). “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, evitando as conversas vás e profanas e as oposições da falsamente chamada ciência” (1 Tm 6.20-21). Muitos têm prestado um desserviço ao Reino de Deus atrapalhando a harmonia e consequentemente a união. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós mesmo não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando (Mt 23.13).
CONCLUSÃO
Os conflitos pessoais, conflitos políticos e conflitos doutrinários em uma comunidade cristã infelizmente ainda acontecem. As pessoas ainda tem uma visão particular de como a igreja deve ser conduzida e vivida. Há cristãos por exemplo, que julgam que as Escrituras é de particular interpretação; outros que não precisam ser pastoreadas por uma liderança instituída. A maneira como vamos enfrentar os problemas e encontrar as soluções, é que vão revelar a nossa coragem e maturidade. Como disse no início: a Palavra de Deus deve sempre a maior ferramenta para trazer soluções a esses problemas que vivemos em nosso tempo.
ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 13 - Revista da Editora Betel
A Igreja de Cristo Vencendo os Desafios
30 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt 16.18
VERDADE APLICADA
A igreja é o corpo vivo de Cristo e ativo no mundo, agindo em prol do conhecimento de Deus para a humanidade.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mc 16.15-19E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
INTRODUÇÃO
Há dois significados fundamentais no Novo Testamento para a palavra igreja. Em um número grande de ocorrências, a palavra igreja significa congregação, pois a ênfase está num grupo de pessoas que acreditaram no evangelho de Cristo, foram batizadas, e que se reuniam para a adoração, companheirismo e serviço cristão. Em outras partes das Escrituras, a palavra igreja foi usada para descrever todas aquelas pessoas que aceitaram Jesus como Salvador de suas vidas. Esse segundo tornou-se o sentido global e mais amplo para a palavra igreja.
1. Entendendo melhor o que é a igreja
Uma instituição ou uma organização se tem por definição de igreja nos dias de hoje. No entanto, nas páginas do Novo Testamento, ela era identificada mais como um organismo vivo e dinâmico, do que uma estrutura de poder e concentração de riquezas. No grego clássico, a palavra igreja (ekklesia) significa “ajuntamento popular” e designava as assembleias locais da Grécia antiga, em que os magistrados decidiam a vida jurídica dos cidadãos (At 19.32,39). Mas, no Novo Testamento, essa expressão indica dentre outras uma congregação local de redimidos em Cristo (Rm 16.5; ICo 16.19; Cl 4.15; Fm 2).
1.1. A igreja é um grupo de companheiros (At 2.42)
O único livro, considerado histórico do Novo Testamento, Atos dos Apóstolos, começa a descrever os atos da igreja, como uma comunidade praticando o que os apóstolos ensinaram, na comunhão, no partir do pão, e na prática constante das orações. Esse grupo de companheiros chamados de igreja tinha no relacionamento um estilo de vida particular. Por isso a palavra comunhão descreve bem aquele estilo de vida que os crentes tinham. Eles se consideram iguais e se amavam mutuamente. Eles pertenciam a uma nova família, a família de Deus.
1.2. A igreja é comparada a um corpo
Em uma definição cientifica, “o corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, uma depende da outra”. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida. movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida. Isso mostra que mesmo o corpo humano se dividindo em cabeça, tronco e membros, nenhuma das partes tem vida própria ou são independente uma da outra. Todas trabalham juntas (Rm 12.3-9).
1.3. A igreja é um templo espiritual.
No Antigo Testamento, essa imagem do povo de Deus como edifício do Senhor ensinava que Deus permanecia no meio do seu povo (Tabernáculo/Templo). No entanto. Deus. cuja presença é encontrada em todo o universo, não está limitado a um templo. Assim no Novo Testamento, os cristãos passam a representar o templo de Cristo. Ele é a pedra fundamental (ICo 3.11; Ef 2.20), em que a igreja de Cristo é edificada como santuário do Altíssimo (ICo 3.16), e habitação do Espírito (Ef 2.22).
2. O fundamento, a missão e o futuro da igreja.
Os historiadores entendem que desde o início, havia uma forte igreja em Jerusalém dirigida e organizada pelos apóstolos. No entanto ela tem seu início já nos primeiros movimentos de pregação e ensinos de Jesus Cristo, que é de fato o fundador da igreja. Durante seu ministério, Jesus viveu como quem tinha a missão de começar uma nova comunidade. Ele, antes de qualquer nova proposta, dirigiu-se à antiga comunidade (a nação de Israel), mas esta o rejeitou (Jo 1.11-12). Então, começou a chamar um grupo de novos alunos, ou seguidores e deu-lhe os princípios normativos dessa nova comunidade (Mt 5.1-10). A partir daí, Ele designou doze homens como liderança daquele novo grupo. Esses homens ensinaram e pregaram em vários lugares os seus ensinos. E, até hoje, continuadamente Jesus está convocando os pecadores, a fim de que desfrutem das bênçãos do reino de Deus.
