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introdução do antigo testamento n.2
introdução do antigo testamento n.2

 

 

                        Visão Panorâmica do Antigo Testamento  

 

 

Texto Áureo:

"Havendo DEUS antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós, falou-nos nestes últimos dias, pelo Filho." (Hb 1.1)

  1. A antiga revelação. No versículo primeiro, o escritor assevera que, “antigamente”, Deus falou “muitas vezes, e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas”. Moisés foi um profeta especial. No Salmo 103.7, lemos: “Fez notórios seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel”. Na galeria dos profetas, destacam-se Isaías, que recebeu a revelação do nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição do Messias; Jeremias, Ezequiel, Daniel, Joel, Malaquias, e outros, foram instrumentos da revelação, não só para Israel, mas para a Igreja e para o mundo. (Ver 1 Pe 1.12.)
  2. Deus falou de muitas maneiras (v.1b). Nas páginas do Antigo Testamento, vemos que Deus não falou de modo uniforme pelos profetas. A uns, como a Moisés, Ele falou direto, “cara a cara”; a outros, como Daniel, falou por sonhos; a Jonas, em voz audível, e por meio do vento, do mar e do peixe. Por esses meios, Deus se

revelou de modo progressivo, nas diversas dispensações, até que chegasse “...a posteridade, a quem a promessa tinha sido feita” (Gl 3.19), e a posteridade era Cristo.

  1. A última e definitiva revelação. Deus, “a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (v.1b). Essa afirmação é fundamental para a fé cristã. Primeiro, porque Deus falou. Segundo, porque nos falou “pelo Filho”. A revelação pelos profetas foi divina e progressiva. Eles, com convicção, diziam: “Assim diz o Senhor” (Êx 5.1; Is 7.7; Jr 2.5; Ez 3.11). A revelação pelo Filho, Jesus, é divina e superior, visto ser conclusiva e definitiva. Em Hebreus, vemos a melhor e mais perfeita comunicação do Altíssimo. Ele, nestes “últimos dias”, falou pelo seu próprio Filho, de modo completo, direto e definitivo (cf. Lc 21.33; Mc 13.31). Os ímpios não entenderam esta revelação: os espíritas dizem que o espiritismo é a “terceira revelação”, depois de Moisés e Cristo. Os adeptos da “Nova Era” dizem que virá a “Era de Aquários”, para substituir o Cristianismo. Com esse engodo, o Diabo engana os incrédulos, a fim de que sejam lançados no inferno (cf. Sl 9.17). Jesus é a última e definitiva revelação de Deus aos homens. Ele falou e está falado! “Cale-se diante dele toda a terra” (Hc 2.20). Nós cristãos, precisamos estar seguros, fundamentados na Palavra de Deus, para refutar toda e qualquer doutrina falsa, que apresente qualquer outra revelação divina.

Verdade Prática:

O Antigo Testamento é a primeira parte da revelação escrita de DEUS, que se completa com o Novo Testamento.

Rm 15.4 Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperan

ça.eitura Bíblica Em Classe: Jr 36.1,2,4,27,28,32

1 Sucedeu pois no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, que da parte do Senhor veio esta palavra a Jeremias, dizendo:

2 Toma o rolo dum livro, e escreve nele todas as palavras que te hei falado contra Israel, contra Judá e contra todas as nações, desde o dia em que eu te falei, desde os dias de Josias até o dia de hoje.4 Então Jeremias chamou a Baruque, filho de Nerias; e escreveu Baruque, no rolo dum livro, enquanto Jeremias lhas ditava, todas as palavras que o Senhor lhe havia falado.28 Toma ainda outro rolo, e escreve nele todas aquelas palavras que estavam no primeiro rolo, que Jeoiaquim, rei de Judá, queimou.32 Tomou, pois, Jeremias outro rolo, e o deu a Baruque, filho de Nerias, o escrivão, o qual escreveu nele, enquanto Jeremias ditava, todas as palavras do livro que Jeoiaquim, rei de Judá, tinha queimado no fogo; e ainda se lhes acrescentaram muitas palavras semelhantes.

Leitura Diária:

Segunda: 1 Pe 1.25 = A Escritura é a Matéria da Pregação do Evangelho

 mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que vos foi evangelizada.

