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Apologética os Unicistas e doutrinas (1)
Apologética os Unicistas e doutrinas (1)

                                        OS UNICISTAS

                                         TESTEMUNHAS DE YEHOSHUA

                                             NOTAS Revista Defesa da Fé
 

História e doutrina

Um novo movimento está surgindo entre o povo, denominado Igrejas de Deus das Testemunhas de Iehoshua, conhecido também por Testemunhas de Iehoshua. Fizemos um levantamento sobre esta nova seita, pesquisamos seu material (algumas apostilas) e entrevistamos, via telefone, o fundador da nova religião. O movimento foi fundado em 1987, em Curitiba, PR, por Ivo Santos de Camargo. O fundador não possui formação teológica formal. Diz que estudou hebraico durante dois anos, após a suposta revelação.Atualmente dirige a Igreja, segundo ele, com cerca de 100 membros. Afirma que seu movimento está do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte.

O fundador afirma nunca pertencer a uma igreja evangélica, mas diz haver visitado algumas delas. Diz que recebeu uma revelação de Deus sobre a pronúncia exata do tetragrama (nome divino, as quatro consoantes [YHWH] e que esse nome é o mesmo do Salvador. Segundo o fundador, o nome "Jesus" é uma abominação, é o paganismo do catolicismo romano. O nome que veio do céu, diz, é Iehoshua. Afirma ainda "ser filho direto da revelação", portanto sua ordenação é direta com Deus. É contra a todas as igrejas evangélicas, admite que a salvação depende do conhecimento e da revelação do nome Iehoshua, e mesmo assim, dentro de sua organização religiosa. 

Os adeptos do referido movimento, sob a orientação de seu fundador, negam a doutrina da Trindade, embora defenda a deidade absoluta de Jesus. É o sabelianismo modal, como a Igreja Local de Witness Lee e a Igreja Voz da Verdade, do conjunto musical de mesmo nome. São sabatistas, defendem a guarda do sábado, como os adventistas do sétimo dia. Defendem duas categorias de salvos, mais ou menos como as Testemunhas de Jeová: Os cristãos salvos vão para céu, exceto os judeus, assírios e egípcios, estes herdarão a terra. São exclusivistas como as demais seitas pseudo-cristãs.

Os adéptos da nova seita costumam visitar os templos evangélicos em grupos, para tumultuar o ambiente. Um membro do grupo pergunta ao pregador sobre Iehoshua e Jesus. É óbvio que dificilmente vai encontrar alguém que saiba hebraico, nem elas mesmas o sabem, são pedantes. Quando o pregador se embaraça os demais membros do grupo começam a gritar criando uma verdadeira balbúrdia no culto. São proselitistas. Estão preocupados em arrebanhar os cristãos evangélicos, pois são pescadores de aquários.

É uma seita inexpressiva e seus argumentos só podem convencer as pessoas mais simples e os incautos. Suas crenças são inconsistentes e de uma pobreza franciscana. É bom lembrar que C. T. Russell, fundador das Testemunhas de Jeová, começou com suas idéias subjetivas, posteriormente transformando suas ficções em "verdades", pelo processo de lavagem cerebral. Sua religião conta hoje com quase seis milhões de adeptos em todo o mundo. A Igreja do final do século passado e do início do século vinte subestimou o tal grupo. Com o trabalho ferrenho de casa em casa, aos poucos eles vão crescendo.

Se as igrejas da atualidade subestimarem a seita Testemunhas de Iehoshua, poderemos ter o mesmo problema no futuro, pois a mentira repetida vinte vezes se torna "verdade", como dizia Mussolini. Apesar das crenças dessas seitas serem ficções, doutrinas subjetivas, sem base bíblica, todavia elas estão fazendo proselitismo. O povo precisa saber que a crença delas é um combate contra o Cristianismo bíblico.

 

JESUS OU IEHOSHUA?

Origem do nome

O nome Jesus vem do hebraico (Yehoshua) — "Josué", que significa "Iavé é salvação". Josué era chamado de Oshea ben Num "Oséias filho de Num" (Nm 13.8; Dt 32.44). "Oshea" significa "salvação". Moisés mudou seu nome paraYehoshua ben Num "Josué filho de Num" (Nm 13.16).

A Septuaginta usou o nome (Iesus) para Yehoshua, portanto Iesus é a forma grega do nome Yehoshua, exceto I Cr 7.27, que transliterou por (Iousue) — "Josué".Depois do cativeiro de Babilônia, o nome Yehoshua era conhecido por (Yeshua). Em Neemias 8.17 Josué é chamado Yeshua ben Num. Yeshua é o nome hebraico para Jesus até hoje em Israel. Isso pode ser comprovado em qualquer exemplar do Novo Testamento hebraico.

O sumo sacerdote Josué, filho de Joazadaque, é chamado em hebraico simultaneamente de Yeshua (Ed 3.2, 8; 4.3; 5.2; Ne 7.7) e Yehoshua (Ag 1.1, 12, 14; 2.2, 4; Zc 3.1, 3, 6, 8, 9; 6.11). Embora nossas versões usem Jesua (AlmeidaCorrigida, Atualizada e Contemporânea) Jesuá (Revisada) Jeshua (Brasileira), contudo a Septuaginta não faz essa distinção — Usa Iesus para ambos. Iesus é o nome do Messias, o nosso Salvador, registrado no Novo Testamento, que chegou para nossa língua como Jesus.

 

O NOME YEHOSHUA

O que as Testemunhas de Jeová fazem com o nome "Jeová", assim o fazem as Testemunhas de Yehoshua com relação ao Deus-Pai e ao Deus-Filho. O fundador disse que recebeu uma revelação de que a pronúncia correta do tetragrama não é Jeová, Javé, Iahweh e nem Yehovah, mas Iehoshua. Agora procuram justificar esta "descoberta" em Êx 23.20, 21, que diz: "Eis que eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está nele". Afirma que esse Anjo é Josué, com base na expressão: "o meu nome está nele". Como o nome "Josué" em hebraico é Yehoshua assim explica sua teoria.

Negando a doutrina bíblica da Trindade afirma que Iehoshua é o nome do Deus de Israel, revelado no Velho Testamento, e que esse nome é o mesmo do Messias, que deve ser invocado por "Iehoshua" e não por "Jesus". Segundo eles: "Jesus é o nome que os papas introduziram nas Sagradas Letras, blasfemando do nome que veio do céu". Em outra literatura diz: "No fim do III século da era cristã, quando o bispo Jerônimo traduziu as Escrituras para o latim, a língua oficial do império romano. Nesta ocasião o nome original IERROCHUA foi substituído pelo nome grego-romano <JESU> (IESOUS)".