2.1. A igreja e seu fundamento
Apesar de sua constituição humana, a igreja de Cristo tem procedência divina, pois ela foi pensada pelo próprio Deus que a sustenta e faz com que tudo quanto projetou para ela, em sua jornada de peregrinação rumo ao Céu, realize-se. Ela é uma edificação de Deus, e como tal tem um fundamento, sem o qual não pôde ser construída e não poderá se manter de pé ou suportar a ação do tempo em suas estruturas (Mt 7.24-27). E esse fundamento é Jesus Cristo (Mt 18.13-20).
2.2. A missão da igreja
Antes de qualquer coisa, a igreja existe essencialmente para adorar a Deus (Jo 4.24). O ensino, a comunhão e o serviço na comunidade cristã têm exatamente essa finalidade, glorificar a Deus em toda a sua grandeza. A igreja proclama o evangelho e faz missões em todos os níveis para que o Senhor seja exaltado entre todas as pessoas e todas as nações. Então, a igreja é um grupo de pessoas redimidas que existem e vivem para a glória de Deus. Jesus disse: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16). Portanto toda ação da igreja na terra é para glorificar a Deus.
2.3. O futuro da igreja
A igreja de Cristo, em sua jornada neste mundo, mesmo influenciada pelos poderes das trevas, tem um futuro de vitória. Ela aguarda ansiosamente, o retorno de Cristo para busca-la. Será um maravilhoso evento. A transitoriedade histórica da igreja terá sido consumada naquele dia. A igreja estará para sempre com o Senhor Jesus, nas mansões celestiais, aproveitando o gozo e alegria do futuro celeste. A igreja não está sem direção, ela tem um caminho (Jesus), ela participa do projeto de restauração de Deus para a humanidade. A ela resta apenas a fidelidade até o dia final (Mt 10.22)
3. A mulher, a política e a disciplina na igreja
A mulher, a política e a disciplina na igreja são assuntos que ainda são difíceis de discutir com alguns cristãos. Tudo porque alguns perpetuam conceitos preconceituosos.
3.1. O ministério feminino na igreja
Apesar de estarmos no século XXI, ainda existe muita resistência ao ministério feminino na igreja cristã brasileira; evidentemente, por existir muitos preconceitos da parte de alguns. Entretanto, encontramos no ministério de Jesus, muitas mulheres presentes com sua relevante contribuição para a vida comunitária e a expansão do reino de Deus (Lc 8.1-3). Jesus, de certa forma, proporcionou melhores condições para a mulher na sociedade. Ele a colocou no lugar que merecia. Destacou sua importância e a necessidade de tê-las presentes, na igreja, com suas funções e habilidades. Elas aparecem na genealogia de Jesus (Mt 1.3,5,6,16), e como mulheres de destaque na preservação da história de Israel (Gn 38.12-39; Js 2.1; Hb 11.31; 2Sm 11.1-4); e ficou subtendido que mesmo as transgressoras se arrependeram de suas práticas pecaminosas, e creram na obra redentora de Cristo (Hb 11.1,2,32-40).
3.2. O poder político e a igreja
Erra quem pensa que não deve se envolver com a esfera política. É preciso estar a par dos assuntos civis que afetam a vida. Participar dos debates da sociedade e se envolver através do voto e da opinião emitida, é muito importante para que o crente contribua contra as impunidades e injustiças praticadas na sociedade. O crente tem que contribuir para a prosperidade de seu país, com motivações positivas e ideias inteligentes (Rm 13.1-17). O que se tem que fazer como igreja, é se manter fiel andando na verdade denunciando o pecado, seja em que esfera for, ajudando a promover a justiça, praticando através da vida a espiritualidade sadia e combatendo o mal (lPe 2.9,10).
3.3. A disciplina na igreja
A disciplina cristã tem a função clássica de assegurar o bem-estar na igreja e o seu bom funcionamento. Sendo ela uma instituição divina quanto humana, ela necessita de normas para o seu bom desempenho. Em seu caráter temporal, dispõe de personalidade jurídica e obriga-se a explicitar em estatuto, e, em alguns lugares, o seu regimento interno. Na verdade, a disciplina é um pressuposto em qualquer área da vida. Além das normas, a disciplina ajuda as pessoas em seu caráter preventivo, com o ensino adequado, protegendo os cristãos para que obedeçam as Escrituras. E, é nessa rotina que a Bíblia sempre será a fonte cristalina da disciplina, ela é a base, o parâmetro, a verdade absoluta, com autonomia espiritual, para qualquer assunto que for tratado no seio da igreja de Cristo (2Pe 1.19-21).
CONCLUSÃO
A igreja de Cristo tem muitos desafios a vencer. Com conhecimento necessário das Escrituras, uma vida de santidade, de comunhão com o próximo e com Deus será possível vislumbrar a vitória diante dos assuntos da atualidade. É preciso se contextualizar sem abandonar as doutrinas elementares das Escrituras. Dialogar com o mundo sem negociar os pontos cardeais de nossa fé. A vida simples, a prática das disciplinas espirituais, é do que precisamos para cumprir o nosso papel de igreja de Cristo no mundo.
fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net