A PALAVRA DO SENHOR PERMANECE PARA SEMPRE. A citação que Pedro faz de Is 40.8 indica que toda glória e realizações humanas, tais como a cultura, a ciência, a filosofia estão em constante mudança (cf. Sl 90.5-10; Tg 4.13-17), mas a Palavra de Deus permanece para sempre. Por isso, todos os projetos humanos e o pensamento do mundo atual precisam ser sempre julgados pela Bíblia, ao invés de a Bíblia ser julgada por eles. Aqueles que torcem a Palavra de Deus para conformá-la às tendências intelectuais e débeis padrões da sua geração, estão traindo a "palavra de Deus, viva e que permanece para sempre" (v. 23).

Terça: Sl 119.105 = É Luz Divina Para Alumiar O Nosso Caminho

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.

LÂMPADA PARA OS MEUS PÉS É A TUA PALAVRA. A Palavra de Deus contém os princípios espirituais que nos ajudarão a evitar tristezas, ciladas e tragédias causadas por decisões e escolhas erradas. Portanto, devemos ter em grande estima a sua sabedoria, e sermos fiéis aos seus preceitos em todas as circunstâncias da vida (vv. 106,112).

Quarta: 2 Pe 1.19 = Devemos Estar Sempre Atentos A Essa Palavra.

E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações;

MUI FIRME A PALAVRA DOS PROFETAS. Pedro contrasta as idéias humanistas com a Palavra de Deus (v. 16). Ele atesta a origem divina das Escrituras e afirma que toda a profecia teve sua origem em Deus, e não no ser humano (cf. v. 16). Assim, temos a certeza de que a mensagem de Deus é infalível (não é passível de conter erros ou enganos) e inerrante (livre de erros, falsificação ou logro). A infalibilidade e a inerrância da Bíblia são inseparáveis, porque a

inerrância é o resultado da infalibilidade da própria Palavra de Deus. As Escrituras, na sua totalidade, são verdadeiras e fidedignas em todos os seus ensinos (2 Sm 23.2; Jr 1.7-9; 1 Co 14.37)

Quinta: Jr 23.29 = Ela é Fogo Que Derrete e Martelo Que Esmiúça

Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?

Sexta: At 24.14 = A Escritura Crida Integralmente Pelo Apóstolo Paulo

Mas confesso-te isto: que, seguindo o caminho a que eles chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.

AQUELE CAMINHO. A salvação consumada por Cristo é chamada o Caminho (cf. 16.17; 19.9,23; 24.14,22). A palavra grega empregada aqui (hodos), denota caminho ou estrada. O crente do NT via a salvação em Cristo não somente como uma experiência a ser recebida, mas também como um caminho a ser trilhado com fé em Jesus e comunhão com Ele. Precisamos caminhar por aquela estrada até o fim para desfrutarmos a salvação final na era do porvir

24.14 CRENDO TUDO QUANTO ESTÁ ESCRITO. A fé que Paulo tinha nas Sagradas Escrituras como sendo inerrantes, infalíveis e fidedignas em todas as coisas, contrasta fortemente com muitos ensinadores religiosos destes últimos dias, que dizem crer em apenas algumas coisas escritas na Lei e nos Profetas. Aqueles que têm o espírito e a mente de Cristo (Mt 5.18) e dos apóstolos (v. 14; 2 Tm 3.16), crerão em tudo quanto está escrito na Palavra de Deus. Aqueles que não têm as condições acima, não concordarão com essas palavras do grande apóstolo.

Sábado: Lc 4.17-21 = A Escritura Usada Pelo Senhor JESUS.

17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito:18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor.20 E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos.

O ESPÍRITO... SOBRE MIM. O ESPÍRITO SANTO é o poder para fazer milagres. ME UNGIU. Aqui, Jesus explica o propósito do seu ministério ungido pelo Espírito Santo. (1) É para pregar o evangelho aos pobres, aos necessitados, aos aflitos, aos humildes, aos abatidos de espírito, aos quebrantados de coração e aos que temem a sua Palavra (cf. Is 61.1-3 nota; 66.2 nota). (2) É para curar os aflitos e oprimidos. Essa cura envolve a pessoa inteira, tanto física quanto espiritual. (3) É abrir os olhos espirituais dos que foram cegados pelo mundo e por Satanás, para agora verem a verdade das boas-novas de Deus (cf. Jo 9.39). (4) É para proclamar o tempo da verdadeira liberdade e salvação do domínio de Satanás, do pecado, do medo e da culpa (cf. Jo 8.36; At 26.18). Todos os que são cheios do Espírito Santo devem participar do ministério de Jesus, da maneira descrita acima. Para fazermos assim, precisamos estar profundamente conscientes da extrema necessidade e miséria da raça humana, resultante do pecado e do poder

de Satanás uma condição de escravidão do mal, desolação, cegueira espiritual e males físicos.