É pena que essas vítimas estejam tão mal-informadas. Há textos do Novo Testamento anterior a data apresentada pela seita, que mostram que a infirmação dessas vítimas não é verdadeira. Por exemplo: Os papiros 45, 46 e 47, conhecidos como Chester Beatty, que se encontram atualmente no museu Beatty, em Dublin, Irlanda, são do início do terceiro século, e trazem a forma abreviada de (Iesus) — IS ou IC. Da mesma forma os Papiri Bodmeriani, 66, 75 e 76, que se encontra na Biblioteca Bodmer, em Geneve, Suiça. O papiro 75 contém os evangelhos de Lucas e João, é datado entre 175 e 225 AD. Esse argumento de que o nome Iesusé coisa de Jerônimo, no fim do século III não procede.

Ensinam que o Pai é Filho e o Filho é Pai: Doutrina sabelianista. Jesus disse: "E na vossa lei também está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai, que me enviou" (Jo 8.17, 18). Essa passagen bíblica, por si só, destrói completamente o sabelianismo e qualquer doutrina unicista. Além disso, encontramos vezes, nios evangelhos, Jesus se dirigindo ao Pai como outra pessoa. Negam, como as Testemunhas de Jeová, a personalidade do Espírito Santo.

O primeiro problema dessa interpretação, para não dizer invenção, é que a pronúncia Yehoshua, não comporta no tetragrama. Diz o fundador do referido movimento: "Essa vocalização foi feita pelo ANJO, não por homens". Isso que a seita fez não é vocalização, pois as letras hebraicas (ayin) e (shin), que aparecem no nome Yehoshua são consoantes. O problema da pronúncia exata do tetragrama diz respeito meramente com as vogais, e o fundador acrescenta duas consoantes. As letras y (yiud), h (he) e w (vav) aparecem no nome Yehoshua, mas no tetragrama o he aparece duas vezes. O nome (Yehudah) "Judá" traz as quatro consoantes hdwhy, eliminando a letra dalet d fica o tetragrama hwhy. O nome "Judá", em hebraico, se aproxima mais do tetragrama que o nome de "IEHOSHUA". Nem com uma camisa-de-força seria possível ser essa a pronúncia exata do tetragrama, é impossível tal pronúncia. Yehoshua não é o nome do Deus de Israel e nem de seu Filho Jesus, mas o nome de dois personagens que são figuras de Cristo: Josué filho de Num e Josué filho de Jozadaque.

 

O misterioso anjo

Por que o referido Anjo deveria se Josué, segundo a seita? Alegam esses adeptos que isso é pelo fato de o texto afirmar: "o meu nome está nele". A Bíblia diz que Deus pôs o seu nome sobre os filhos de Israel (Nm 6.27); sobre o Templo de Jerusalém (II Cr 7.15); sobre a cidade Santa e assim por diante. Por que só nessa passagem os adeptos de Ivo dos Santos Camargo afirmam que esse Anjo é Josué? Assim, essa expressão "o meu nome está nele" não justitica a teoria das Testemunhas de Iehoshua.

O Anjo nesta passagem é um ser sobrenatural que haveria de proteger Israel até a total extinção dos amorreus, heteus, ferezeus, cananeus, heveus e jebuseus (Êx 23.23). A fortaleza dos jebuseus só foi conquistada por Davi, mais de 350 anos depois da morte de Josué (2 Sm 5.6-9). Logo esse anjo não pode ser Josué.

Deus se manifestou como anjo diversas vezes. Esse misterioso Anjo aparece a Agar, no relato do nascimento de Ismael (Gn 16.7-13). No v. 10 o Anjo diz: "Multiplicarei sobremaneira a tua semente". No v. 13 "E Ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és o Deus da vista". Quem falava com ela era Deus ou o Anjo? Da mesma forma, encontramos na teofania do sarçal ardente: "E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo... e vendo o SENHOR que se virava... bradou Deus... Eu sou o Deus de teu pai... (Êx 3.2, 4, 6). Ora, quem apareceu a Moisés foi Deus ou o seu Anjo? Como se explica isso Esse Anjo, que além de apresentar atributos divinos, diz explicitamente que é Deus. Ele é o Messias pré-encarnado, portanto, o próprio Deus. É esse o significado de "o meu nome está nele". (Êx 23.21). O próprio Josué teve um encontro com esse Anjo (Js 5.13-15).

Assim fica claro que Yehoshua é um nome e o tetragrama é outro. O que nos espanta é o fato de alguém afirmar de maneira aleatória que "isso é aquilo" sem sustentação alguma baseado exclusivamente no subjetivismo e em cima disso criar uma religião. O pior de tudo isso é que ainda consegue adeptos!

 

Algumas supostas objeções

Questão da letra j. Diz o fundador das Testemunhas de Iehoshua que o nome correto de nosso Salvador não pode ser "Jesus" por não existe a letra j na língua hebraica. Esse argumento é de uma pobreza franciscana! É verdade que o j não existe no hebraico, grego e latim. No hebraico a letra y yud representante tanto o som vogal i como a consoante y. O mesmo acontecia com o latim com as letras i eu. O emprego das letras j e v para representar i e u consonânticos ocorreu na época do Renascimento, e difundido por Pierre de la Ramée. Por isso lemos Jerusalém, e não Yerushalayim; Jeremias, e não Yeremiahu; Jonas, e não Yonah; Joaquim, e não Yehoiacin; e assim por diante. 

O número 666. Alegam que a expressão "Jesus Cristo Filho de Deus" equivale ao número 666, isso para consubstanciar sua teoria de que o nome "Jesus" é satânico. Antes de tudo, convém salientar que, com um pouco de criatividade, é possível tomar o nome de qualquer personagem e adaptar com seus títulos selecionados até que se chegue ao número 666. Isso é possível fazer com o nome do próprio líder do movimento Testemunhas de Iehoshua. Quando se quer rotular alguém de 666 há muitas maneiras de fazê-lo. Se não funcionar em caracteres latinos, pode-se usar caracteres hebraicos. Se um título não encaixar, substitui por outro, ou adiciona mais um adjetivo. Se mesmo assim não for possível, basta criar cálculos cabalísticos. Esse artifício das Testemunhas de Iehoshua só convence quem prefere trevas à luz.

Outro ponto importante é que não existe na Bíblia a expressão "Jesus Cristo Filho de Deus". Essa construção não é bíblica. A Bíblia ensina inúmeras vezes que Jesus é o Filho de Deus, mas não com essa construção. Colocar essa construção em latim para depois adaptar ao número 666 é um artifício maligno para atacar o cristianismo bíblico.

Nome não se traduz. É verdade que nome não se traduz, mas se translitera conforme a índole de cada língua. Os nomes Eva, David e outros que levam a letra w wav, "v" em hebraico aparecem como Eua, Dauid, nos textos gregos. No grego moderno a letra b beta b na antigüidade", hoje é v. Hoje se escreve Dabid para David e Eba para Eva. 

Há nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não são todos. O nome "João", por exemplo é Yohanan, em hebraico; Ioannes, em grego; John, em inglês; Jean, em francês; Giovani, em italiano, Juan, em espanhol; Johannes, em alemão. Jacó, em hebraico é Yaakov; Iakobo (Tiago), em grego; Jacques, em francês; Giácomo, em italiano; Jacob, em inglês. Há nomes que mudam substancialmente de uma língua para outra. Eliazar, em hebraico, é Lázaro em grego. Elisabete é a forma hebraica do nome grego Isabel. O argumento, portanto, de o nome deve ser preservado na forma original, em todas as línguas é inconsistente, sem apoio bíblico.

Iesus. Alegam que o nome Iesus é uma zombaria do nome de Deus, pois sUs (sus) significa "cavalo" em hebraico. Esse argumento é um insulto à inteligência humana, porque Iesus é nome grego e sus é hebraico. O nome Iesus é a forma grega do nome hebraico Ieshua. Segundo O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, o "s" foi acrescido para facilitar a declinação: "Iesus é a forma gr. Do antigo nome judaico Yesua, forma esta que se obtém mediante a transcrição do heb., acrescentando-se um -s para facilitar a declinação". "Cavalo", em grego, é hyppos, e não sus. 

 

OS DISSIDENTES E SUAS CRENÇAS

Apesar de o movimento ser tão novo, já saiu outro grupo dele. Os dissidentes do movimento, que também se identificam como Testemunhas de Iehoshua, defendem os mesmos princípios do fundador, indo mais além: Negam a autoridade do evangelho de Mateus; ser Jesus o Filho de Deus, dizem que Jesus é filho de José e Maria, negando o nascimento virginal de Jesus, alegam que só após a ressurreição ele "tornou-se" Filho de Deus.

 

Filho de Deus

Os dissidentes das Testemunhas de Iehoshua catalogam todas as passagens bíblicas que revelam a linhagem humana de Jesus para questionar a sua filiação divina. Isso para consubstanciar a sua doutrina de que Jesus tornou-se Filho de Deus pela sua ressurreição, e citam para isso Romanos 1.4. Onde eles citam tais passagens, deveriam acrescentar as passagens bíblicas que provam ser Jesus o Filho de Deus, mesmo durante o seu ministério terreno, portanto, antes de sua morte e ressurreição, mas isso não o fazem.

A fé cristã nos obriga a crer que Jesus é o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem. Jesus possuía duas naturezas: Humana e divina. A Bíblia está repleta de passagens que mostram o lado humano de Jesus, tanto nas características: Nasceu, cresceu, sentiu fome, sede, cansaço, sono etc., bem como a sua origem humana, traçada desde a genealogia. Isso, em nada neutraliza o lado divino e a sua filiação divina. Disse o apóstolo João: "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus" (1 João 4.15). "Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" (1 João 5.5). "Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê, mentiroso o fez; porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu"(1 João 5.10).

 

O evangelho de Mateus

Eles recusam o evangelho de Mateus chamando-o de "Evangelho Duvidoso", pois se diz que foi escrito originalmente escrito em hebraico e depois traduzido para o grego. Nessa tradução, segundo eles, o texto foi corrompido. Alegam que é o único dos evangelhos que tem o batismo em nome da Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28.19); permissão para o divórcio (Mateus 19.9) salvação pelas obras (Mateus 25.34-36); substancia o papado (Mateus 16.16-19); considera o nascimento virginal de Jesus cumprimento de Isaías 7.14.

Só pelo fato de este grupo rejeitar o Evangelho de Mateus já tem o repúdio dos cristãos. Não é um grupo de pessoas obscuras e de conhecimento bíblico duvidoso que vai por em xeque uma obra que passou por escrutínio da mais alta erudição durante esses vinte séculos de cristianismo. Seus argumentos são artificiais e inconsistentes.

Ainda não está confirmado que Mateus escreveu o seu evangelho em hebraico ou aramaico. Apesar dos fortes testemunhos da patrística, desde o segundo século, contudo, nada há no conteúdo deste evangelho que confirme essa versão. Antes, o contrário, a expressão encontrada nele: "Que traduzido é: Deus conosco" (Mateus 1.23) mostra que não haveria necessidade de se traduzir o significado de "Emanuel", uma vez que o texto já está em hebraico. Outro ponto interessante, é que há duas formas gregas de se escrever o nome" Jerusalém": Jierosovluma, (Ierosolyma) — grega e jIerousalhv;m (Ierusalem) — hebraica. Mateus usa a forma grega, o que seria estranho para uma obra escrita originalmente em hebraico.

 

"Eis que uma virgem conceberá"

"Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel" (Isaías 7.14).

O substantivo hebraico para "virgem" usado nesta passagem é (almah). Isto tem dado espaço para intermináveis controvérsias, principalmente por eruditos judeus e por teólogos "cristãos" modernistas, na tentativa de neutralizar a doutrina do nascimento virginal de Jesus. Alguns afirmam que a palavra mais apropriada para "virgem" seria (b'tulah) e com isso querem dissociar Mateus 1.23 de Isaías 7.14. Nessa linha estão também os dissidentes iehoshuolitas.

A palavra b'tulah aparece 51 vezes no Velho Testamento hebraico e é traduzida 44 vezes por (parthenos), na Septuaginta. Ela pode se aplicar a uma mulher casada (Jl 1.8) o que não ocorre com o substantivo almah, que só se aplica a mulher solteira. W. E. Vine, com base em Joel 1.8, diz que b'tulah nos textos aramaicos tardios era aplicada a uma mulher casada. Isso, portanto, segundo Vine, traria muita confusão: "Não ficaríamos sabendo o que era exatamente o que tinha em mente. Estava se referindo a uma que era verdadeiramente virgem, ou uma que estava desposada, ou uma que já havia conhecido marido? À luz destas considerações, parece que a eleição da palavra almah foi deliberada. Parece que é a única palavra hebraica disponível que indicaria com clareza que aquela a que ele designa não estava casada".

O substantivo almah aparece 9 vezes no Velho Testamento hebraico (Gn 24.43; Êx 2.8; 1 Cr 15.20; Sl 46 (título, pois a palavra hebraica alamoth é plural dealmah); 68.25; Pv 30.19; Ct 1.3; 6.8; Is 7.14). Em dois lugares a Septuaginta traduziu por parthenos, que significa "virgem" (Gn 24.43; Is 7.14). A mesma Rebeca que é chamada "virgem, [b'tulah, em hebraico] a quem varão não havia conhecido", no v. 16 desse mesmo capítulo, é chama de almah. A Septuaginta foi traduzida antes do nascimento de Jesus (285 a. C., segundo Josefo e a carta de Aristéia). Há muitas controvérsias quanto a essa data. Qualquer que seja, o certo é que foi antes do nascimento de Jesus. A tradução foi feita por rabinos, portanto, entendiam que almah em Isaías 7.14 se tratava de uma "virgem". Assim era o significado dessa palavra na época.