Objetivos:

1- Identificar Os Escritores Do Cânon Sagrado = Profetas, Sacerdotes, Sábios e Reis. 2- Descrever O Material Usado Na Produção Do Antigo Testamento = Papiro e pergaminho 3- Citar As Divisões Do Antigo Testamento = Lei, livros Históricos, livros Poéticos, Os Livros Proféticos

 

Comentários:

Introdução:

I- A Produção Dos Livros Do Antigo Testamento:

1- Fontes Da Revelação:

Jr 18.18 Então, disseram: Vinde, maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.

DEUS usou diversas pessoas, umas de muita influência, outras desconhecidas, mas todas essas pessoas tinham algo em comum: O ESPÍRITO SANTO estava neles e controlava-os para que escrevessem somente aquilo que DEUS queria que escrevessem, embora usassem sua linguagem do dia a dia.

2- Como Os Livros Foram Produzidos:

Alguns sob a orientação expressa de DEUs, outros sob Inspiração divina, outros para se defenderem, outros para fazerem favor a alguém que não podia escrever, enfim todos cumpriam um propósito de DEUS: Escreverem aquilo que hoje se tornou o livro mais lido e amado no mundo inteiro.

Dt 31-24.26 E aconteceu que, acabando Moisés de escrever as palavras desta Lei num livro, até de todo as

acabar, deu ordem Moisés aos levitas que levavam a arca do concerto do SENHOR, dizendo: Tomai este livro da Lei e ponde-o ao lado da arca do concerto do SENHOR, vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti.

Js 24.26 E Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pedra e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do SENHOR.

Jr 36.2 Toma ao rolo de um livro e escreve nele todas as palavras que te tenho falado sobre Israel, e sobre

Judá, e sobre todas as nações, desde o dia em que eu te falei a ti, desde os dias de Josias até hoje.

ESCREVE NELE TODAS AS PALAVRAS. Esta é a primeira vez que as profecias de Jeremias foram compiladas num livro. Inicialmente, as profecias eram escritas para serem lidas em voz alta diante do povo. A vontade de Deus era que a nação de Judá correspondesse à Palavra escrita pela renúncia a seus maus caminhos e recebimento do perdão, e assim evitasse o juízo divino por causa da sua iniqüidade (vv. 3,6,7).

Et 2.23 - E inquiriu-se o negócio, e se descobriu; e ambos foram enforcados numa forca. Isso foi escrito no livro das crônicas perante o rei.

3- A Inspiração Do Antigo Testamento:

***É chamado plenário – verbal porque:

  1. a) É pleno, alcançando todas as partes da Bíblia.
  2. b) É verbal, alcançando as próprias palavras em que a Bíblia é redigida nas línguas originais.

***As idéias verbalizadas são dados pelo Espírito Santo.

  1. a) Os autores humanos escreveram o que o espírito quis nos transmitir. II Pd 1:21.
  2. b) O Espírito respeitou a realidade dos autores (cultura, vocabulário, estilo, etc.) ajudando-os somente a verbalizar a revelação em termos da época de cada autor.
  3. c) O Espírito guardou os autores de erro ao mesmo tempo em que permitiu–os usarem expressões individuais.

***Há, portanto, algumas passagens em que o Texto Sagrado trata de problemas puramente culturais da época.

***Os autores do N.T. são levados pelo Espírito a usar o A.T. e até modificar citações dele para esclarecer a última e perfeita revelação em Jesus Cristo.

***Logo, a Bíblia é ao mesmo tempo divino em sua origem e humana em sua apresentação.

***Concluímos que a Bíblia é verdadeiramente a palavra de Deus e que é inspirada por Deus em todos os seus 66 Livros e 1.189 capítulos, 31.173 versículos.