É muito suspeito que só depois do surgimento do cristianismo que os judeus procuraram reavaliar o significado dessa palavra. As versões gregas do Velho Testamento, que vieram após o cristianismo substituíram parthenos por neanis "jovem". Áquila era judeu e discípulo do rabino Akiva (morto em 132 AD). A outra versão é a de Teodócio, apóstata do cristianismo, que voltou ao judaísmo (final do segundo século AD); e finalmente a de Símaco, que era ebionita (seita judaica que negava a divindade de Cristo) preparada em 170 AD. 

Diz o Dr. Aage Bentzen, nada ortodoxo, contra a nossa linha conservadora, mas admite que parthenos veio dos próprios judeus: "Contra a Igreja os judeus sustentavam que Is 7.14 não fala de uma `virgem' (parthenos), mas de uma `mulher jovem' (neanis). Os cristãos respondiam acertadamente que a traduçãoparthenos provém de tradutores judeus". Até hoje, para fazer frente contra o nascimento virginal de Jesus, os judeus, em Israel usam almah para "senhorita". 

Há quem diga que o contexto do Velho Testamento não fornece luz suficiente para o significado de "virgem", contudo, muitos eruditos afirmam o contrário. Gerard Van Groningen cita cinco autoridades no assunto sobre a palavra ugaríticagalmatu encontrada nos documentos de Ras Shamra. Uma dessas autoridades, H. Wolf, em sua obra Interpreting and Glory of the Messiah, p. 450, diz: "Nos três lugares onde glmt, o equivalente exato de almah, é usado, ele refere-se a uma jovem procurada para casamento".

Gerard Van Groningen apresenta a seguinte conclusão: "Um exame dos materiais disponíveis a estudiosos e peritos, como indicado acima, leva-nos à segura conclusão de que, com base no uso do termo tanto em hebraico quanto em ugarítico o termo almah deve ser traduzido por `virgem'. A Septuaginta dá pleno apoio a isto e o testemunho do Novo Testamento (Mt 1.23) dá a palavra final. Isaías disse e pretendeu dizer virgem".

 

A Trindade

Tanto as Testemunhas de Iehoshua como seus dissidentes, ambos negam a Trindade, como é característica das seitas. Segundo Jo 17.3, a doutrina de Deus é uma questão de vida ou morte. Jesus classificou o assunto como o primeiro de todos os mandamentos (Mc 12.29).

O nome "Deus" é polissêmico na Bíblia. Aparece com referência ao Pai sozinho, como Deus verdadeiro e absoluto (Fp 2.11), em Jo 1.1: "...e o Verbo estava com Deus..."; com referência ao Filho, como sendo Deus absoluto, com toda a sua plenitude (I Jo 5.20; Cl 2.9; e na terceira parte de Jo 1.1: "...e o Verbo era Deus". Da mesma forma com relação ao Espírito Santo (At 5.3-4); e muitas vezes esse termo "Deus" se aplica à Trindade (I Co 15.28; Mc 12.32). O mesmo acontece com o tegragrama hwhy (YHWH) "YAHWEH", ou "SENHOR", conforme nossas versões do Velho Testamento. Refere-se ao Pai (Sl 110.1), ao Filho (Jr 23.5-6), ao Espírito Santo (II Sm 23.2-3), e à Trindade (Dt 6.4; Sl 83.18).

A Bíblia ensina que cada uma destas pessoas é Deus absoluto em toda a sua plenitude. Contudo não ensina um triteísmo, pois enfatiza a existência de um só Deus. A Trindade, portanto, é a união de três Pessoas distintas em uma só Divindade, e não em uma só Pessoa, pois a unidade de Deus é composta e não absoluta.

Os dissidentes do movimento de Ivo dos Santos Camargo, além de negarem a Trindade, recusam aceitar a autoridade do evangelho de Mateus. A Trindade está em toda a Bíblia e não meramente em Mateus. Nenhum cristão está autorizado a rejeitar certos livros da Bíblia pelas suas peculiaridades. O fato de Mateus ser o único a registrar a fórmula batismal não significa que o texto seja espúrio, pois cada livro da Bíblia sem as suas peculiaridades. Marcos foi o único registrou o moço desnudo que fugiu por ocasião de prisão de Jesus (Marcos 14.51, 52). Lucas foi o único que registrou a origem de João Batista, a infância de Jesus, a parábola do filho pródigo, as passagens do Rico e Lázaro e do Bom Samaritano. João foi o único que registrou o milagre de Caná da Galiléia, transformando água em vinho, a ressurreição de Lázaro, o lava pés etc. Isso, por si só, destrói completamente o interpretação das Testemunhas de Iehoshua.

Quanto à salvação pelas obras, convém salientar que a passagem de Mateus 25.34-36 não diz respeito à salvação. O texto fala do julgamento das nações. O divórcio não é peculiaridade de Mateus, Paulo também admitia o divórcio em certas circunstâncias (I Co 7.10-15). O nascimento virginal de Jesus é também confirmado em Lucas 1.34 "Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão?"
 

Conclusão

Ultimamente tem havido inúmeras inovações no meio do povo de Deus. Tanto fora da Igreja como no seio dela surgem as heresias. O apóstolo Paulo disse que Deus permite que isso aconteça para provar os fiéis (1 Co 11.19). É verdade que cada ser humano tem a liberdade pensamento e de expressão. Tem o direito de expressar seus pensamentos por mais exóticos que sejam. Causa-nos estranheza o fato de esses agentes dessas idéias excêntricas encontrarem adeptos, acharem quem acredite nessas invenções.

Os fundadores de seitas costumam dizer que receberam revelação direta de Deus. Geralmente essas revelações contradizem a Bíblia. Seus adeptos, muitas vezes, deixam a Bíblia para seguirem seus líderes. Isso aconteceu com Joseph Smith Jr, fundador do mormonismo; William Miller, depois Ellen Gould White, com o adventismo do sétimo dia; Charles Taze Russell, fundador das Testemunhas de Jeová; etc., e agora Ivo dos Santos Camargo, com as Testemunhas de Iehoshua.

Todo líder que procura impor uma inovação com base em suas supostas revelações, como doutrina básica de sua religião, deve ser rejeitado. A dona Valnice Milhomens resolveu defender a guarda do sábado porque, segundo ela, recebeu essa "iluminação" quando estava visitando Israel. Agora se insurge contra a ortodoxia cristã. Ainda que, no seu caso, não seja propriamente uma inovação, mas um retrocesso, pois os adventistas do sétimo dia já vem defendendo essa doutrina desde os dias da Sra. Ellen Gould White.

O nosso alerta às igrejas se encontra no apóstolo Paulo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (I Tm 4.16).