2 Tm 3.16 “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;”

 

II- Material De Escrita Da Época:

1- Papiro:O papiro data de 3.700 A.C. e foi o suporte de escrita de uso corrente até os primeiros séculos da era cristã, em toda a Europa, regiões asiáticas e, naturalmente, África, de onde se originou. O papiro era sobremaneira valorizado e apreciado entre os romanos, que o chamavam papel-augusto. Era produzido por uma planta do mesmo nome Cyperus Papyrus, nativa nas margens do Nilo.

2- Pergaminho:

Além da escrita em vegetal, surgiu também aquela registrada sobre couro ou pele de animal: o pergaminho. Tão flexível quanto o papiro, o pergaminho era, no entanto, muito mais resistente, sobretudo ao ataque de insetos e à umidade. Além disso, podia ser apagado e, sobretudo, pela consistência da pele, podia ser disposto em superfícies retangulares ou quadradas, formando páginas. O passo seguinte foi a costura dessas páginas em cadernos com todas as características externas que hoje encontramos nos livros. O termo codex ou códice refere-se a esse tipo de livro manuscrito. Surgiu a partir daí a numeração das páginas, para o caso de extravio de alguma folha, algo que não ocorria com os rolos de papiro. Muitos desses trabalhos eram artisticamente ornamentados com gravuras, miniaturas e desenhos feitos com tintas e pó de ouro. Viravam assim autênticas peças de arte. As encadernações em couro completavam o valor quase de relíquia desses livros.   

 

III- A Escritura Do Antigo Testamento:

1- Livros Do Antigo Testamento:

  1. a) Lei:

Gênesis - Como a palavra bem indica, é o livro dos princípios: do céu e da terra, das ilhas e dos mares, dos animais e do homem. Com Abraão, temos o começo de uma raça, um povo, uma revelação divina particular, e finalmente uma igreja.

Êxodo - Relata o povo de Deus escravizado no Egito e a grande libertação divina, usando a instrumentalidade de Moisés.

Levítico - Leis acerca de moralidade, limpeza, alimento, sacrifícios, etc.

Números - Relata a peregrinação de Israel, quarenta anos pelo deserto.

Deuteronômio - Repetição das leis.

  1. b) livros Históricos:

Josué - Trata da conquista de Canaã. O milagre da passagem do rio Jordão, a queda das muralhas de Jericó, a vitória sobre as sete nações Cananéias, a divisão da terra prometida e, finalmente, a morte de Josué com cento e dez anos.

Juízes - Várias libertações através dos quinze juízes.

Rute - A linda história de Rute, uma ascendente de Davi e de Jesus Cristo.

I e II Samuel - Relatam a história de Samuel, da implantação da monarquia, sendo Saul o primeiro rei ungido por Samuel. Samuel como o último juiz e a história de Davi.I e II Reis - Relatam a edificação do Templo de Jerusalém, a divisão do reino. Ministério de Elias e Eliseu. Ainda em II Reis está relatado o cativeiro do Reino do Norte pelos exércitos assírios, e do Sul com o poderio Caldeu de Nabucodonosor.

I e II Crônicas - Registram os reinados de Davi, Salomão e dos reis de Judá até a época do cativeiro babilônico.Esdras - Relata o retorno de Judá do cativeiro babilônico com Zorobabel e a reconstrução do templo de Jerusalém.

Neemias - Relata historia da reedificação das muralhas de Jerusalém.

Ester - Relata a libertação dos judeus por Ester e o estabelecimento da festa de Purim.

  1. c) livros Poéticos:

Jó - Sofrimento, paciência e libertação de Jó.

Salmos - Cânticos espirituais, proclamações, poemas e orações.

Provérbios - Dissertações sobre sabedoria, temperança, justiça, etc.

Eclesiastes - Reflexões sobre a vida, deveres e obrigações perante Deus.

Cântico dos cânticos - Descreve o amor de Salomão pela jovem sulamita.

  1. d) Os Livros Proféticos:

Profetas Maiores, cinco livros:

Isaías - Muitas profecias messiânicas, é considerado o profeta da redenção. O livro contém maldições pronunciadas sobre as nações pecadoras.

Jeremias - Tem por tema a reincidência, o cativeiro e a restauração dos judeus. Jeremias é considerado o profeta chorão.

Lamentações - Clamores de Jeremias, lamentando as aflições de Israel.

Ezequiel - Um livro que contém muitas metáforas para descrever a condição, exaltação e a glória futura do povo de Deus.

Daniel - Visões apocalípticas.

Profetas Menores, doze livros:

Oséias - Relata a apostasia de Israel caracterizada como adultério espiritual. Contém muitas metáforas que descrevem os pecados do povo.

Joel - Descreve o arrependimento de Judá e as bênçãos. "O dia do Senhor" é enfatizado como um dia de juízo e também de benção.

Amós - Através de visões o profeta reformador denuncia o egoísmo e o pecado.

Obadias - A condenação de Edom e a libertação de Israel.

Jonas - Relata a história de Jonas, o missionário que relutou para levar a mensagem de Deus à cidade de Nínive. O mais bem sucedido dentre os profetas. Um dos profetas que pregou o arrependimento do povo. O povo arrependeu-se e o profeta ficou triste e desejou a morte.

Miquéias - Condição moral de Israel e Judá. Também prediz o estabelecimento do reino messiânico.

Naum - A destruição de Nínive e libertação de Judá da opressão Assíria.

Habacuque - O grande questionamento do profeta a Deus. Como pode Deus justo permitir que uma nação pecadora oprima Israel. Contém uma das mais belas orações da Bíblia.

Sofonias - Ameaças e visão da gloria futura de Israel.

Ageu - Repreende o povo por negligenciar a construção do segundo templo e promete a volta da gloria de Deus.

Zacarias - Através de visões, profetiza o triunfo final do reino de Deus. Ageu ajudou a animar os judeus a reconstruírem o templo. Foi contemporâneo de Ageu.

Malaquias - Descrições que mostram a necessidade de reformas antes da vinda do Messias.

2- Línguas Originais:

2.1- Hebraico em sua maioria com algumas expressões idiomáticas, ou seja, expressões advindas do tempo do cativeiro, quando o povo hebreu esteve morando em outros países.   Alfabeto hebraico - O hebraico primitivo surgiu por volta de 1.000 a.C. Era a escrita original do Velho Testamento, usada pelos antigos hebreus na Palestina. Após 500 a.C, foi substituído aos poucos pelo aramaico e acabou desaparecendo. Restaram poucas inscrições nesse alfabeto, que tinha 22 letras, todas consoantes, e era escrito da direita para a esquerda. O hebraico clássico desenvolveu-se como forma distinta do hebraico primitivo por volta de II a.C., tornando-se a escrita padrão no século I. Também com 22 consoantes, escrito da direita para a esquerda, era utilizado em textos impressos e formais. Os pergaminhos do Mar Morto, descobertos em 1947, é um exemplo desse alfabeto, do qual se originou o hebraico moderno utilizado hoje nos textos impressos. A escrita manuscrita moderna é mais recente.

Inscrições no Tanque de Siloé

2.2-Aramaico (Localização na Bíblia = Ed 4.8-6.18; 7.12-26; Jr 10.11 e Dn 2.4-7.28).Aramaico é um grupo quase que totalmente extinto de dialetos semíticos originários do hebraico, com o qual se assemelham muito. Sua semelhança estende-se ao alfabeto escrito, que parece um tipo de hebraico e também se escreve da direita para a esquerda. Em certo ponto do tempo, o aramaico era a língua falada na Mesopotâmia e em todo o Oriente Médio, funcionando na sociedade mais ou menos como o Inglês atualmente.O Aramaico foi o primeiro idioma falado da sociedade na Era talmúdica, assim, o Talmude é escrito em Aramaico, embora transliterado para o alfabeto hebraico da direita para a esquerda.

3- Divisão Em Capítulos:A

 Bíblia

 toda con-

tém 1.189

capítulos, 929 no

Antigo Testamento

e 260 no Novo. A divisão

 da Bíblia em capítulos foi feita

 em 1250 d.c., por Hugo de Sanoto-Caro,

abade dominicano e estudioso das escrituras.

Estes capítulos estão divididos em 31.173 versículos,

sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento  e 7.959 no novo.