 

William Marrion Branham

Parte 1: Seu começo e chamado

 
NOTAS  Let us Reason Ministries 



Existem alguns homens que tem afetado a Igreja nestes tempos modernos de tal maneira que depois de aproximadamente 40 anos ministros ainda se modelam a eles, e falam sobre eles de forma quase idolátrica.  

Nos chamados “círculos de cura” [ramo pentecostal onde a ênfase são os milagres de cura] William Branham é sempre mencionado como possivelmente o maior. Pode-se dizer que Branham era a luz no começo do túnel do movimento pentecostal de cura e cruzadas de milagres. Não é nenhuma maravilha que Oral Roberts, Copeland, Hinn e muitos outros tem o seu ministério como inspiração.  


“Dois dos primeiros e mais influentes evangelistas de cura da segunda metade do século 20 foram William M. Branham e Oral Roberts”. (THE HEALING AND LATTER RAIN MOVEMENT Richard Riss A survey of 20th-CENTURY REVIVAL MOVEMENTS in North America).  

Branham era bem-vindo em muitas igrejas e pára-igrejas pentecostais como a Full Gospel Business Men's Fellowship [Comunhão do Evangelho Pleno de Homens de Negócios] que atingiu seu ápice de crescimento durante os anos 50. Em 1961 o editor de sua revista, chamada “Voice” disse: “a Bíblia diz que houve homens de Deus que foram profetas e videntes. Mas em todos os escritos sagrados nenhum deles teve um grande ministério como o de William Branham”.  (Discernment newsletter July/Aug 1998).  


Nesta primeira parte eu gostaria de mostrar o começo de sua vida, como ele recebeu seu “chamado” e o que este “chamado” atualmente faz. Muito pode ser dito de Branham em sua busca pela santidade e plenitude do Espírito na igreja. Há algumas coisas que podemos discernir neste tempo. A Palavra de Deus é o árbitro para aceitar ou rejeitar alguém que afirma não se importar com que tipo de sinais sobrenaturais toma partido. Há algumas coisas que devemos examinar cuidadosamente para compreender o que está ocorrendo e o que consequentemente influenciou este movimento.  


William Marrion Branham nasceu em 16 de abril de 1909 em uma fazenda próximo a Birksville nas montanhas do Kentucky. Sua mãe tinha 15 anos de idade e seu pai 18. Ele foi o primeiro de uma prole de nove filhos.  

Branham de acordo com o que disse sua mãe veio ao mundo acompanhado por um sinal sobrenatural. Ele nasceu pouco antes do amanhecer quando uma pequena janela foi aberta na casa e uma luz surgiu na abertura.  

Sua família era muito pobre. Seu pai era madeireiro e sua primeira casa era uma cabana com piso de chão. No dia de seu nascimento depois de ser lavado, ele foi colocado nos braços de sua mãe pela parteira que então abriu a janela. (Não havia vidros nas janelas). Com o amanhecer, alguns raios de sol entraram no recinto e um halo de luz brilhou sobre sua cabeça (My Life Story, p.21).  

“Esta luz apareceu imediatamente após seu nascimento acima da sua cabeça e de sua mãe. Este halo tem sido visto por milhares de pessoas desde que foi fotografado em 1950 em Houston, Texas. Tem circulado atualmente como prova da presença de Deus e de Sua aprovação em relação a este homem. Seus pais não iam a igreja e também se casaram sem serem membros de igreja e não eram religiosos de todo modo”. (Footsprints On The Sands Of Time”).  


Branham é honesto quando diz que “seu pai estava longe de ser uma pessoa religiosa. Ele era um típico rapaz das montanhas que bebia constantemente, todo o tempo” (My Life story).  

Portanto, seus pais não seguiam ao Senhor. Quando tinha aproximadamente 3 anos, ele se recorda de ter visto um pássaro em uma arvore, “me virei para ouvir, e o pássaro voou para longe e uma voz disse: você vai passar uma grande parte de sua vida próximo a uma cidade chamada New Albany [que era distante 3 milhas – ou 4,8 quilômetros de onde ele tinha nascido] (How the Angel came to me, and his commission, p.59).  

De acordo com suas próprias palavras: “a primeira coisa que eu posso me lembrar na vida é uma visão. Eu era dezoito meses mais velho...” (7 Consecutive Visions Concerning Endtime Events From 1933 to The End).  

É realmente incrível que ele possa se lembrar de coisas com um ano e meio de idade quando toda e qualquer criança sequer se lembra de coisas aos 3-5 anos de idade. Porque Deus daria a uma criança que não é crente tamanha visão panorâmica do fim dos tempos quando ela mal podia raciocinar ou até mesmo falar?  


“Uma vez, eu estava chorando e imediatamente eu ouvi algo fazendo barulho como um redemoinho. Bem, aquilo ficou terrivelmente quieto e eu olhei em redor e vi, um pequeno redemoinho, eu acredito que se você o visse chamaria de um pequeno ciclone. Eu estava debaixo de uma conhecida e grande árvore branca, ... e ouvi esse barulho. ...E eu estava a pouca distância dele, e saí de debaixo dos ramos daquela grande árvore, e oh, meu Deus! Aquilo fez um rodopio retumbante e eu me virei e vi na metade do caminho até essa árvore outro redemoinho, indo em direção aquela árvore e ficando ao redor balançando as suas folhas. ... Então eu fiquei observando, e aquilo não parava.  

Normalmente isto dura por um momento então se vai, mas aquilo já estava durando dois minutos ou mais. Bem, eu comecei a me mover em direção ao caminho de volta, me virei e olhei novamente e quando fiz isto, uma voz humana, audível como a minha disse: “Você nunca deve beber, fumar ou contaminar seu corpo, de maneira nenhuma. Haverá um trabalho para você fazer quando for mais velho”. Aquilo me aterrorizou de tal modo que pensei que fosse morrer! ... Eu larguei os baldes que trazia e fui correndo mais rápido que podia, gritando a plenos pulmões até chegar em casa...”.  

Bem, eu disse tudo isso a minha mãe e ela riu de mim. Eu estava histérico. Ela chamou um médico e ele disse: “bem, ele está um pouco nervoso, isto é tudo que posso dizer”. Então ela me colocou na cama. E desde esse dia, nunca mais passei perto daquela árvore novamente. Eu estava aterrorizado. Eu ia pelo outro lado no jardim, porque eu pensava que havia um homem nesta árvore e ele falaria comigo, com uma voz profunda. (William Branham, My Life Story (Edmonton: End Time Message Tabernacle pgs. 14-15). Quando ele tinha por volta de sete anos, o vento estava assobiando pelas árvores e uma voz veio do meio delas dizendo: “Nunca beba, fume ou manche seu corpo de qualquer modo, por que eu tenho uma grande obra para você quando for mais velho” (My life Story, p.24).  

Ascetismo é renunciar a coisas da carne, de qualquer vício. Os ascéticos podem adotar dietas ultra rigorosas, adotar severos regimes de vida e negar a si próprios todo tipo de conforto. Esta voz estava o mandando fazer justamente isto. Muitas seitas forçam a santidade e moralidade em seus adeptos. O único modo que temos para testar os espíritos é dividir corretamente a Palavra da Verdade.  

O que é interessante nisso tudo é que este anjo nunca falou a ele sobre o Evangelho. Ele diz: “Eu tenho uma grande obra”, não Deus, nem sequer menciona o Senhor Jesus Cristo. Esta voz não está apontando para Cristo, mas o mandando fazer algo que pode ser feito por qualquer religião.  


“Algum tempo atrás ele começou a ter uma tão grande fome por Deus, que foi até um velho abrigo de madeira e tentou orar. Subitamente apareceu uma luz na forma de cruz e uma voz falando a ele em um idioma que ele não pode entender. Ele disse: “Senhor, se é você, por favor, volte e fale novamente”. A luz reapareceu no abrigo três vezes. Então ele sabia que tinha se encontrado com Deus”.  

Uma cruz iluminada é muito conveniente. Interessante que cruzes iluminadas são mostradas por todo o mundo, entre todas as religiões e aderentes da nova era. É impossível que isto seja considerado um sinal de Deus, a menos que alguém deseje aceitar estátuas que choram também.  

“Ele sabia que alguma coisa tinha acontecido consigo e como orou uma segunda vez aquilo apareceu novamente – a LUZ na forma de uma cruz”.  

Em suas próprias palavras: “então pareceu para mim que tinha sido levantado um milhão de libras [ou 453.592 kg]de minha alma”.  

Algo o tomou e ele experimentou um sentimento esquisito que nunca havia sentido antes. Segundo ele disse o que sentiu era como chuva caindo sobre seu corpo. Ele então soube que Deus o havia perdoado de seus pecados e obatizado com o Espírito Santo. Isto parece contradizer outra história ocorrida em um hospital onde havia se convertido bem como não reconhecendo o batismo do Espírito que recebeu mais tarde dos unicistas pentecostais.(“Eles começaram a falar sobre o batismo do Espírito Santo e Jesus e eu não sabia sobre o que eles estavam falando”). (My life story p.35-40).  

Observe que não há evangelho proclamado tal como uma cruz iluminada em uma experiência. Branham foi convertido por volta dos anos 20 e casou-se com Hope Brumbach. Sua conversão foi o resultado de uma série de visões ocorridas durante e após um período de sua vida marcado por enfermidades (Acts of the Prophet, pp.40-43).  

Ele tornou-se então um pregador itinerante com uma igreja batista missionária. Ele afirmava que aquela voz de infância o seguiu pelo resto de sua vida e era a voz que controlava seu ministério de cura (descobrimos mais tarde que essa voz era um “anjo”). Branham tinha recebido duas revelações, a primeira ocorreu anos mais tarde em um rio e a segunda ao receber sua “comissão”.  

“Era 11 de junho de 1933, um verão quente, tarde de domingo. Quase 4000 pessoas tinham sido reunidas para testemunhar um batismo a ser conduzido pelo jovem Branham. Enquanto batizava convertidos no rio Ohio, aquela voz falou novamente: neste momento uma flamejante estrela veio descendo rodopiando dos céus com o som como de um vento impetuoso e foi ouvido por todos os presentes. Ela pairou acima do lado direito do profeta”.  

“Eu estava batizando no rio Ohio meus primeiros convertidos... e então um redemoinho veio dos céus e veio aquela luz, brilhando para baixo...  

E ficou suspensa à direita de onde eu estava. Uma voz saiu dessa luz dizendo: “como João o batista foi enviado para ser o precursor da primeira vinda de Cristo, você será o precursor da mensagem da segunda vinda de Cristo”.  Fiquei como morto. Eu então voltei para a margem e todas as pessoas que ali estavam... me perguntavam: “o que significa essa luz?”.  

Testemunhas disseram: “um grande grupo de pessoas de cor da igreja batista Gileade e da igreja Lone Star que estavam lá ao ouvirem o que ele disse ficaram atemorizadas” (William Branham, How the Angel Came to Me, and His Commission ( End Time Message Tabernacle) p. 18).  


No começo de seu ministério como um batista, ele teve contato com os pentecostais “Jesus Only” [Somente Jesus]. Esta seita rompeu com o tradicional movimento pentecostal negando a doutrina da Trindade. Ele participou de uma de suas convenções nacionais e foi convidado para pregar.  

Aqui ele conta como encontrou os “unicistas pentecostais”: “eu estava voltando do lago e vi carros que tinham dizeres “Jesus Only” em suas traseiras”. Ele os seguiu até uma igreja e se achou no meio dos pentecostais. Eles começaram a falar sobre o batismo do Espírito Santo e de Jesus e não se entendia nada do que eles estavam falando. Então eles começaram a falar em línguas. Eles chamaram todos os pregadores para a plataforma e ele estava entre os 200 e se introduziu no meio daqueles pregadores unicistas. Eles escolheram um homem negro de idade avançada para pregar e ele ficou impressionado com seu sermão sobre o céu. O espírito tomou o homem e ele pulava e se debatia sobre seus calcanhares e disse que ali não era um lugar suficiente para ele pregar.  

Ele ficou espantado: “se esse ancião fez isso tudo, o que faria se fosse comigo?” então ele começou a perguntar ao Senhor “ajude-me a conhecer tudo sobre isto”. No dia seguinte para sua surpresa e espanto, foi chamado para pregar e falar sobre Lucas 16 e o inferno; o povo ficou impressionado.  


Ele se aproximou dos reavivalistas e foi convidado a ir a um encontro deles no Texas. Ele foi para casa em êxtase falar disso para sua esposa. Ela respondeu: “eles não são santos, eles são meros agitadores”. Ele disse a ela o que tinha visto e ela respondeu que dissesse estas coisas a sua congregação. A mãe de sua esposa, a senhora Brumbach, uma batista, ficou consternada com a influência que ele estava recebendo e disse para: “não arrastar a minha filha para uma bobagem como essa!” Branham obedeceu por um tempo e disse refletindo sobre isto: “foi o pior engano que eu já cometi nesta vida”. (W.M. Branham, My life story, p.35-40).  


Branham inicialmente estava incomodado pelas muitas visitações e repetidamente pedia a Deus que as interrompesse. Por toda a sua vida ele tinha visto essas aparições e tinha transes sobre coisas que iriam acontecer. Isto o incomodava. Todos lhe diziam que isto era errado, que era coisa do diabo. Mas não importava o quanto ele orasse para que as visões parassem de vir, pois elas ainda vinham. Isso o aborrecia sobremodo e ele não tinha conhecimento do que as Escrituras falavam sobre isso.  