A divisão do Antigo Testamento em versículos  foi feita em 1.445  Pelo rabi

Mardoqueu Natã, e a do  Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. Os 66 livros da Bíblia não se acham agrupados pela ordem cronológica, e sim de acordo com o assunto a que pertencem. Segundo a tradição, Jó é o livro mais  antigo da Bíblia, tendo a sua autoria atribuída a Moisés.

IV- A Mensagem Do Antigo Testamento:1- Como Os Primeiros Cristãos Viam o Antigo Testamento:Como palavra inspirada por DEUS, contendo a verdade sobre o salvador JESUS CRISTO, esta palavra era pregada em toda a parte pelos apóstolos e por todos os pregadores que JESUS chamou.

2 Tm 3.16 TODA ESCRITURA DIVINAMENTE INSPIRADA.

At 17.11 EXAMINANDO CADA DIA NAS ESCRITURAS. O exemplo dos crentes bereanos serve de modelo para todos quantos ouvem os pregadores e ensinadores expondo as Escrituras. Nenhuma interpretação ou doutrina deve ser aceita sem exame. Pelo contrário, tudo deve ser examinado cuidadosamente mediante o estudo pessoal das Escrituras. A palavra traduzida examinar (gr. anakrino) significa peneirar para cima e para baixo; fazer um exame cuidadoso e exato . A pregação bíblica deve levar os ouvintes a se tornarem estudantes da Bíblia. A veracidade de toda doutrina deve ser averiguada de conformidade com a Palavra de Deus (ver Ef 2.20).

At 24.14 CRENDO TUDO QUANTO ESTÁ ESCRITO. A fé que Paulo tinha nas Sagradas Escrituras como sendo inerrantes, infalíveis e fidedignas em todas as coisas, contrasta fortemente com muitos ensinadores religiosos destes últimos dias, que dizem crer em apenas algumas coisas escritas na Lei e nos Profetas. Aqueles que têm o espírito e a mente de Cristo (Mt 5.18) e dos apóstolos (v. 14; 2 Tm 3.16), crerão em tudo quanto está escrito na Palavra de Deus. Aqueles que não têm as condições acima, não concordarão com essas palavras do grande apóstolo.

2- O Cumprimento Do Antigo Testamento Em JESUS:Jo 5.39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.Lc 22.27porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.Lc 18.31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.Lc 22.37 porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.Jo 12.16 Os seus discípulos, porém, não entenderam isso no princípio; mas, quando Jesus foi glorificado, então, se lembraram de que isso estava escrito dele e que isso lhe fizeram.

Conclusão:

Lc 4.16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava

escrito:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,19 a apregoar 5liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em 5liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.20 E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.21 Então, começou a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.Somente um louco desprezaria os escritos do Antigo Testamento, bem como diria que não é a pura e infalível Palavra de DEUS. O próprio JESUS testificou e ratificou o Antigo Testamento como sendo a Palavra de DEUS com cabal cumprimento Nele mesmo. 

                A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS

2Tm 3.16,17 “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para

instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.”O termo “Escritura”, conforme se encontra em 2Tm 3.16, refere-se principalmente aos escritos do AT (3.15). Há evidências, porém, de que escritos do NT já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do

período em que Paulo escreveu 2Tm (1Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT quanto do NT, i.e., a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de Deus para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de Deus para todas as pessoas.

(1) Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus. A palavra “inspirada” (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa “Deus”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por Deus”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível.

Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com as Escrituras no Sl 119).

(2) Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de Deus (ver Dt 18.18; 2Sm 23.2). Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “Assim diz o Senhor”.

(3) Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do restante do NT), da parte do Espírito Santo

através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).

(4) Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade

divina.

(5) Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu Espírito, Deus, sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16; 2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13 notas).

(6) A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em Cristo (Mt 4.4; Jo 6.63; 2Tm 3.15; 1Pe 2.2).

(7) As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas.

(8) Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver Dt 13.3).

(9) As Sagradas Escrituras como a Palavra de Deus devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2Tm 3.15,16; ver Êx 20.3 nota). Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo 8.31,32, 37).

(10) Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1Co 2.12).

(11) Devemos nos firmar na inspirada Palavra de Deus para vencer o poder do pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mt 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21).

(12) Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de Deus para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (ver Fp 1.16; 2Tm 1.13,14 notas; 2.2; Jd 3). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (ver Dt 4.2 nota; Ap 22.19 nota).

(13) Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de

pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema: (a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa própria

compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

                                       A PALAVRA DE DEUS

Is 55.10,11 “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra e

a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha

boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei.”

A NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS. A expressão “a palavra de Deus” (também “a palavra do Senhor”, ou simplesmente “a palavra”) possui várias aplicações na Bíblia.

(1) Obviamente, refere-se, em primeiro lugar, a tudo quanto Deus tem falado diretamente. Quando Deus falou a Adão e Eva (e.g., Gn 2.16,17; Gn 3.9-19), o que Ele lhes disse era, de fato, a palavra de Deus. De modo semelhante, Ele se dirigiu a Abraão (e.g., Gn 12.1-3), a Isaque (e.g., Gn 26.1-5), a Jacó (e.g., Gn 28.13-15) e a Moisés (e.g., Êx 3–4).

Deus também falou à totalidade da nação de Israel, no monte Sinai, ao proclamar-lhe os dez mandamentos (ver Êx 20.1-19). As palavras que os israelitas ouviram eram palavras de Deus.

(2) Além da fala direta, Deus ainda falou através dos profetas. Quando eles se dirigiam ao povo de Deus, assim introduziam as suas declarações: “Assim diz o Senhor”, ou “Veio a mim a palavra do Senhor”. Quando, portanto, os israelitas ouviam as palavras do profeta, ouviam, na verdade, a palavra de Deus.

(3) A mesma coisa pode ser dita a respeito do que os apóstolos falaram no NT. Embora não introduzissem suas palavras com a expressão “assim diz o Senhor”, o que falavam e proclamavam era, verdadeiramente, a palavra

de Deus. O sermão de Paulo ao povo de Antioquia da Pisídia (At 13.14-41), por exemplo, criou tamanha comoção que, “no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus” (At 13.44). O próprio Paulo assegurou aos tessalonicenses que, “havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus” (1Ts 2.13; cf. At 8.25).

(4) Além disso, tudo quanto Jesus falava era palavra de Deus, pois Ele, antes de tudo, é Deus (Jo 1.1,18; 10.30; 1Jo 5.20). Lucas, escritor do terceiro evangelho, declara explicitamente que, quando as pessoas ouviam a Jesus, ouviam na verdade a palavra de Deus (Lc 5.1). Note como, em contraste com os profetas do AT, Jesus introduzia seus ditos: Eu “vos digo...” (e.g., Mt 5.18,20,22,23,32,39; 11.22,24; Mc 9.1; 10.15; Lc 10.12; 12.4; Jo 5.19; 6.26; 8.34). Noutras palavras, Ele tinha dentro de si mesmo a autoridade divina para falar a palavra de Deus. É tão importante ouvir as palavras de Jesus, pois “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação” (Jo 5.24). Jesus, na realidade, está tão estreitamente identificado com a palavra de Deus que é chamado “o Verbo” [“a Palavra”] (Jo 1.1,14; 1Jo 1.1; Ap 19.13-16; ver Jo 1.1).

(5) A palavra de Deus é o registro do que os profetas, apóstolos e Jesus falaram, i.e., a própria Bíblia. No NT, quer um escritor usasse a expressão “Moisés disse”, “Davi disse”, “o Espírito Santo diz”, ou “Deus diz”, nenhuma

diferença fazia (ver At 3.22; Rm 10.5,19; Hb 3.7; 4.7); pois o que estava escrito na Bíblia era, sem dúvida alguma, a palavra de Deus.

(6) Mesmo não estando no mesmo nível das Escrituras, a proclamação feita pelos autênticos pregadores ou profetas, na igreja de hoje, pode ser chamada a palavra de Deus. (a) Pedro indicou que, a palavra que seus leitores recebiam mediante a pregação, era palavra de Deus (1Pe 1.25), e Paulo mandou Timóteo “pregar a Palavra” (2Tm 4.2). A pregação, porém, não pode existir independentemente da Palavra de Deus. Na realidade, o teste para se determinar se a palavra de Deus está sendo proclamada num sermão, ou mensagem, é se ela corresponde exatamente à Palavra de Deus escrita. (b) O que se diz de uma pessoa que recebe uma profecia, ou revelação, no âmbito do culto de adoração (1Co 14.26-32)? Ela está recebendo, ou não, a palavra de Deus? A resposta é um “sim”. Paulo assevera que semelhantes mensagens estão sujeitas à avaliação por outros profetas. Todavia, há a possibilidade de tais profecias não serem palavra de Deus (ver 1Co 14.29). É somente em sentido secundário que os profetas, hoje, falam sob a inspiração do Espírito Santo; sua revelação jamais deve ser elevada à categoria da inerrância (ver 1Co 14.31).