Ele se sentia como um prisioneiro, embora dissesse: “Eu amo o Senhor Jesus”. Tornando-se o que conhecemos hoje como deprimido, ele considerou fazer o que a voz dizia para ele não fazer.  Toda vez que tentava fumar ou beber ele ouvia o som peculiar do vento rodopiando e sentia a presença de um ser invisível. Ficando cada vez mais frustrado e nervoso ele tentou se afastar deste modo de vida, mas não conseguiu.  


A morte era uma constante em sua vida, o qual acreditava que era o resultado de sua desobediência. Um de seus irmãos, Edward, o segundo em idade, ficou muito doente e morreu. Ele dizia que cada vez que resistia a Deus antes de sua conversão, tragédias ou algum tipo de tristezas vinham a ele. Sua esposa tinha contraído uma infecção pulmonar e uma tempestade resultou na inundação do lugar onde seu pai morava e seus dois filhos tinham contraído pneumonia, sua esposa morrera um mês depois do aniversário de três anos de casamento.  

Angustiado pela morte da esposa, sua filha Sharon Rose seguiria o mesmo destino. Ajoelhado na beira da cama, ele orava: “Senhor, o que eu devo fazer? Eu não tenho pregado o Evangelho nas ruas? Não se ponha contra mim, Senhor. Eu nunca chamei as pessoas de “lixo”. Perdoe-me Senhor. Não leve minha filha”. (isto foi em referência aos unicistas pentecostais que os pais de sua esposa lhe disseram para ficar afastada).  

“Ele então disse que um grande lenço negro desceu sobre ele e então pode entender que Deus recusou sua oração” (Footprints on the Sands of Time).  

A esposa e a filha de Branham morreram em 1937 de meningite. Ele achava que isto tinha acontecido por não ter continuado em comunhão com os pentecostais e não ter feito a vontade de Deus (Acts of the Prophet, p. 47).  


Certamente o dom de Branham não floresceria em uma atmosfera Batista. O “anjo” o levou a outros lugares. A questão que vem a mente é que tipo de Deus (ou anjo) puniria outras pessoas que não estão envolvidas com a enganação.  

Podemos ver o efeito do que isto fez nele.  

Branham ficou tão desesperado que tentou o suicídio. Ele disse: “Senhor, eu não posso mais continuar, estou morrendo. Estou atormentado demais”. Levei a arma até a cabeça, apontei para minha cabeça ajoelhado naquele quarto escuro e disse: Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade”, apertei o gatilho mais forte que eu pude, mas a arma não disparou!”. E eu pensei, “Oh Deus, porque está me fazendo em pedaços? O que tenho feito? Você sequer me deixa morrer”. E eu joguei a arma ao chão, ela disparou e o tiro atravessou o quarto. E eu disse, "Deus, por que eu não posso morrer e me livrar disto? Eu não posso ir mais adiante. Você tem que fazer algo por mim”. (Footprints on the Sands of Time”).  


Ele não estava seguro do que aconteceria a seguir, mas pensava que dormiria e se acordaria no céu e se encontraria com sua esposa e filha, teria uma mansão e estaria convicto de que tudo estaria bem. E assim podemos traçar a sua volta para a fonte do engano pentecostal, para criar um enredo que multidões afirmam crer e ter experiências hoje.  

Branham é responsável por numerosas aberrações que tem levado milhares de pessoas para as mesmas obscuras experiências que ele teve.  

Por alguns anos após a morte de sua primeira esposa ele permaneceu só, mas sentiu que devia casar-se novamente. Ele conheceu Meda Broy, com quem se casaria aos 32 anos; ela tinha 22. Seu filho, Billy Paul tinha seis anos nesta ocasião. O ministério de cura de William M. Branham começou em 1946.  

No dia 7 de maio daquele ano, de acordo com o próprio Branham, um anjo o visitou e ele recebeu o seu “ofício”, de uma voz audível de um espírito desencarnado.  

Nesta época a voz apareceu a ele em forma corpórea e lhe concedeu a comissão para curar.  

Branham nessa época trabalhava como guarda.  


Eis como ele explicou sua experiência: “eu tinha vindo almoçar quando um amigo chegou e pediu para ir a Madison com ele naquela tarde... eu disse a ele que era impossível, pois tinha que fazer uma ronda, e enquanto caminhava ao redor da casa sobre a sombra de uma árvore, parecia que o topo dela havia de desprendido... alguma coisa tinha caído daquela árvore com um grande ímpeto... minha esposa saiu de casa amedrontada perguntando o que havia acontecido. Tentando me manter calmo eu me sentei e disse a ela que depois de todos esses vinte anos de ser cônscio destas estranhas coisas, havia chegado o momento de eu ter que descobrir toda a verdade. A crise tinha chegado! Eu disse a ela e ao meu filho adeus e os avisei que se eu não voltasse em alguns dias, provavelmente eu não voltaria mais... Ele foi a caverna que tinha visitado quando era garoto, “todos nós temos um lugar para ir quando estamos atormentados”. Eu fui a uma pequena caverna que as autoridades não tinham encontrado ainda e entrei nela. Eu fiquei lá por dois ou três dias. Atravessei com dificuldade um córrego subi uma montanha; e atravessando a vegetação das árvores entrei na caverna - (William Branham, “What Hearest Thou, Elijah?” April 12, 1959). Ao longo daquela noite, por volta de onze horas, eu desisti de orar e sentei-me quando observei uma luz que se aproximava, piscando no recinto. Pensando que alguém estava vindo com uma lanterna, olhei por uma abertura, mas não havia ninguém e quando me virei a luz tinha se espalhado pelo chão, ocupando todo o espaço. Assim sendo, eu sei que isto parece muito estranho para você, como o é para mim também. Como a luz se espalhou, eu fiquei excitado e me se sentei, mas olhei para cima e havia uma grande estrela suspensa. Ainda que não tivesse cinco pontos como uma estrela, olhando um pouco mais parecia como uma bola de fogo ou luz brilhando sobre o chão. Então escutei os passos de alguém cruzando o recinto de um lado para o outro, o qual me assustou novamente, [como se alguém estivesse vindo em direção a mim agora], vindo através da luz, eu vi os passos de um homem vindo em direção a mim, como naturalmente você caminharia em minha direção. Apareceu um homem que parecia ter duzentas libras de peso [ou 90,71 kg] vestindo um manto branco. Ele tinha uma face serena, sem barba, longos cabelos negros caindo sobre seus ombros, de uma tez bronzeada, com uma aparência muito agradável, e vinha se aproximando cada vez mais perto, seus olhos prendiam a atenção dos meus. Percebendo o quanto eu estava amedrontado, ele começou a falar: “não tenha medo, eu sou enviado do Deus Todo-Poderoso para dizer a você que sua singular existência e seu mal compreendido modo de vida foram indicativos de que Deus enviou você para receber um dom de cura divina para as pessoas do mundo. SE VOCÊ FOR SINCERO E PUDER PERSUADIR AS PESSOAS A ACREDITAREM EM VOCÊ, NADA RESISTIRÁ A SUA ORAÇÃO, NEM MESMO CÂNCER”. Ele me disse muitas coisas que eu não tenho espaço para registrar aqui, ele me disse que eu seria capaz de detectar doenças pelas vibrações na minha mão. Ele então foi embora, mas o vi muitas vezes desde então, ele apareceu a mim possivelmente uma ou duas vezes no espaço de seis meses e falou comigo novamente. Algumas vezes ele apareceu visivelmente na presença de outras pessoas. Eu não sabia quem ele era. Eu apenas sabia que ele era o mensageiro de Deus para mim” (William Branham “A Man Sent By God”).  


As histórias são difíceis de encaixar em uma sequência coerente e saber quando que ocorreram e dão a impressão de que as vezes há conflitos de como as vezes são ditas; algumas vezes é nos dito que ele era 2, 3 e 7 anos mais velho. Além disso, observe que a mensagem é para acreditar nele, não aponta para Deus ou para Sua Palavra.  

Isto é sutil, mas não deve ser omitido. Ele também foi enviado para operar cura divina, mas Jesus nunca enviou alguém para isto, Ele enviou homens para pregar o Evangelho. Onde está escrito que o requerimento para operar milagres é a sinceridade? Com todas as visitações ele ainda se amedrontava com quem ele deveria acreditar. Por quê? 

Mesmo que o anjo tenha dito “não tenha medo” um grande medo o tomava durante estas aparições.  


Também encontramos outras coisas que aconteciam durante seus testemunhos: “Eu pensava, “Ó Deus, porque você faz isto comigo?” Eu disse “Pai, você sabe que eu amo você. Você sabe que eu amo você! E eu-eu-eu [gaguejando]não quero ser possuído pelo demônio. Eu não quero que essas coisas aconteçam comigo”. Por favor Deus, nunca permita que estas coisas aconteçam, não mais”.  

E-e a direita de onde eu estava havia uma-uma luz no chão e pensei: bem, onde está isto? Bem, isto não poderia estar vindo...”. Olhei em redor. E estava sobre mim, era a mesma luz, a direita de onde eu estava, como se estivesse caindo. Circulando como um fogo, tipo uma esmeralda colorida. Olhei aquilo e pensei: “o que é isso?”Estava apavorado. Eu ouvi alguém vindo, [Branham imita alguém caminhando] apenas caminhando, e estava descalço. E eu vi os pés de um homem que vinha em minha direção. O recinto estava escuro, mas onde eu estava tudo brilhava. E quando Ele entrou no recinto, pude observá-lo com mais cuidado... ele tinha umas 200 libras [ou 90,71 kg]. Tinha as mãos vincadas como estas. Agora, eu tinha visto em um redemoinho, eu ouvi falar comigo, e parecia ser uma forma de luz, mas a primeira vez eu sempre via a imagem disto. Ele veio em direção a mim, muito perto, meus sinceros amigos, eu...eu... pensei que meu coração fosse parar...  

Causa me paralisa mesmo depois de centenas e centenas de visitações, quando Ele se aproxima de mim. Isto às vezes me faz até mesmo... desmaiar quase completamente, muitas vezes então fico tão fraco ao deixar a plataforma. Se eu ficar muito tempo, eu fico completamente esgotado. Eu o tenho comigo por horas, sem nem mesmo saber onde estou. E eu não posso explicar isto. ...  

Assim eu estava sentando lá e olhando para Ele.. Ele estava olhando para mim, da mesma maneira agradável de outras vezes. Mas Ele tinha uma voz profunda, e disse, “não tenha medo. Fui enviado do Deus Todo-poderoso”. E quando ele falou, percebi que aquela voz era a mesma voz que falou comigo quando eu era menino.  

Eu sabia que era ele. Então ele disse, "Seu nascimento singular e vida mal-compreendida foram para indicar que você irá por todo o mundo e orará pelas pessoas doentes”. E disse, "E embora o que eles têm... se você conseguir que as pessoas acreditem em você, e for sincero quando orar, nada resistirá as suas orações, nem mesmo câncer".  

E Ele disse, "Como ao profeta Moisés foram dados dois dons... sinais para provar o seu ministério, assim a você será dado dois também”.  

Ele disse, "Um deles será que você tomará a pessoa que você está rezando pela mão, com sua mão esquerda e a direita dela, e disse, "então ficará em silêncio, e haverá um efeito físico que acontecerá em seu corpo. Então você rezará. E se partir, a doença foi embora da pessoas. Se não partir, somente peça uma bênção e vá embora”. [foi dito: este sinal se manifestaria quando ele segurasse a mão de qualquer pessoa que tivesse alguma doença a mão ficaria inchada e teria diferentes nuances de cor através do que ele saberia os nomes das doenças. Se houvesse outras doenças além das que se conheciam, o Espírito o faria saber através de revelação qual era (em adição)].  

Ele disse: “e a próxima coisa será, se eles não ouvirem, eles ouvirão isto. Então acontecerá que você saberá o verdadeiro segredo de seu coração”. “Isto eles ouvirão”. Ele disse: “você nasceu neste mundo para um propósito”. ”(William Branham, How the Angel Came to Me, and His Commission (voice of God recordings) Jan.17, 1955 , pp. 73-75).  

Observe o medo e a reação em relação a este ser que concede tais poderes. Branham claramente identifica a voz como de um anjo em literalmente centenas de visitações. O que Paulo disse sobre um anjo com outro evangelho? Isto tudo soa muito similar com o começo do mormonismo. Observe que ele disse que estava paralisado exatamente como Joseph Smith disse que acontecera com ele quando viu um anjo de luz: “eu fui tomado por um poder que veio sobre mim...” ele estava pronto para entrar em desespero e se entregar a destruição... o poder de algum ser do mundo invisível que tinha tais extraordinários poderes que eu nunca tinha sentido antes... eu vi um pilar de luz exatamente em cima de minha cabeça” (Joseph Smiths History.1:16).  

Enquanto todas as similaridades não são encontradas nas histórias de Branham neste encontro em particular, sua experiências certamente tem paralelos com a de Joseph Smith. Ambos chegaram as mesmas conclusões, que a Igreja tinha apostatado e que nenhuma denominação era a correta, que Deus as tinha rejeitado. Isto fica claro nos escritos de Branham, que ele conversou e foi recebedor de poderes de um anjo de luz.  


No domingo seguinte, no primeiro desafio de Branham, uma mulher com câncer foi trazida a sua presença. Tal como o anjo dissera, ele teve uma visão e orou pela mulher. Ela então foi curada. Sua fama se espalhou por toda a parte (Acts of the Prophet, p. 80). Desta época em diante, o anjo acompanharia Branham dia e noite durante suas ministrações.  FONTE ICP

FONTE www.avivamentonosul.com