O PODER DA PALAVRA DE DEUS. A palavra de Deus permanece firme nos céus (Sl 119.89; Is 40.8; 1Pe 1.24,25). Não é, porém, estática; é dinâmica e poderosa (cf. Hb 4.12), pois realiza grandes coisas (55.11).

(1) A palavra de Deus é criadora. Segundo a narrativa da criação, as coisas vieram a existir à medida que Deus falava a sua palavra (e.g., Gn 1.3,4,6,7,9). Tal fato é resumido pelo salmista: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os

céus” (Sl 33.6, 9); e pelo escritor aos Hebreus: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados” (Hb 11.3; cf. 2Pe 3.5). De conformidade com João, a Palavra que Deus usou para criar todas as coisas foi Jesus Cristo (Jo 1.1-3).

(2) A palavra de Deus sustenta a criação. Nas palavras do escritor aos Hebreus, Deus sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3; ver também Sl 147.15-18). Assim como a palavra criadora, essa palavra relaciona-se com Jesus Cristo segundo Paulo insiste: “todas as coisas subsistem por ele [Jesus]” (Cl 1.17).

(3) A palavra de Deus tem o poder de outorgar vida nova. Pedro testifica que nascemos de novo “pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre” (1Pe 1.23; cf. 2 Tm 3.15; Tg 1.18). É por essa razão que o próprio Jesus é

chamado o Verbo da vida (1Jo 1.1).

(4) A palavra de Deus também libera graça, poder e revelação, por meio dos quais os crentes crescem na fé e na sua dedicação a Jesus Cristo. Isaías emprega um expressivo quadro verbal: assim como a água proveniente do céu

faz as coisas crescerem, assim a palavra que sai da boca de Deus nos leva a crescer espiritualmente (55.10,11). Pedro ecoa o mesmo pensamento ao escrever que, ao bebermos do leite puro da palavra de Deus, crescemos em nossa salvação (1Pe 2.2).

(5) A palavra de Deus é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; cf.Ap 19.13-15). Jesus derrotou Satanás, pois fazia uso da Palavra de Deus: “Está escrito” (i.e., “consta como a Palavra infalível de Deus”; cf. Lc 4.1-11; ver Mt 4.1-11).

(6) Finalmente, a palavra de Deus tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT e os apóstolos do NT freqüentemente

pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio Jesus assegurou que a sua palavra condenará os que o rejeitarem (Jo 12.48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de Deus julga “os pensamentos e intenções do coração” (ver Hb 4.12). Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a palavra de Deus,

acabarão por experimentá-la como palavra de condenação.

NOSSA ATITUDE ANTE A PALAVRA DE DEUS. A Bíblia descreve, em linguagem clara e inconfundível, como devemos proceder quanto a palavra de Deus em suas diferentes expressões. Devemos ansiar por ouvi-la (1.10;

Jr 7.1,2; At 17.11) e procurar compreendê-la (Mt 13.23). Devemos louvar, no Senhor, a palavra de Deus (Sl 56.4,10), amá-la (Sl 119.47,113), e dela fazer a nossa alegria e deleite (Sl 119.16,47). Devemos aceitar o que a palavra de Deus diz (Mc 4.20; At 2.41; 1Ts 2.13), ocultá-la nas profundezas de nosso coração (Sl 119.11), confiar nela (Sl 119.42),

e colocar a nossa esperança em suas promessas (Sl 119.74,81,114; 130.5). Acima de tudo, devemos obedecer ao que ela ordena (Sl 119.17,67; Tg 1.22-24) e viver de acordo com seus ditames (Sl 119.9). Deus conclama os que ministram a palavra (cf. 1Tm 5.17) a manejá-la corretamente (2Tm 2.15), e a pregá-la fielmente (2Tm 4.2). Todos os crentes são convocados a proclamarem a palavra de Deus por onde quer que forem (At 8.4).

fonte www.avivamentonosul.blogspot.com